Você abusou |
Tirou partido de mim abusou |
Tirou partido de mim abusou |
Tirou partido de mim abusou |
Mas não faz mal |
E tão normal ter desamor |
E tão cafona sofrer dor |
Que eu já nem sei se é |
Meninice ou cafonice o meu amor |
Se o quadradismo dos meus versos |
Vai de encontro aos intelectos |
Que não usam o coração como expressão |
Você abusou... |
Que me perdoe |
Se eu insisto neste tema |
Mas não sei fazer poema |
Ou canção que fale de outra coisa |
Que não seja o amor. |
Se o quadradismo dos meus versos |
Vai de encontro aos intelectos |
Que não usam o coração como expressão. |
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
V.001.Voce Abusou - Antonio Carlos/Jocafi
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
U.011.Um Índio - Caetano Veloso
Um índio descerá de uma estrela
Colorida, brilhante
De uma estrela que virá
Numa velocidade estonteante
E pousará no coração do
Hemisfério Sul na América,
Num claro instante
Depois de exterminada a última nação índigena
E o espíríto dos pássaros
Das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada
Das mais avançadas das tecnologias
Virá
Impávido que nem Mohamed Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee
Virá que eu vi
O axé do afoxé filhos de Gandhi
Virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos palavras alma cor em gesto e cheiro
Em sombra em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o atlântico e o Pacífico
Do objeto sim resplandecente
Descerá o índio
E as coisas que eu ,sei que ele dirá fará
Não sei dizer assim de um modo explícito
Virá (...)
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos não por ser exótico
Mas pelo fato, de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido obvio
U.010.Um dia de domingo - Michael Sullivan/Paulo Massadas
Eu preciso te falar , te encontrar de qualquer jeito
prá sentar e conversar, depois andar
de encontro ao vento,
eu preciso respirar o mesmo ar que te rodeia,
e na pele quero ter o mesmo sol que te bronzeia,
eu preciso te tocar e outra vez te ver sorrindo,
e voltar num sonho lindo.
Já não dá mais pra viver
um sentimento sem sentido,
eu preciso descobrir a emoção de estar contigo
ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer
como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
tudo vai ficar por conta da emoção,
faz de conta que ainda é cedo,
e deixar falar a voz do coração.
prá sentar e conversar, depois andar
de encontro ao vento,
eu preciso respirar o mesmo ar que te rodeia,
e na pele quero ter o mesmo sol que te bronzeia,
eu preciso te tocar e outra vez te ver sorrindo,
e voltar num sonho lindo.
Já não dá mais pra viver
um sentimento sem sentido,
eu preciso descobrir a emoção de estar contigo
ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer
como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
tudo vai ficar por conta da emoção,
faz de conta que ainda é cedo,
e deixar falar a voz do coração.
U.009.Uirapurú - Murilo Latini/Jacobina
Uirapuri, Uirapuru
Seresteiro cantador do meu sertão
Uirapuru, Uirapuru
Seresteiro cantador do meu sertão
Uirapuru oh Uirapuru
Ele canta as magoas do meu coração
A mata inteira fica muda ao teu cantar
Tudo se cala para ouvir tua canção
Que vai ao ceu numa sentido melodia
Vai a Deus em forma triste de oração
Se Deus ouvisse o que te sai do coração
Entenderia que é de dor tua canção
E que dos teus olhos tanto pranto rolaria
que daria para salvar o meu sertão.
Seresteiro cantador do meu sertão
Uirapuru, Uirapuru
Seresteiro cantador do meu sertão
Uirapuru oh Uirapuru
Ele canta as magoas do meu coração
A mata inteira fica muda ao teu cantar
Tudo se cala para ouvir tua canção
Que vai ao ceu numa sentido melodia
Vai a Deus em forma triste de oração
Se Deus ouvisse o que te sai do coração
Entenderia que é de dor tua canção
E que dos teus olhos tanto pranto rolaria
que daria para salvar o meu sertão.
