sexta-feira, 17 de maio de 2013

U.035.Usina - Chico Antônio/Paulirio

Ajustei um casamento Com uma nega dum bordê Pensando que era uma moça E era o diabo duma veia Tombo do martelo tombado Tombo do martelo militar Me caso contigo veia É de ser em condição D´eu dormir na minha rede E tú, veia, no fogão Me casei com esta veia Pra livrar da filharada A danada dessa veia Teve dez numa ninhada Desses dez que nasceram Um deu pra ladrao de bode Deu no tango e deu no mango Dos dez só ficaram nove Dos nove que ficaram Um deu pra ladão de poico Deu no tango e deu no mango Dos nove ficaram oito Dos oito que ficaram Um deu pra ladrão de jegue Deu no tango e deu no mango Dos oito ficaram sete Dos sete que ficaram Um deu pra ladrão de rez Deu no tango e deu no mango Dos sete ficaram seis Desses seis que ficaram Um deu pra ladrão de pinto Deu no tango e deu no mango Dos seis só ficaram cinco Dos cinco que ficaram Um deu pra ladrão de pato Deu no tango e deu no mango Dos cinco ficaram quatro Dos quatro que ficaram Um deu pra roubar outra vez Deu no tango e deu no mango Dos quatro ficaram tres Desses três que ficaram Um deu pra ladrão de boi Deu no tango e deu no mango Dos três só ficaram dois Desses dois que ficaram Um deu pra roubar jerimum Deu no tango e deu no mango Dos dois só ficaram um Desse um que ficaram Um deu pra roubar ladrão Deu no tango e deu no mango Acabou-se a geração

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