quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

H.063.Homem Bomba - Jorge Mautner/Caetano Veloso

Lá vem o homem bomba Que não tem medo algum Porque daqui a pouco Vai virar egun Mas até lá, mata um, mata dois Mata mais de um bilhão Não vai deixar sobrar nenhum Mas eu sou contra essa ideologia da agonia Sou a favor do investimento Pra acabar com a pobreza Sou pelo estudo e trabalho em harmonia O amor e o Cristo Redentor Poesia na Democracia

H.062.História de Amor - Lula Barbosa/Pedro Barezzi

As histórias de amor São às vezes parecidas Mas história de amor igual à nossa Não são muitas nessa vida Quase sempre eu me vejo Contemplando o nosso amor De sorrisos e alegrias Iluminado, encantador Você sempre planejando Nossa casa, nosso canto A doçura dos seus beijos Pra brindar o nossa encontro E vivemos tudo isso Na temperatura certa O calor dos nossos braços Nosso coração aperta Nosso amor é tão bonito Sentimento tão profundo Temos todas as estrelas Iluminando o nosso mundo É assim meu amor por você Meu bem-querer, como eu amo você É assim meu amor por você Meu bem-querer, como eu amo você

H.061.Hino dos Malucos - Rita Lee/Roberto de Carvalho

Nós os malucos vamos lutar Pra nesse estado continuar Nunca sensatos nem condizentes Mas parecemos supercontentes Nossos neurônios são esquisitos Por isso estamos sempre aflitos Vamos incertos pelo caminho Nos comportando estranhos no ninho Quando a solução se encontra, um maluco é do contra Mas se vai pro lado errado, um maluco vai do lado Malucos, a nossa vida é dar bandeira ligado a luz da cabeceira, se a água pinga na torneira . Malucos, a nossa luta é abstrata já que afundamos a fragata, mas temos medo de barata Nós, os malucos temos um lema Tudo na vida é um problema Mas nunca tente nos acalmar Pois um maluco pode surtar Os nossos planos são absurdos Tipo gritar no ouvido dos surdos Mas todo mundo é genial Nunca é descrito como um normal Quando o papo s esgota, um maluco poliglota Mas, se todo mundo grita, um maluco se irrita Malucos, somos iguais na diferença e todos temos uma crença: seguir a lei jamais compensa Malucos, somos a mola desse mundo mas nunca iremos muito a fundo nesse dilema tão profundo.

H.060.Hoje eu Tô Sozinha - Ana Carolina

Hoje eu tô sozinha E não aceito conselho Vou pintar minhas unhas e meu cabelo de vermelho Hoje eu tô sozinha Não sei se me levo ou me acompanho Mas é que se eu perder, eu perco sozinha Mas é que se eu ganhar Aí é só eu que ganho Hoje eu não vou falar mal nem bem de ninguém Hoje eu não vou falar bem nem mal de ninguém Logo agora que eu parei Parei de te esperar De enfeitar nosso barraco De pendurar meus enfeites De fazer o café fraco Parei de pegar o carro correndo De ligar só pra você De entender sua família e te compreender Hoje eu tô sozinha e tudo parece maior Mas é melhor ficar sozinha que é pra não ficar pior

H.059.Há Muito Tempo Atrás - Sammy Cahn Vs: Paulo Miranda

Encheste a minha boca Com teus beijos sensuais Há muito tempo atrás! Vivo a sonhar Que tu um dia voltarás... Há muito tempo atrás... De amores mil Tiveste a vida iluminada E eu sozinho vou Por minha estrada! Um beijo - nada mais Faria tudo como foi Há muito tempo atrás!

H.058.Horas Iguais - José Maria de Abreu/Francisco Matoso

Meu coração bate sempre Apressado, com calor. . . Como um relógio marcando Os momentos de um grande amor... Eu acertei meu relógio pelo teu p'ra vivermos em horas sempre iguais; São seus ponteiros, que falam de você, Quando meu triste olhar não te vê. . . E não terei a tristeza nunca mais, Talvez, você, também, como eu, Pois você acertou o seu relógio pelo meu, p'ra vivermos em horas sempre iguais

H.057.Horas Amargas - Galvez Mendes/Almeida Rego

Quantas noites de tormento Quantas noites de agonia Quantas noites te esperando Quantas noites já não sei, Continuo esperando Não importa até quando Teu amor minha querida É a razão do meu viver. Tão amargas são as horas Sem amor em solidão Volta logo não demora É só teu meu coração; Se voltares esta noite Tantos beijos te darei Se não voltas minha vida Com certeza morrerei.

