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segunda-feira, 30 de maio de 2016
D.065.Diga Lá, Coraçao - Gonzaguinha
São coisas dessa vida tão cigana
Caminhos como as linhas dessa mão
Vontade de chegar
E olha eu chegando!
E vem essa cigarra no meu peito
Já querendo ir cantar noutro lugar.
Diga lá, meu coração
Da alegria de rever essa menina,
E abraçá-la,
E beijá-la.
Diga lá, meu coração
Conte as estórias das pessoas,
Nas estradas dessa vida.
Chore esta saudade estrangulada
Fale, sem você não há mais nada
Olhe bem nos olhos da morena e veja lá no fundo
A luz daquela primavera.
Durma qual criança no seu colo
Sinta o cheiro forte do teu solo
Passe a mão nos seus cabelos negros
Diga um verso bem bonito e de novo vá embora
Diga lá, meu coração
Que ela está dentro em peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca
Prosseguir,
Prosseguir.
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você...
Diga lá, meu coração
Que ela está dentro em peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca
Prosseguir,
Prosseguir.
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você, morena...
Espere por mim, morena
Espere que eu chego já
O amor por você, morena...
D.064.Discussão - Tom Jobim/Newton Mendonça
Se você pretende sustentar opinião
E discutir por discutir
Só pra ganhar a discussão
Eu lhe asseguro, pode crer
Que quando fala o coração
Às vezes é melhor perder
Do que ganhar, você vai ver
Já percebi a confusão
Você quer ver prevalecer
A opinião sobre a razão
Não pode ser, não pode ser
Pra que trocar o sim por não
Se o resultado é solidão
Em vez de amor, uma saudade
Vai dizer quem tem razão
D.063.Doralice - Antonio Almeida/Dorival Caymmi
Doralice eu bem que te disse
Amar é tolice, é bobagem, ilusão
Eu prefiro viver tão sozinho
Ao som do lamento do meu violão
Doralice eu bem que te disse
Olha essa embrulhada em que vou me meter
Agora amor, Doralice meu bem
Como é que nós vamos fazer?
Doralice eu bem que te disse
Amar é tolice, é bobagem, ilusão
Eu prefiro viver tão sozinho
Ao som do lamento do meu violão
Doralice eu bem que te disse
Olha essa embrulhada em que vou me meter
Agora amor, Doralice meu bem
Como é que nós vamos fazer?
Um belo dia você me surgiu
Eu quis fugir mas você insistiu
Alguma coisa bem que andava me avisando
Até parece que eu estava adivinhando
Eu bem que não queria me casar contigo
Bem que não queria enfrentar esse perigo, Doralice
Agora você tem que me dizer
Como é que nós vamos fazer?
D.062.Desafinado - Tom Jobim/Newton Mendonça
Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é bossa-nova, isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Roleiflex
Revelou-se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar
Você com sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração
D.061.Deserança - Elomar Filgueira Melo
Já não sei mais o que é fazer contas
Até já perdi as contas
Dos cantos dos rios das contas
Que meu peito amor, cantou
Perdido de amor por ti
Já nem me lembro quantas cantigas
Quantas tiranas amiga
Na viola padeci
Também não sei mais quantos foram
Os luares que passaram
Pelo vão dessa janela
Indagando suplicantes
Frios, pálidas, dementes,
Onde anda a amiga aquela
Vieste de longe eras tão linda
Como se hoje lembro ainda
A mansitude da manhã
Foi tua vinda amiga vã
Doi-me no peito ao relembrar
Já não tem jeito a vida é vã
Qui diserança ó minha irmã
Mas apesar de tudo desfeito
De tanto sonho morto qui num tem mais jeito
Tombando a ladeira
Já pela descida
Na tarde da vida
Rompo satisfeito
Foste na jornada
A jornada perdida
Meu amor preterito mais que perfeito
D.060.De Noite e de dia - Fausto Nilo/Moraes Moreira
Intro: (F C Bb F)
Fm Bbm
De noite e de dia, madrugada fria
C7 Fm
Quando a natureza sonha
Bbm
Será que sria, miragem e poesia
C7 Fm
Tua imagem me acompanha
Meu estandarte do planeta azul
Bbm
Você faz parte do planeta anil
