quarta-feira, 7 de novembro de 2012

H.027.Hoje - Taiguara

Hoje trago em meu corpo as marcas do meu tempo Meu desespero, a vida num momento A fossa, a fome. a flor, o fim do mundo. Hoje trago no olhar imagens distorcidas Cores, viagens, mãos desconhecidas Trazem a lua, a rua, às minhas mãos, mas Hoje as minhas mãos enfraquecidas e vazias Procuram nuas pelas luas, pelas ruas Na solidão das noites frias, sem você Hoje homens sem medo aportam no futuro Eu tenho medo, acordo e te procuro Meu quarto escuro é inerte como a morte Hoje homens de aço esperam da ciência Eu desespero e abraço a tua ausência Que é o que me resta vivo em minha sorte. Ah! Sorte, eu não queria a juventude assim perdida. Eu não queria andar morrendo pela vida Eu não queria amar assim como eu te amei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário