quarta-feira, 30 de setembro de 2020

B.207.Balada do Rio Doce - Alcir Pires Vermelho/Jair Amorim


Cadê meu barco
Cadê minha rede de franja
eu vou juntar minhas coisas
vender minha granja
vou pelo rio sozinho, remando
esta saudade comigo levando
como a saudade dói

como a saudade dói
meu rio doce
meu rio de tanta lembrança

Doce no nome
e amargo na minha esperança
vou me embora amanha de manhã
noites de Juparanã
lá da ponte ninguém com certeza
virá me dizer um adeus
triste de quem como eu
sabe que tudo acabou
menos o amor que era seu e ficou

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