H.056.Homem com H - Antonio Barros

Nunca vi rastro de cobra Nem couro de lobisome Se correr o bicho pega Se ficar o bicho come Porque eu sou é home Menino, eu sou é home Menino, eu sou é home E como sou... quando eu estava prá nascer De vez em quando eu ouvia Eu ouvia mãe dizer Ai, meu Deus, como eu queria Que esse cabra fosse home Cabra macho prá daná. Ai, mamãe aqui estou eu Mamãe, aqui estou eu, Sou homem com H... E como sou... Nunca vi rastro de cobra. etc. etc... Eu sou home com H E com H sou muito home Se você quer duvidar pode ver pelo meu nome Já tô quase namorando Namorando prá casar A Maria diz que eu sou Maria diz que eu sou Sou home com H... E como sou...

H.055.Holandesa - Haroldo Lobo/David Nasser

(Ó... Holandesa (Boneca de tranças, (Não tens compaixão. (O plac, plac do teu tamanquinho (Machuca o meu coração. Holandesa, Ô... Ô... Holandesa, Ô... Ô... Eu quero te ver no verão Com teu lindo corpinho Todo bem queimadinho, Da cor do meu violão.

H.054.História Triste de Uma Praieira - Stefana de Macedo/Adelmar Tavares

Era o meu lindo jangadeiro De olhos da cor verde do mar, Também como ele, traiçoeiro, Mentiu-me tanto o seu olhar Ele passava o dia inteiro Longe nas águas a pescar E eu, intranqüila, o seu veleiro Lá no horizonte a procurar... Mas quando a tarde escurecia Um sino ouvia a repicar A badalar a Ave Maria, Vi uma vela sobre o mar! Era o meu lindo jangadeiro Em seu veleiro a regressar E à praia o seu olhar primeiro Buscava ansioso o meu olhar! Quanto ditosa eu me sentia, Passava os dias a cantar A ver se cm breve escurecia, A hora feliz do seu voltar... Mas há na vida sempre um dia Dia de um sonho se acabar Este me veio em que não via O seu veleiro a regressar!

H.053.História Junina - J.Cascata/Leonel Azevedo

Foi uma noite de São João, Junto à fogueira, Que eu conheci a cabocla Mais bela deste sertão... Seus olhos negros me olhavam De tal maneira, Que não mais teve sossego O meu pobre coração... Ajoelhei-me e implorei Em doce prece, Que São João me fizesse Feliz junto ao meu amor, Que essa cabocla nunca mais me abandonasse E que junto a mim ficasse Me querendo com fervor... Mas, no outro dia. ela me fez um juramento, Que jamais outro no mundo o seu coração teria... Mas, foi ingrata, lançou-me no esquecimento Prendeu-se a outro caboclo Só pr'a ver meu sofrimento... E agora quando São João já vem chegando Minh'alma fica penando Nesta fria soledade... E São João que a minha prece Não ouviste, Vê como me encontras triste Soluçando de saudade.

H.052.História de Um Amor - Carlos Almaran Vs: Edson Borges

Já não estás mais ao meu lado coração E minh'alma está cansada de chorar Sei que já não posso ver-te Porque Deus me fez querer-te Me fazendo sofrer mais... Sempre foste a razão do meu viver Adorar-te foi a minha religião Em teus beijos encontrei O calor que era um brinde Ao amor e à paixão. Esta é a história de um amor Que aumentou o meu sofrer, Que me fez compreender Todo o mal de querer Tu me deste luz e vida, Destruindo-me depois, Oh! que vida amargurada Vivo só sem teu calor, Vivo só sem teu amor!...

H.051.História de Amor - J.Cascata/Humberto Porto

Quanta saudade exíste Na melodia triste De um samba canção Desses que nascem Em noites de lua, No silêncio vago da rua, Como um sussurro de oração O samba é bem uma história de amor De um trovador Em serenata; Que sua dor consola Nas cordas de uma viola Quando a saudade o maltrata.

H.050.História de Amor - Francis Lal/Carl Sigman Vs:Rossini Pinto

Quando eu te encontrei Eu não pensei Que um grande amor eu fosse ter Eu que só tinha Amarguras em meu viver Eu que já estava Tão cansado de sofrer, vivendo só Quando eu te encontrei Lendo os teus olhos Eu fiquei a imaginar Que o meu mundo tu irias alegrar Que era tudo que queria encontrar Meu coração, eu te entreguei Me deste a vida, enfim Me deste amor, me deste a mão Para viver, me deste paz E eu onde quer que eu vá Irás comigo nos sonhos meus Na minha mente Eu não irei s6 irás também Quem pode medir um grande amor Tão luminoso de paixão A nossa história, o nosso amor essa canção Bem que procuro, mas não encontro explicação Para tanto amor, meu grande amor.

