terça-feira, 16 de julho de 2013

J.028.Jaguaribe (Memória das Águas) - Luciano Maia/Calé Alencar

O rio Jaguaribe traz canções Ainda não cantadas pelo tempo Histórias ancestrais...Traz emoções Tangidas em segredo pelo vento O rio seco que hoje alguem supõe Tão sempre o mesmo rio tão sedento Sem revelar colheitas temporãs Em risos de água antigo em movimento Nem as maduras roças de amanhã A folha verde contra o pó cinzento O rio que abrigou o sangue-outrora Dos ancestrais guerreiros (Pindorama) Não é o jaguaribe que hoje chora Um tão minguado pranto que derrama A custo a pouca água de onde aflora Um grito sertão-mar aceso em chama .

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