C7 Fm7
É quase o Cruzeiro do Sul
G7 C7
Céu das noites de abril
F
Se o teua amor demora
F#º Gm
Agora ou nunca você pode acreditar
C7
Nossa saudade chora
Gm C7 F
Num coração que vai bater noutro lugar
C7 F
Onde o luar ficou jogado fora
Cm F7 Bb
Como um jardim que o mar de cinzas quer secar
Bbm7
O tempo corre, corre
Am7 D7
A correnteza te trazendo
Gm7 C7 F (F7) (F C Bb F)
Marcadores:
Fausto Nilo,
Letra D,
Moraes Moreira
D.059.Depois do Prazer - Chico Roque/Sergio Caetano
Tô fazendo amor com outra pessoa
Mas meu coração vai ser pra sempre teu
O que o corpo faz a alma perdoa
Tanta solidão quase me enlouqueceu
Vou falar que é amor
Vou jurar que é paixão
E dizer o que sinto com todo carinho pensando em você
Vou fazer o que for
E com toda emoção
A verdade é que eu minto que vivo sozinho não sei te esquecer
E depois acabou
Ilusão que eu criei
Emoção foi embora e a gente só pede pro tempo correr
Já não sei quem me amou
Que será que eu falei
Da pra ver nessa hora que amor só se mede depois do prazer
Fica dentro do meu peito sempre com saudade
Só pensando no teu jeito eu amo de verdade
E quando o desejo vem é teu nome que eu chamo
Posso até gostar de alguém mas é você que eu amo
é você que eu amo..
D.058.Dr.Getúlio - Edú Lobo/Chico Buarque
Foi o chefe mais amado da nação
Desde o sucesso da revolução
Liderando os liberais
Foi o pai dos mais humildes brasileiros
Lutando contra grupos financeiros
E altos interesses internacionais
Deu início a um tempo de transformações
Guiado pelo anseio de justiça
E de liberdade social
E depois de compelido a se afastar
Voltou pelos braços do povo
Em campanha triunfal
Abram alas que Gegê vai passar
Olha a evolução da história
Abram alas pra Gegê desfilar
Na memória popular
Foi o chefe mais amado da nação
A nós ele entregoui seu coração
Que não largaremos mais
Não, pois nossos corações hão de ser nossos
A terra, o nosso sangue, os nossos poços
O petróleo é nosso, os nossos carnavais
Sim, puniu os traidores com o perdão
E encheu de brios todo o nosso povo
Povo que a ninguém será servil
E partindo nos deixou uma lição
A Pátria, afinal, ficar livre
Ou morrer pelo Brasil
Abram alas que Gegê vai passar
Olha a evolução da história
Abram alas pra Gegê desfilar
Na memória popular
Marcadores:
Chico Buarque,
Edú Lobo,
Letra D
D.057.Dezessete e Setecentos - Luiz Gonzaga/Miguel Lima
Eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Dezessete e setecentos!
Dezesseis e setecentos!...
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Sou diplomata
Freqüentei academia
Conheço geografia
Sei até multiplicar
Dei vinte mango
Prá pagar três e trezentos
Dezessete e setecentos
Você tem que me voltar...
É dezessete e setecentos!
É dezesseis e setecentos!
É dezessete e setecentos!
É dezesseis e setecentos!
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Eu acho bom
Você tirar os nove fora
Evitar que eu vá embora
E deixe a conta sem pagar
Eu já lhe disse
Que essa droga está errada
Vou buscar a tabuada
E volto aqui prá lhe provar...
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
É dezessete e setecentos!
É dezesseis e setecentos!...
Mas se lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas rapaz olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas é dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas se lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Não, pera aí
Mas se lhe dei vinte mil réis
Prá pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos!
Mas porque
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Mas olha aqui rapá
Dezesseis e setecentos!
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Mas não é dezessete e setecentos?
Dezesseis e setecentos!
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos!...
Então deixa
É por isso que não gosto
De discutir com gente ignorante
Por isso é que o Brasil
Não "progrede" nisso...