H.049.História da Lapa - Jorge de Castro/Wilson Batista

Lapa dos capoeiras Miguelzinho camisa preta Meia-noite e Edgar Lapa minha Lapa boêmia A lua só vai pra casa Depois do Sol raiar. Falta uma torre na Igreja Vou lhe contar meu irmão Foi na briga de Floriano Foi um tiro de canhão E nesse dia a Lapa vadia Teve sua glória Deixou o nome na história.

H.048.História Antiga - J. Cascata

Um lindo pierrot de outras eras, Eterno sonhador de mil quiméras, A uma colombina, formosa e angelical, Cantou o seu amor, num lindo madrigal. Porém, o arlequim mais positivo, Roubou-lhe a colombina, Mostrou-se mais ativo. E o lindo pierrot pobre coitado, Vivia cantando, ficou derrotado, E acabou chorando. Eu quero ser, assim, igual ao arlequim, Pra não sofrer então, A dor cruel de uma desilusão. Para mim, a colombina Tem que vir ao meu portão, Se quiser o meu amor E possuir meu coração.

H.047.Hino dos Batutas - João Santiago

Eu vou entrar na folia, meu bem, Você sabe lá o que é isso, Batutas de São José isto é parece que tem feitiço... Batutas tem atração Que ninguém pode resistir, Um frevo desses que faz Demais a gente se distinguir... Deixa o frevo rolar, Eu só quero saber Se você vai ficar, Ai meu bem sem você Não há carnaval, Vamos cair no passo E a vida gozar... Eu vou entrar na folia. ete...

H.046.Hino do Elefante de Olinda - Clídio Nigro/Clóvis Vieira

Ao som dos clarins de Momo O povo aclama com todo ardor, O Elefante exaltando as suas tradições E também seu esplendor. Olinda, este meu canto Foi inspirado em teu louvor, Entre confetes, serpentinas Venho te oferecer com alegria o meu amor. Olinda, Quero cantar a ti esta canção, Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar, Faz vibrar meu coração de amor a sonhar, minha Olinda sem igual, Salve o teu Carnaval

H.045.Hino da Pitombeira - Alex Caldas

Nós somos da Pitombeiras Não brincamos muito mal, Se a turma não saísse Não havia carnaval Bate-bate com doce, Eu também quero, Eu também quero, Eu também quero... A Turma da Pitombeira Tem seis dedos em cada não E o P que tem na testa Faz parte da confusão... Bate-bate com doce, etc. etc. Pitombeira só tem dez letras E uma significação Pitomba é fruta besta Que se compra com qualquer tostão... Bate-bate com doce, etc. etc. A Turma da Pitombeira Na cachaça é a maior, O doce é sem igual E como ponche é ideal Se a turma não saísse Não havia carnaval... Bate-bate com doce, Etc, etc.

H.044.HI-LILI, HI-LO - Helen Beutsch Vs:Haroldo Barbosa

Um passarinho me ensinou Uma canção feliz ...E quando solitária estou Mais triste do que triste sou Recordando o que ele me ensinou Nesta canção que diz: Eu vivo a vida cantando AI-LILI, AI-LILI, AI-LÓ Por isso sempre contente estou O que passou, passou! O mundo gira depressa E nessas voltas eu vou Cantando a canção tão feliz Que diz: LI-LILI, AI-LILI, AI-LÓ... Por isso é que sempre contente estou AI-LILI, AI-LILI, AI-LÓ...

H.043.Herança - Marino Pinto/Mário Rossi

Pega A nostalgia das três raças A faceirice da mulata Que é um prêmio nacional A Portugal. Canta As ilusões da mocidade A melodia da esperança E a dissonância da saudade. Junta Alguns acordes de quebranto Mistura tudo com carinho No coração lavado em pranto E sente do mesmo modo Que eu senti, O samba é herança de três raças Nascer, viver em ti.

H.042.Hell, Dolly - Jerry Herman Vs: Haroldo Barbosa

Dolly, Você daqui não sai jamais Alô Dolly Nosso alô, Dolly Corno é bom voltar de novo Ao seu lugar Você, está bem, Dolly Muito bem, Dolly Corno a vida ainda é linda Como é bom voltar. Quanta emoção, quanta O coração, canta As canções dos tempos Que não voltam mais Teu chapéu, gente Sinto-me aqui num céu, gente Dolly Você daqui não sai jamais.

