quinta-feira, 9 de maio de 2013

M.018.Minha Palhoça - J.Cascata

Mas se você quisesse, morar na minha palhoça – Lá tem troça e se faz bossa – Fica lá na roça, à beira de um riachão – E à noite tem violão – Uma roseira, cobre a banda da varanda e Ao romper da madrugada, vem a passarada, abençoar nossa união. Tem um cavalo, que eu comprei à prestação e que não estranha a pista Tem jornal; lá tem revista. Uma Kodak para tirar nossas fotografias – Vai ter retrato todo dia – Um papagaio, que eu mandei vir do Pará. Um aparelho de rádio batata, e um violão que desacata. Meu Deus do céu que bom seria… Mas se você quisesse, morar na minha palhoça – Lá tem troça e se faz bossa – Fica lá na roça, à beira de um riachão – E à noite tem violão – Uma roseira, cobre a banda da varanda e Ao romper da madrugada, vem a passarada, abençoar nossa união. Tem um pomar, que é pequenino, é uma beleza - É mesmo uma gracinha – Criação, lá tem galinha – Um rouxinol, que nos acorda ao amanhecer – Isso é verdade, podes crer – A patativa quando canta faz chorar, Há uma fonte na encosta do monte, a cantar – chuá… chuá…

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