D.056.Dois Corações - Herivelto Martins
Quando dois corações
se amam de verdade
não pode haver no mundo
maior felicidade
Tudo é alegria
tudo é esplendor
que bom que não seria
se eu tivese um amor
Eu sou o poeta que canta
a lua quarto crescente
sozinho, sem vida, descrente
Lua cheia onde estás que não clareias
esse triste coração
vazio caramanchão
R.113.Rapaz Folgao - Noel Rosa
Deixa de arrastar o teu tamanco
Pois tamanco nunca foi sandália
E tira do pescoço o lenço branco
Compra sapato e gravata
Joga fora esta navalha que te atrapalha
Com chapéu do lado deste rata
Da polícia quero que escapes
Fazendo um samba-canção
Já te dei papel e lápis
Arranja um amor e um violão
Malandro é palavra derrotista
Que só serve pra tirar
Todo o valor do sambista
Proponho ao povo civilizado
Não te chamar de malandro
E sim de rapaz folgado
R.114.Rua das Flores - José Borges de Freitas
Moramos na Rua das Flores
O bairro da felicidade
A rua do túnel tristonho
Caminho que vai p´ra saudade
Vem à lembrança
O velho trenzinho apitando
Tristeza nos olhos molhados
Adeus de lenço acenando
Quantas mulheres
Partiram de trem soluçando...
Dizem que é saudade
Que o túnel vive chorando.
R.115.Recado - Gonzaguinha
Se me der um beijo eu gosto
Se me der um tapa eu brigo
Se me der um grito não calo
Se mandar calar mais eu falo
Mas se me der a mão
Claro, aperto
Se for franco
Direto e aberto
Tô contigo amigo e não abro
Vamos ver o diabo de perto
Mas preste bem atenção, seu moço
Não engulo a fruta e o caroço
Minha vida é tutano é osso
Liberdade virou prisão
Se é mordeu e recebeu
Se é suor só o meu e o teu
Verbo eu pra mim já morreu
Quem mandava em mim nem nasceu
É viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver
E se tentar me tolher é igual
Ao fulano de tal que taí
Se é pra ir vamos juntos
Se não é já não tô nem aqui
R.116.Rosa Povo - Gonzaguinha
A leveza de uma rosa
acaba no espinho
quando o amante endurece
e força o carinho
ele a toca de mau jeito
violenta a massa
há que ter muito respeito
no trato com a moça
cada toque é um cumprimento
à sua beleza
cada gesto é entendimento
da sua grandeza
essa rosa é sempre-viva
aquieta revolta
ela dorme e sonha um pouco
mais nunca está morta
cuida bem da rosa-povo
senão ela corta
sempre-viva também sonha
mais nunca está morta.
R.117.Roque Santeiro - Sá/Guarabira
Dizem que Roque Santeiro
Um homem debaixo de um santo
Ficou defendendo
O seu canto e morreu
Mas sei que é ainda vivente
Na lama do rio corrente
Na terra onde ele nasceu...(2x)
E no ABC do Santeiro
O que diz o A?
O que diz o A?
O A diz adeus a matriz
O que diz o B?
O que diz o B?
O B é a batalha de morte
O que diz o C?
O que diz o C?
Coitado do povo infeliz...
O D diz que Roque Santeiro
No pode ver seu povo em pranto
Com a vida defendeu
Seu canto e morreu
Mas sei que ele é vivente
Abençoa o povo crente
Até quem não lhe socorreu...
E no ABC do Santeiro
O que diz o A?
O que diz o A?
O A diz adeus a matriz
O que diz o B?
O que diz o B?
O B é a batalha de morte
O que diz o C?
O que diz o C?
Coitado do povo infeliz...
O D diz que Roque Santeiro
No pode ver seu povo em pranto
Com a vida defendeu
Seu canto e morreu
Mas sei que ele é vivente
Abençoa 0 povo crente
Até quem não lhe socorreu...
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
R.118.Rio de Janeiro - Ary Barroso
Para cantar a beleza
A grandeza
De nossa terra
Basta ser bom brasileiro
Mostrar ao mundo inteiro
Tudo que ela encerra, Brasil.
Ô nossas praias sao tao claras
Nossas flores sao tao raras
Iso é o meu Brasil
Ô nossos rios, nossas ilhas e matas
Nossos montes, nossas lindas cascatas
Deus foi quem criou, ô ô
Ô ô minha terra brasileira
Ouve esta cançao ligeira
Que eu fiz quase louco de saudade
Brasil
Tange as cordas dos teus violoes
E canta teu canto de amor
Que vai fundo nos coraçoes.
Para sentir a grandeza
A beleza do meu país
Basta ma só condiçao
É ser brasileiro e ter coraçao
Rio de Janeiro...
Ô nossas flores sao tao raras
Nossas noites sao tao claras
Isto é o meu Brasil.