H.041.Hei de Ver-te um Dia - Francisco Matoso/S.Cabral/Freire Júnior

Hei de ver-te um dia Com melancolia Implorando o meu amor. Eu, então, altivo Orgulhoso, esquivo Aumentando a tua dor Meu coração fechado está Minha canção abrirá Vejam que pretenção Quero o seu coração.

H.040.Hás de Me Pedir Perdão - Walfrido Silva/Oswaldo Silva

Hás-de me pedir perdão quando a saudade chegar e a felicidade te abandonar... Hás-de me pedir perdão quando tu reconheceres que não tivesses razão p'ra me deixàr... Houve alguém que também sofreu mais do que eu, enganado por um beijo que Judas lhe deu. Voltarás me pedindo, de novo, perdão... Eu não sei se poderei dizer-te que não... Já esperava, porém, desta vez fui traíso me feriste com o teu amor, que é fingido Alta noite fugiste de mim, sem razão... Sempre chega cruel, a ferir a traição...

H.039.Há um Segredo em Teus Cabelos - Oswaldo Santiago/Gastão Lamounier

Em teus cabelos de seda Que perfume, que aroma sutil Dos sonhos pela alameda Bailam flores n'um baile gentil Há um segredo cantando Trescalando uma essência de flor Onde vibram arpejos, desejos Misteriosos efluvios de amor! A suavissima delícia De uma doce carícia Tem muito maior encanto Quando os meus dedos, Num quebranto Palpitam; estremecem meu amor.

H.038.Há Sempre Alguem -Custódio de Mesquita

Há sempre alguém Pra atrapalhar o nosso amor... Mas mesmo assim Te quero muito, ó minha flor! Onde quer que esteja "alguém" Que só deseja outro "alguém" beijar... Sempre há de aparecer Alguém que sem querer Venha atrapalhar... . Há sempre alguém Pra atrapalhar o nosso amor... Mas mesmo assim Te quero muito, minha flor! porém a mim que importa!... Nada interessa, pois... Se isto em nada altera O amor sem fim Que existe entre nós dois.

H.037.Há Meia Hora Apenas - Evaldo Gouveia/Jair Amorim

Há meia hora apenas que Nosso amor terminou Nem eu nem tu sabemos mais Como foi, quem brigou Só lembro a porta que bateu E depois não se abriu O elevador a te levar Que desceu e não mais subiu O apartamento agora está Algo assim irreal O telefone nem sequer Uma vez deu sinal O teu cigarro aqui Há pouco se apagou Há meia hora apenas que Para mim a vida se acabou.

H.036.Hyperconectividade - Lulu Santos

Acho que dessa vez eu vi algo que estava parado e se moveu Nunca vi nada receber minha ligação tão rápido e responder De outra forma, mais uma vez eu vou perguntar quem é que está aí Hoje não tem sessão de copo, quer fazer o favor então de se apresentar Você vem do futuro, eu te espero bem aqui Esclarece o obscuro e faz a hyperconectividade rolar E pega no ar, hyperconectividade, liga lá Em mil anos de minha vida nunca imaginei que isso fosse acontecer Foi um pé e depois o outro, na verdade nada é mais simples que flutuar (é só começar...) Você vem do futuro, eu te espero bem aqui Esclarece o obscuro, e faz a hyperconectividade rolar E pega no ar, hyperconectividade, liga lá Acho que dessa vez eu vi algo que estava parado e se moveu Nunca vi nada receber minha ligação tão rápido e responder Em mil anos de minha vida nunca imaginei que isso fosse acontecer Foi um pé e depois o outro, na verdade a gente se amarra é um clichê Você vem do futuro, eu te espero bem aqui Esclarece o obscuro, e faz a hyperconectividade rolar E pega no ar, hyperconectividade, liga lá

