sexta-feira, 29 de maio de 2020

R.151.Rolou - Paulo César Pinheiro

Rolou, rolou em meu rosto uma lágrima de dor em meu peito uma fonte de tristeza de repente em meu coração brotou Rolou, rolou como o orvalho na petala de flor como um rio engrossando a correnteza como as águas do mar com seu furor Morreu, morreu, morreu o amor Morreu, morreu, morreu o amor Porém como a flor que ainda vive além da morte o amor possui a mesma sorte prossegue até o fim da dor e assim como o resto da flor depois do corte o amor brota muito mais forte no mesmo chão onde tombou

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