quarta-feira, 29 de maio de 2013

I.071.Indulto - Adelino Moreira

Para quem vive amargurado E a solidão persiste em torturar Qualquer amigo é grande amigo Qualquer amigo é grande amigo Qualquer taberna, qualquer taberna é Um lar Qualquer bebida serve para esquecer Um infeliz amor que se foi, que se foi no alvorecer É náu sem rumo no mar da vida Num oceano de bebida. Assim sou eu na minha dor imensa Esperançoso na minha doida crença Que ela um dia vendo a minha dor Traga o indulto para o meu erro de amor.

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