U.008.Um gosto de sol - Milton Nascimento/Ronaldo Bastos
Alguém que vi de passagem
numa cidade estrangeira
lembrou os sonhos que eu tinha
e esqueci sobre a mesa
como uma pera se esquece
dormindo numa fronteira
como adormece o rio
sonhando na carne da pera
o sol na sombra se esquece
dormindo numa cadeira
Alguem sorriu de passagem
Numa cidade estrangeira
lembrou o riso que eu tinha
e esqueci entre os dentes
como uma pera se esquece
sonhando nuna fruteira.
numa cidade estrangeira
lembrou os sonhos que eu tinha
e esqueci sobre a mesa
como uma pera se esquece
dormindo numa fronteira
como adormece o rio
sonhando na carne da pera
o sol na sombra se esquece
dormindo numa cadeira
Alguem sorriu de passagem
Numa cidade estrangeira
lembrou o riso que eu tinha
e esqueci entre os dentes
como uma pera se esquece
sonhando nuna fruteira.
U.007.Upa Neguinho - Edú Lobo
Upa neguinho
Na estrada
Upa prá lá e prá ca
Vige, que coisa mais linda!
Upa neguinho, começando a andá
Começando a andá, começando a andá
E já começa a panhá
Cresce neguinho e me abraça
Cresce e me ensina a cantá
Eu vim de tanta desgraça
Mas muito te posso ensiná
Capoeira, posso ensiná
Ziquizira, posso tirá
Valentia, posso emprestá
Mas liberdade só posso esperá
patá tá tri
Tri tri tri
Tri patatá.
U.006.Uricuri (Segredo do Sertanejo) - João do Vale/João Candido
Uricuri madurou
E é sinal
Que arapuá já fez mel
Catingueira fulorou
Lá no sertão
Vai cair chuva a granel
Arapuá esperando
Uricuri madurecer
Catingueira fulorando
Sertanejo esperando chover
Lá no sertão
Quase ninguém tem estudo
Um ou outro que lá aprendeu ler
Mas tem homem capaz de fazer tudo, Doutor
Que antecipa o que vai acontecer
Catingueira fulora
Vai chover
Andorinha voou
Vai ter verão
Gavião se cantar
É estiada
Vai haver boa safra no sertão
Se o galo cantar fora de hora
É mulher dando fora, pode crer
Acauá se cantar perto de casa
É agouro, é alguém que vai morrer
São segredos que o sertanejo sabe
E não teve o prazer
De aprender ler
uricuri madrugou
E é sinal
Que arapiá já fez mel.
E é sinal
Que arapuá já fez mel
Catingueira fulorou
Lá no sertão
Vai cair chuva a granel
Arapuá esperando
Uricuri madurecer
Catingueira fulorando
Sertanejo esperando chover
Lá no sertão
Quase ninguém tem estudo
Um ou outro que lá aprendeu ler
Mas tem homem capaz de fazer tudo, Doutor
Que antecipa o que vai acontecer
Catingueira fulora
Vai chover
Andorinha voou
Vai ter verão
Gavião se cantar
É estiada
Vai haver boa safra no sertão
Se o galo cantar fora de hora
É mulher dando fora, pode crer
Acauá se cantar perto de casa
É agouro, é alguém que vai morrer
São segredos que o sertanejo sabe
E não teve o prazer
De aprender ler
uricuri madrugou
E é sinal
Que arapiá já fez mel.
U.005.Um desejo só não basta - Fausto Nilo
De repente voce revelou
Minha cor de rosa
Voce pensa que tudo passa
Mas você não passa
Voce me abraça
E eu sou carinhosa
Não vai ser fácil me deixar
Estou fora de mim por ai
Com voce por dentro
Vou ao centro do que não se vê
Mas se lê no vento
Nesse momento
Eu sou venenosa
Voce não vai me esquecer agora
Não pense mais
Foi a minha intuição
Nunca se desvenda
Um coração assim
Olhe prá mim
Sobram cinco palavras
Um desejo só não basta.
