quinta-feira, 14 de novembro de 2013

B.111.Balada de um Vagabundo - Wally Salomão/Frejat

Eis o Sol, eis o Sol Apelidado de astro-rei Eis que achei o grande culpado Desse meu viver destrambelhado D'eu perambular pirado Meu coração lacrado Maracujá de gaveta dum prédio Vazio num terreno baldio Sepultado e logo após abandonado Repare o crime senhor juiz Pare senhor juiz Ignoro a rua, o bairro e a carteira de identidade Não me pergunte de ser portador Do número xis do CIC Me deixa feliz Serei chegado a um sal Qual a espada afiada que separa O bem do mal? Eis o Sol, eis o Sol Apelidado de astro-rei Eis que achei o grande culpado Desse meu viver destrambelhado Me viro no ce do centro No porta-malas da estação central Dançarei pelado na cratera da lua Mesmo sem saber onde termina A minha e onde começa a sua Rebolarei embaixo da marquise Triste trópico paraíso Se eu dissesse que eu ia Você ia e eu não ia Deixa a tristeza deitar Rolar na minha cama Um milhão, trilhão de vezes Reviro alegria Salto pro amor Um vício só pra mim não basta É uma inflação de amor incontrolável Tá lotado, tá repleto de virtude E vício meu céu Um galo sozinho levanta a crista E cocorica seu escarcéu Um vício só pra mim é pura cascata Eu marco treze pontos Sou pule premiada no jogo do bicho Eu sou o beijo da boca do lixo na boca do luxo Eu sou o beijo da boca do luxo na boca do lixo

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