quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Q.030.Quando eu te contar (Iaiá) - Serginho Miriti/Beto sem Braço

Iaiá, ô Iaiá Minha preta não sabe o que eu sei O que vi nos lugares onde andei Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar Vi um tipo diferente, assaltando a gente, que é trabalhador Morando num morro muito perigoso Onde um tal de Caveira comanda o vapor Foi ai que o tal garoto, coitado do broto encontrou com o Caveira Tomou-lhe um sacode, caiu na ladeira Iaiá, minha preta, morreu de bobeira. Dei um pulo na cidade Iaiá, minha preta, se eu sei não iria Só vi sacanagem, só vi covardia Não sei como pode alguem lá viver Quando vi o salário, que o pobre operário sustenta a família, fiquei assustado Iaiá, minha filha, montei no cavalo, e voltei pra você Dei um pulo na macumba, fui saber da quizumba Bolei na demanda, cantei pra calunga Baixei a moamba, saravei a banda, Meu corpo fechei, Iaiá, eu fiz tudo certinho Deitei para o santo, raspei, catulei Me deixa de lado, cão excomungado, Eu tô abençoado, eu tô dentro da lei.

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