Minha cor de rosa
Voce pensa que tudo passa
Mas você não passa
Voce me abraça
E eu sou carinhosa
Não vai ser fácil me deixar
Estou fora de mim por ai
Com voce por dentro
Vou ao centro do que não se vê
Mas se lê no vento
Nesse momento
Eu sou venenosa
Voce não vai me esquecer agora
Não pense mais
Foi a minha intuição
Nunca se desvenda
Um coração assim
Olhe prá mim
Sobram cinco palavras
Um desejo só não basta.
U.004.Último Blues - Chico Buarque
Essa menina que você seduz
E um dia depois
Sem mais nem mais, esquece
Ela, no fundo, é uma atriz
Quando beija a sua boca
E nada acontece
Essa menina que você seduz
Agora é uma atriz
Saida de outra peça
Chamada "Doces Ardis"
Quando beija a sua boca
Ela começa a fraquejar
Por onde anda a sua mão
Você só quer se aproveitar
E ela delira
Rodopiando no salão
Os dois parecem um casal
Mas é mentira
Essa menina pode ir pro Japão
Na vida real
Você é que enloquece
Apaga a última luz
E nos cantos do seu quarto
A figura dela fosforece
Ao som do último blues
Na rádio cabeça
Se puder, esqueça
A menina que você seduz.
E um dia depois
Sem mais nem mais, esquece
Ela, no fundo, é uma atriz
Quando beija a sua boca
E nada acontece
Essa menina que você seduz
Agora é uma atriz
Saida de outra peça
Chamada "Doces Ardis"
Quando beija a sua boca
Ela começa a fraquejar
Por onde anda a sua mão
Você só quer se aproveitar
E ela delira
Rodopiando no salão
Os dois parecem um casal
Mas é mentira
Essa menina pode ir pro Japão
Na vida real
Você é que enloquece
Apaga a última luz
E nos cantos do seu quarto
A figura dela fosforece
Ao som do último blues
Na rádio cabeça
Se puder, esqueça
A menina que você seduz.
U.003.Última Estrofe - Cândido das Neves
A noite estava assim enluarada,
Quando a voz já bem cansada
Eu ouvi de um trovador
Nos versos que vibravam de harmonia
Ele em lágrimas dizia
Da saudade de um amor
Falava de um beijo apaixonado,
De um amor desesperado
Que tão cedo teve fim.
E dos seus gritos e tormento
Eu guardei no pensamento
Uma estrofe que era assim:
Lua, vinha perto a madrugada
Quando em ânsias, minha amada
Nos meus braços desmaiou.
E o beijo do pecado
O teu véu estrelejado
A luzir glorificou
Lua, hoje eu vivo tão sozinho
Ao relento, sem carinho
Na esperança mais atroz
De que cantando em noite linda
Esta ingrata volte ainda
Escutando a minha voz.
A estrofe derradeira merencórea
Revelava toda a história
De um amor que se perdeu
E a lua que rondava a natureza,
Solitária com a tristeza
Entre as núvens se escondeu.
Cantor! Que assim falas à lua
Minha história é igual à tua,
Meu amor também fugiu
Disse-lhe eu em ais convulsos.
E ele, então, entre soluços
Toda a estrofe repetiu:
Lua, vinha perto a madrugada...
Quando a voz já bem cansada
Eu ouvi de um trovador
Nos versos que vibravam de harmonia
Ele em lágrimas dizia
Da saudade de um amor
Falava de um beijo apaixonado,
De um amor desesperado
Que tão cedo teve fim.
E dos seus gritos e tormento
Eu guardei no pensamento
Uma estrofe que era assim:
Lua, vinha perto a madrugada
Quando em ânsias, minha amada
Nos meus braços desmaiou.
E o beijo do pecado
O teu véu estrelejado
A luzir glorificou
Lua, hoje eu vivo tão sozinho
Ao relento, sem carinho
Na esperança mais atroz
De que cantando em noite linda
Esta ingrata volte ainda
Escutando a minha voz.