Ô esses montes, essas ilhas e matas
Essas fontes, estas lindas cascatas
Isso é o meu Brasil, ô ô
Minha terra brasileira
Ouve esta cançao ligeira
Que fiz quase louco de saudade
Brasil
Tange as cordas dos teus violoes
E canta o teu canto de amor
Que vai fundo nos coraçoes.
R.119.Recusa - Herivelto Martins
Esta dor que deixaste em minha alma
Com tanta indiferença
Eu não posso afasta-la sequer
Um momento de mim
Quanto mais me desprezas
Mais quero sentir tua presença
Não consigo esquecer-te, meu deus,
Por que sofrer assim ?
Sem motivo nenhum
Tu recusas
Um amor tão sincero
Sem motivo nenhum
Abandonas a felicidade
A minha vida é uma vida
De mágoa, de dor e descrença
E eu sofro, ao sentir na recusa
Tamanha indiferença.
R.120.Retratos e Canções - Michel Sulivan/Paulo Massadas
Hoje eu me peguei
Pensando em você
Te amo e nem sei como eu amo
(coisas do amor)
Quero não lembrar
Que às vezes sem querer
Me apanho falando em você
Lembranças de nós dois
(retratos e canções)
Um filme de amor
Que nunca chega ao fim
Quem sabe se você
Ainda pensa em mim
Dói no coração
As vezes que eu lembrar
Te amo e não quero te amar
R.121.Ressaca - Zé da Zilda/Zilda
Tá todo mundo de ressaca
Ressaca, ressaca, ressaca
Ninguem aguenta mais
Eu vou mandar parar
Vai todo mundo pra casa curar
Sei que voce gosta muito dela
Mas é bom que não esqueça
Ela não é amiga
Desce pra barriga
Depois sobe pra abeça
R.122.Retrato do Velho - Haroldo Lobo/Marino Pinto
Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorrisso do velhinho
Faz a gente trabalhar, oi!
Eu já botei o meu
E tú não vás botar?
Já enfeitei o meu
E tú não vais enfeitar?
O sorrisso do velhinho
Faz a gente se animar, oi!
R.123.Retrato em Preto e Branco - Chico Buarque/Tom Jobim
Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto
E que no entanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retrato
Eu teimo em colecionar
Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração
Marcadores:
Chico Buarque,
Letra R,
Tom Jobim
R.124.Redescobrir - Gonzaguinha
Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia
Como um animal que sabe da floresta, perigosa
Redescobrir o sal que está na própria pele, macia
Redescobrir o doce no lamber das línguas, macias
Redescobrir o gosto e o sabor da festa, magia
Vai o bicho homem fruto da semente, memória
Renascer da própria força, própria luz e fé, memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós, história
Somos a semente, ato, mente e voz, magia
Não tenha medo, meu menino bobo, memória
Tudo principia na própria pessoa, beleza
Vai como a criança que não teme o tempo, mistério
Amor se fazer é tão prazer que é como se fosse dor, magia
Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
R.125.Rolei - Paulinho Aguiar/Milton Rocha
Eu rolei, rolei
Como pedra eu rolei
Penei, penei
E só parei
Quando eu lhe encontrei
Voce iluminou a minha vida
Amenizando o meu padecer
Só agora eu pude saber
Que sem voce
Eu não posso viver
R.126.Roberta - Roberto Martins/Mario Rossi
Alô, Alô Roberta
Perdi a cheve, deixa a porta aberta
Não vá fazer como da vez passada
Telefonei e não valeu de nada
Eu hoje vou chegar cansado do sertão
Guarda pra mim
Uns pastéis de camarão
R.127.Regresso - Candeia
Canto, canto com alegria
Hoje a nostalgia está triste
Sentindo o cantar que em meu coração bate
Tão forte e contente
Dizendo a toda gente
Que voltaste ao meu lar
Não sabia que voltavas tão meiga assim
Parte, amor, já é noite
Mas traga de novo o calor
Dos teus beijos pra mim
Que eu sei dar valor ao regresso
Juro, jamais te peço
Pra ficares, amor
R.128.Rio Largo de Profundis - José Afonso
Rio largo de profundis
uma neta pra nascer
amor avenidas novas
Praça de Londres a arder
Não quero martelo e rima
Aqui no Largo da Graça
quero ficar onde estou
para saldar a quem passa
João Francisco Maria
cada qual um nome tem
quando vos dou os bons dias
ninguém responde a ninguém
Venho de uma outra vontade
Lá eu soubera dizer
Amor avenidas novas
Praça de Londres a arder
A garrafa vazia de Manuel Maria
A garrafa vazia de manuel Maria
De Manuel e Maria, de Manuel e Maria
R.129.Ri de Palhaço - Lamartine Babo
Eu sou
O teu pierrot
Colombina...