H.035.Histórias de Vaqueiros - Elomar Figueira Mello

Mais foi tanto dos vaquero qui rênõ no meu sertão qui cantano um dia intêro num menajo todos não. João Silva do Ri-das-Conta Antenoro do Gavião Bragadá lá das Treis Ponta Tiquiano do Rumão ranca tôco ribadêro matadô de lubião turuna qui laça frechêro nos iscuro pelas mão mermo cantano um dia intêro num menajo todos não certa feita vô contá só um feito desse vaquêro foi chamado pra pegá um levantado marruêro Morada Velha do Olivêra Lagoa do Pancadão Tiquiano foi só cum a pitêra a Ri-de-Conta e sem gibão mêa noite e lua e um quilarão pontô o bicho na bibida vino do fundo da mata na lagoa de pureza feito u'a bacia de prata qui buniteza nessa hora só lamento nun tá lá e sem mais demora Tiquiano gritô: vem bichão vem cá! riscõ um tufão feito um raiá já cum bicho bem pegado ma ponta do pau-de-ferro pelos mistero da hora in qui num pode havê êrro o incapetado lubisomi estremeceu soltô truvão já tava intregano ao bicho home As alma nas palma das mão faca na venta e sangue no chão e a lua oumenta o quilarão faca na venta e boi-no chão mais foi tanto dos vaguero qui renô no meu sertão qui cantano um dia intêro nun manejo todos não Juão Silva do Ri-das-Contas Antenoro do Gavião Bragadá lá das Treis Ponta Tiquiano do Rumão ranca tôco ribadêro matadô de lubião turuna qui laça frechêro nos iscuros pelas mão mermo canta no um dia interô num manajo todos não as Guariba é um cruzamento in toda tarde de dumingo hai um grande ajuntamento de muita gente e malungo moça bunita perdedêra Bragadá sua perdição boi das arma branca cara preta catravo de pé e mão fera sturrano cavava o chão surucucú de dois ferrão malvado e brabo pegô Juão derna o tempo de minino fazia pur brincadera pegá bicho remeteno de mão pilunga ó pitêra dentra da venda in descursão entrô os vaquêro de lá pruns olhos bunito cum ferrão pulô a cerca bragadá A noite intêra bebeu dançô na brincadêra no Tomba virô moça bunita laço de amô pelo triz de um momento da peleja in certa altura viu nos olhos da morena ispelhada u'a mancha iscura faca na venta o boi morreno Bragadá caiu no chão cum o vazi rasgado estremeceno parava o saingue c'as mão amô nun sei pru modi quê facilitei olhei voce foi pur teus olhos pur a fulô pegava o boi boi me pegô édura a sorte do pegadô morre da morte chifrada amô mais foi tanto dos vaguêro qui renô no meu sertão qui cantano o dia intêro nun manejo todos não Juão Silva do Ri-das-Conta Antenoro do Gavião Bragadá lá das Treis Ponta Tiquiano do Rumão ranca tôco ribadero matadô de lubião turuna qui laça frechêro nos iscuro pelas mão mermo cantano um dia intêro nun menajo todos não mermo cantano um dia intêro nun menajo meus irmão

H.034.Hino Nordestino - Morais Moreira

Salto no escuro de meter dedo nos olhos De meter medo a quem medo nunca sentiu Tentar a sorte no rio de janeiro São paulo, no mundo aceito o desafio É o destino que é de todo nordestino Que sai de casa e que dá asa ao pensamento Espaço aberto dentro do seu próprio ser Cuida do tempo que e pra nao se atrapalhar Oh! Deixar chover, oh! Deixar molhar Ouve o que eu digo cantando esse xote Oh! Deixar chover, oh i deixar molhar Não por castigo cada pingo um pote.

H.033.Haja o que Houver - Pedro Ayres Magalhães

Haja o que houver eu estou aqui Haja o que houver espero por ti Volta no vento Ó meu amor volta depressa por favor Há quanto tempo já esqueci Porque fiquei Longe de ti Cada momento é pior Volta no vento Por favor Eu sei, eu sei Quem és para mim Haja o que houver espero por ti

H.032.Hora do Adeus - Onildo Almeida/Luiz Queiroga

O meu cabelo já começa prateando mas a sanfona ainda não desafinou A minha voz, cê repara eu cantando É a mesma voz de quando meu reinado começou Modestia a parte, mas que eu não desafine Desde os tempos de menino Em Exu, no meu sertão Cantava solto feito cigarra vadia É por isso que hoje em dia Ainda sou o rei do baião Eu agradeço todo o povo brasileiro Norte, Centro, Sul inteiro Onde reinouo baião Se eu mereci minha coroa de rei Essa sempre eu honrei Foi a minha obrigação Minha sanfona, minha voz e meu baião Este meu chapeu de couro E também o meu gibão Vou pegar tudo Dar de presente ao museu É hora de adeus De Luiz, rei do baião

H.031.Honestly (Falando Sério) - Maurício Duboc/Carlos Colla/Sue Sheridan

Come to me honestly It's time for us to end this game of pretending You look at me with such fire in your eyes The smile I see is a fragile disguise. Come to me honestly And let me tell you just how much I need to hold you. We both have lost love. Now we're afraid of All the dreams that we've knows coming true. Oh! It's not easy To look into your eyes tonight and let you know me. It won't be just another bedtime story And so my darling, when you come to me. Come to me honestly You know you need my love more than one night time And what we have could last a life time If we only love each other honestly.