A estrofe derradeira merencórea
Revelava toda a história
De um amor que se perdeu
E a lua que rondava a natureza,
Solitária com a tristeza
Entre as núvens se escondeu.
Cantor! Que assim falas à lua
Minha história é igual à tua,
Meu amor também fugiu
Disse-lhe eu em ais convulsos.
E ele, então, entre soluços
Toda a estrofe repetiu:
Lua, vinha perto a madrugada...
U.002.ùltimo Clarim - Victorino Silva
Hoje eu não quero sofrer
Hoje eu não quero chorar
Deixei a tristeza lá fora
Mandei a saudade esperar
Lá, lá, lá
Hoje eu não quero sofrer
Quem quiser que sofra em meu lugar
Quero me afogar em serpentinas
Ao ouvir o primeiro clarim tocar
Quero ver milhões de colombinas
A cantar tra, lá, lá, lá, lá, lá
Quero me perder de mão em mão
Quero ser ninguém na multidão
Hoje eu não quero chorar
Deixei a tristeza lá fora
Mandei a saudade esperar
Lá, lá, lá
Hoje eu não quero sofrer
Quem quiser que sofra em meu lugar
Quero me afogar em serpentinas
Ao ouvir o primeiro clarim tocar
Quero ver milhões de colombinas
A cantar tra, lá, lá, lá, lá, lá
Quero me perder de mão em mão
Quero ser ninguém na multidão
U.001.Último Desejo - Noel Rosa
Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato e sem bilhete
Sem luar e sem violão
Perto de voce me calo
Tudo penso nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar...
Se alguma pessoa amiga
Pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separação
As pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
Que o meu lar é um butequim...
Que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida
Que você pagou pra mim
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Z.011.Zambo Jungle - Pácua
As meninas de Peixinhos só pensam em dançar
As meninas de Peixinhos só pensam em brincar
Eu vou falar com Maia, prá sair no Lamento Negro
Eu vou falar com Maia, que eu só quero é chapar
Zambo Jungle
Zambo Jungle beat
Detona um Zambo, prá fazer a cabeça
Detona um Zambo, prá se comunicar
A corda tá aumentando, será que vai agüentar
A corda tá aumentando, no Moritistad
Será que isso tudo vai dar?
As meninas de Peixinhos só pensam em brincar
Eu vou falar com Maia, prá sair no Lamento Negro
Eu vou falar com Maia, que eu só quero é chapar
Zambo Jungle
Zambo Jungle beat
Detona um Zambo, prá fazer a cabeça
Detona um Zambo, prá se comunicar
A corda tá aumentando, será que vai agüentar
A corda tá aumentando, no Moritistad
Será que isso tudo vai dar?
Z.010.Zum-Zum - Fernando Lobo/Paulo Soledade
Zum, zum, zum, zum, zum
Zum, zum, zum,
Está faltando um
Bateu asas foi embora
Não apareceu
Nós vamos sair sem ele
Foi a ordem que ele deu
Zum, zum, zum, zum, zum
Zum, zum, zum,
Está faltando um
Ele que era o porta estandarte
E que fazia alauza e zum, zum
Hoje o bloco está mais triste sem ele
Está faltando um
Zum, zum, zum, zum, zum
Zum, zum, zum,
Está faltando um
Zum, zum, zum,
Está faltando um
Bateu asas foi embora
Não apareceu
Nós vamos sair sem ele
Foi a ordem que ele deu
Zum, zum, zum, zum, zum
Zum, zum, zum,
Está faltando um
Ele que era o porta estandarte
E que fazia alauza e zum, zum
Hoje o bloco está mais triste sem ele
Está faltando um
Zum, zum, zum, zum, zum
Zum, zum, zum,