Colombina...
Reparte esse amor
Metade pra mim
Metade pro teu Arlequim
T.029.Te amo tiete - Bell Marques/Wadinho Marques
Toda vez que eu olho pra você, ê ê..
Você me deixa louco
Um beijo é muito pouco
Eu sonho te desejo
Eu quero te abraçar
Virou, mexeu
Correu, chegou
Num bronze legal
Vestida na moda
Saiu pro show
Com jeito moderno
Ela faz biquinho
E com muito carinho
Começa a dançar
Me beija, me beija, me beija na boca
Me deixa louco com teu prazer
Me beija, me beija, me beija na boca
Me deixa louco, amo você
Toda vez que eu olho pra você, ê ê..
Você me deixa louco
Um beijo é muito pouco
Eu sonho te desejo
Eu quero te abraçar
Pintou, olhei
Então gritei (uau)
É uma beleza!
De cima do palco
Me apaixonei
Tiete tão linda
O tempo é curto
E não posso ficar
Começo a sonhar
Me beija, me beija, me beija na boca
Me deixa louco com teu prazer
Me beija, me beija, me beija na boca
Me deixa louco, amo você
T.030.Táxi Lunar - Geraldo Azevedo/Zé Ramalho/Alceu Valença
Pela sua cabeleira vermelha
Pelos raios desse sol lilás
Pelo fogo do seu corpo, centelha
Pelos raios desse sol
Apenas apanhei na beira mar
Um taxi prá estação lunar
Bela, linda, criatura bonita
Nem menina, nem mulher
Tem espelho no seu rosto de neve
Nem menina, nem mulher
(repete refrão)
Ela me deu o seu amor, eu tomei
No dia dezesseis de maio... viajei
De espaçonave atropelado, procurei
O meu amor, aperriado
Marcadores:
Alceu Valença,
Geraldo Azevedo,
Letra T,
Zé Ramalho
T.031.Tigresa - Caetano Veloso
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom
Do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta sem certeza tudo o que viveu
Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis
E hoje dança no Frenetic Dancin’ Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse não
E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
T.032.Tanto e Mais - Ivan Lins/Victor Martins
Ninguém mexe assim comigo
Nem esfrega em minha cara
Todos esses meus defeitos
Com tanta polidez
A (nem) ninguém me olha assim
Ninguém vê, dentro de mim
Ninguém entra em minha vida
Pra se alojar de vez
Ninguém vai guardar meus medos
A sete caves e cadeados
Ninguém mais tem tanto zelo
E nem mais tanto cuidado
Ninguém brinca tanto e mais
Com a minha lucidez
Como você fez
Como você faz.
T.033.Tinha de ser com voce - Bárbara Rodrigues
É,
Só eu sei
Quanto amor
Eu guardei
Sem saber
Que era só
Pra você.
É, só tinha de ser com você,
Havia de ser pra você,
Senão era mais uma dor,
Senão não seria o amor,
Aquele que a gente não vê,
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você.
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você.
É, você que é feito de azul,
Me deixa morar nesse azul,
Me deixa encontrar minha paz,
Você que é bonito demais,
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
É, você que é feito de azul,
Me deixa morar nesse azul,
Me deixa encontrar minha paz,
Você que é bonito demais,
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
Eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
Eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
Eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim
T.034.Trocando em Miúdos - Francis Hime/Chico Buarque
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.
T.035.Tô que Tô - Kleiton/Kledir
Vem cá de qualquer maneira
Balança minha roseira
Me bate de brincadeira
Me chama de traiçoeira...
Me tranca na geladeira
Apaga minha fogueira
Promete qualquer besteira
Que eu fico toda faceira...
Tortura essa brasileira
Me arranha com a pulseira
Me enforca na trepadeira
Pendura minha chuteira
Menino, mas que zoeira!
Cadê meu advogado?...
Eu Tô Que tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que tô! Eu Tô Que Tô!
La luz a la media boca
Besame mucho loca
Não, isso não
Me dá coceira
La luz a la media boca
Besame mucho loca
Não, não, não isso não
Me dá coceira...
