Desafio o tempo, faço pouco do azar
Perdido num pé de vento
Ou numa mesa de bar
Naufrago da noite do que posso contar
Bandeiras esquecidas ou um lenço
De mulher vulgar
Ai, essa dor no peito
No fundo do olhar
Bebe esse copo, meu amigo
Sabe companheiro eu não sei perder
Ergue o vinho amargo
Que se vai fazer
Pobre do meu povo e de todos nós
Nos calaram tanto tempo, já não temos voz
Ai essa dor no peito...
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