Está faltando um
Z.009.Ziriguidum 2001 - Gibi/Tiaozinho Arsênio
Desse mundo louco
De tudo um pouco
Eu vou, levar, pra 2001
Avançar no tempo
E nas estrelas
Fazer meu ziriguidum
Nos meus devaneios quero viajar
Sou a mocidade, sou independente
Vou a qualquer lugar
Vou a lua, vou ao sol
Vai a nave ao som do samba
caminhando pelo tempo
Em busca de outros bambas
Quero ver, no céu, minha estrela brilhar
Escrever meus versos na luz do luar
Vou fazer todo o universo sambar
Até os astros irradiam mais fulgor
A própria vida de alegria se enfeito
Está em festa o espaço sideral
Vibra o universo, oi é carnaval
Quero ser a pioneira
E erguer minha bandeira
E plantar minha raiz
De tudo um pouco
Eu vou, levar, pra 2001
Avançar no tempo
E nas estrelas
Fazer meu ziriguidum
Nos meus devaneios quero viajar
Sou a mocidade, sou independente
Vou a qualquer lugar
Vou a lua, vou ao sol
Vai a nave ao som do samba
caminhando pelo tempo
Em busca de outros bambas
Quero ver, no céu, minha estrela brilhar
Escrever meus versos na luz do luar
Vou fazer todo o universo sambar
Até os astros irradiam mais fulgor
A própria vida de alegria se enfeito
Está em festa o espaço sideral
Vibra o universo, oi é carnaval
Quero ser a pioneira
E erguer minha bandeira
E plantar minha raiz
Z.008.Zelão - Sérgio Ricardo
Todo o morro entendeu
Quando Zelão chorou
Ninguém riu nem brincou
E era Carnaval!
No fogo de um barracão
Só se cozinha ilusão
Restos que a feira deixou
Que ainda é pouco, só.
Mas assim mesmo Zelão
Dizia sempre a sorrir,
Que um pobre ajuda outro pobre
Até melhorar...
Choveu,
A chuva jogou seu barraco no chão
Nem foi possível salvar o violão
Que acompanhou morro abaixo a canção
Das coisas todas que a chuva levou
Pedaços tristes do meu coração.
Quando Zelão chorou
Ninguém riu nem brincou
E era Carnaval!
No fogo de um barracão
Só se cozinha ilusão
Restos que a feira deixou
Que ainda é pouco, só.
Mas assim mesmo Zelão
Dizia sempre a sorrir,
Que um pobre ajuda outro pobre
Até melhorar...
Choveu,
A chuva jogou seu barraco no chão
Nem foi possível salvar o violão
Que acompanhou morro abaixo a canção
Das coisas todas que a chuva levou
Pedaços tristes do meu coração.
Z.007.Zíngara - Joubert de Carvalho/Olegário Mariano
Vem
Oh! Cigana bonita
ver o meu destino
Que mistério tem
Tu com os olhos de quem vê
No acaso o amor da gente
Põe nas minhas mãos
O teu olhar ardente
E procura desvendar
No meu segredo, a dor
Cigana do meu amor
Mas nunca digas oh! Zingara
Que ilusão me espera
Qual o meu futuro
Só àquela por quem vou
Vivendo assim à toa
Tu dirás se a sorte
Será má ou boa
Para que ela venha
Consolar-me um dia
A dor, cigana do meu amor
Oh! Cigana bonita
ver o meu destino
Que mistério tem
Tu com os olhos de quem vê
No acaso o amor da gente
Põe nas minhas mãos
O teu olhar ardente
E procura desvendar
No meu segredo, a dor
Cigana do meu amor
Mas nunca digas oh! Zingara
Que ilusão me espera
Qual o meu futuro
Só àquela por quem vou
Vivendo assim à toa
Tu dirás se a sorte
Será má ou boa
Para que ela venha
Consolar-me um dia
A dor, cigana do meu amor
Z.006.Zazueira - Jorge Ben Jor
Arrepia zagueiro, zagueiro
Limpa a área zagueiro, zagueiro
Sai jogando zagueiro, zagueiro