Vem cá minha compoteira
Balança essa pasmaceira
Me bate com a cabideira
Me chama de lavadeira...
Não grita, não dá bandeira
Periga marcar bobeira
Quebrei o pé da cadeira
Cuidado com a cristaleira...
Segura, me deu gagueira
Eu juro que é verdadeira
Disfarça e chama a enfermeira
Tá dando uma tremedeira
Mamãe, viva o Zé Pereira!
Cadê meu advogado?...
Eu Tô Que tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que tô! Eu Tô Que Tô!
La luz a la media boca
Besame mucho loca
Não, isso não
Me dá coceira...(2x)
Vem cá minha compoteira
Balança essa pasmaceira
Me bate com a cabideira
Me chama de lavadeira...
Não grita, não dá bandeira
Periga marcar bobeira
Quebrei o pé da cadeira
Cuidado com a cristaleira...
Segura, me deu gagueira
Eu juro que é verdadeira
Disfarça e chama a enfermeira
Tá dando uma tremedeira
Mamãe, viva o Zé Pereira!
Cadê meu advogado?...
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô Que Tô! Eu Tô Que Tô!
Eu Tô! Eu Tô! Eu Tô!
T.036.Talvez seja Real - Geraldo Azevedo/Fausto Nilo
Parte de mim que faltava
Tanto eu esperava
Te ver
Olhando o tempo
Eu e você
O impossível
Vamos viver
Ilusão
Eu duvido
Talvez seja real
Chegou
Por quanto tempo
Amanheceu
O impossível
Não é pecado
Tire os olhos da parede
Abra a janela do quarto
Como a laranja e a sede
A gente ainda quer se encontrar
Como a laranja e a sede
Abra a janela do quarto
Tire os olhos da parede
E essa parte de mim separada
Talvez seja real
Chegou
Por quanto tempo
Amanheceu
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Letra T
T.037.Tanto Amor - Ivan Lins/Vitor Martins
Se já passei por tudo
quando cuidei de ti
Se me cobri de luto
pois quase te perdi
Se te dei tanto amor
também eu descobri
que nunca mais eu morro
por me dar tanto assim, assim
Se tanto sofrimento
que nos uniu, enfim
que nos uniu a tempo
contrariando o fim
Se te dei tanto amor
agora me dá paz
me deste a vida viva
que eu não vivi jamais, jamais
Se eu já te amava tanto
agora eu amo mais
T.038.Tanto Mar - Chico Buarque
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim
V.053.Viva meu Samba - Billy Blanco
Violão, pandeiro
Tamborim na marcação e réco-réco
Meu samba
Viva meu samba verdadeiro
Porque tem teleco-teco
Venho do reino do samba
Brilhar no asfalto
E na forma de samba
Vem o morro também
Faço da minha tristeza
Um carnaval de beleza
Que as outras terras não têm
Toda riqueza do mundo
Não vale um terreiro
Onde eu faço meu samba
Com simplicidade
Com as pastoras na rua
Com um pedaço de lua
E a palavra saudade
V.054.Vai Haver Barulho no Chato - Walfrido Silva/Noel Rosa
Vai haver barulho no chateau
Porque minha morena falsa me enganou
Se eu ficar detido por favor vá me soltar
Tenho o coração ferido, quero me desabafar
Quase sempre eu evito
Bate boca em nosso lar
Pois não quero ir pro distrito
Por questão particular
Desta vez não é possível
Tenho que desacatar
Pois paree coisa incrivel
Que ninguém vai me soltar.
V.055.Voce é doida demais - Lindomar Castilho/Ronaldo
Eu pensei em me entregar
Meu amor, meu coração
Meu carinho, muito mais
Mas parei por um instante
Pensei mais dois minutinhos
E voltei um pouco atrás
Recordei que no passado
Voce esteve ao meu lado
E roubou a minha paz
Hoje me serve de exemplo
Vou fugir enquanto é tempo
Você é doida demais
Você é doida demais
Você é doida demais
Você é doida demais
Você é doida, muito doida
Eu não quero e nem preciso
De amor doido e sem juizo
Para comigo viver
Pois, eu sou aquele homem
Que pensou em dar nome
E você nem quis saber
Todo dia me enganava
Sempre voce me trocava
Pelo amor de outro rapaz
Você é tão leviana nisso
Você não me enganava
Você é doida demais
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