Ao seguir aquele vulto
Que percorria o labirinto
Descobri que era eu mesmo, oculto
Dentro das coisas que sinto
E que só sei dizer em prosa e verso
E quando as canto, eis que pronto surge
A rosa do universo
Que desfila ao meu lado
Entre as mãos de um negro anjo alado
Que distribui lá do meio da neblina e da fumaça
A graça que vem de cima
E vem de graça
Porque é a graça
E é divina
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