segunda-feira, 26 de agosto de 2013

B.061.Boiada - Almir Sater/Renato Teixeira

Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nada Nada que dissesse algo De boi, de boiada, de peão de estrada Disse um viajante, história mal contada Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper daaurora Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som daviola Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história E até hoje em dia quando junta a peãozada Coisas assombradas, verdades juradas Dizem que sumiram, que não existiram Ninguém sabe nada Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história E até hoje em dia quando junta a peãozada Coisas assombradas, verdades juradas Dizem que sumiram, que não existiram

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