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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
V.067.Vento Brabo - Edú Lobo/Paulo Cesar Pinheiro
Era um cerco bravo era um palmeiral
Limite do escravo entre o bem o mal
Era a lei da Coroa Imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o vento vira e do vendaval
Surge o vento bravo, o vento bravo
Em argola ferro. chibata e pau
Era a morte o medo, o rancor e o mal
Em a lei da Coroa Imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e do temporal
Surge o vento bravo, o vento bravo
Como um sangue novo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar
Vento virador no clarão do mar
Vem sem raça e cor
Quem viver verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem quem vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo
O vento bravo
Como um sangue novo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
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