Ele é um bom zagueiro
É o anjo da guarda da defesa
Mas para ser um bom zagueiro
Não pode ser muito sentimental
Tem que ser sutil e elegante
Ter sangue frio, acreditar em si e ser leal
Zagueiro tem de ser malandro
Quando tiver perigo com a bola no chão
Pensar rápido e rasteiro
Ou sai jogando ou joga a bola pro mato
Pois o jogo é de campeonato
Tem que ser ciumentoe ganhar todas as divididas
E não deixar sobrar pra ninguém
Tem que ser o rei, o dono da área
Nessa guerra maravilhosa de noventa minutos
Zagueiro
Limpa a área zagueiro, zagueiro
Sai jogando zagueiro, zagueiro
Ele é um bom zagueiro
É o anjo da guarda da defesa
Mas para ser um bom zagueiro
Não pode ser muito sentimental
Tem que ser sutil e elegante
Ter sangue frio, acreditar em si e ser leal
Zagueiro tem de ser malandro
Quando tiver perigo com a bola no chão
Pensar rápido e rasteiro
Ou sai jogando ou joga a bola pro mato
Pois o jogo é de campeonato
Tem que ser ciumentoe ganhar todas as divididas
E não deixar sobrar pra ninguém
Tem que ser o rei, o dono da área
Nessa guerra maravilhosa de noventa minutos
Zagueiro
Z.005.Zi-Cartola - Carlos Dafé/Toninho Lemos
Certa vez Cartola falou
Com as rosas, das rosas e do amor
E chorou nesse dia, semeou poesia
Dividindo com as flores
Toda mágoa que sentia
Foi a rosa, nem flor, nem botão
Essa rosa chamada mulher
De coração lhe cativou
Sua vida irradiou
Lhe deu a mão
Lhe inspirou
Nunca mais ele chorou
Tantos bambas tiraram o chapeu
É mais uma estrla no céu (e o bar)
No Zi-Cartola tantas estórias, ai
Não podemos esquecer
Hoje quem chora é toda escola, ai
Com saudade de voce
Plantou a semente angenor
Sua mangueira
Cuidou da rosa com amor
Alô Dona Zica
Ai, ai, ai, ai, com saudade de você
Ai, ai, ai, ai, com saudade de você
Certa vez Cartola falou...
Com as rosas, das rosas e do amor
E chorou nesse dia, semeou poesia
Dividindo com as flores
Toda mágoa que sentia
Foi a rosa, nem flor, nem botão
Essa rosa chamada mulher
De coração lhe cativou
Sua vida irradiou
Lhe deu a mão
Lhe inspirou
Nunca mais ele chorou
Tantos bambas tiraram o chapeu
É mais uma estrla no céu (e o bar)
No Zi-Cartola tantas estórias, ai
Não podemos esquecer
Hoje quem chora é toda escola, ai
Com saudade de voce
Plantou a semente angenor
Sua mangueira
Cuidou da rosa com amor
Alô Dona Zica
Ai, ai, ai, ai, com saudade de você
Ai, ai, ai, ai, com saudade de você
Certa vez Cartola falou...
Z.004.Zanga Zangado - Edú Lobo/Ronaldo Bastos
Zanga, zangada
Não sei mais de nada
Que posso abrir teu coração
Zanga,zangada
Não sei quase nada
Entre a zanga e o perdão
Zanga,zangada
Eu já fiz quase tudo
Que manda o meu coração
Zanga,zangada
Não sei mais de nada
Que possa abrir teu coração
Zanga,zangada
Não sei quase nada
Zanga,zangada
Eu já fiz quase tudo
Que manda o meu coração
Zanga eu não quero
Te ver mais assim
Tome juizo, me faça feliz
Num dia de sol
Num porto de mar
Me ensine a sorrir
Me ensine essa zanga, essa zanga
Essa zanga, zangada
Essa zanga, zangada
Não sei mais de nada
Que posso abrir teu coração
Zanga,zangada
Não sei quase nada
Entre a zanga e o perdão
Zanga,zangada
Eu já fiz quase tudo
Que manda o meu coração
Zanga,zangada
Não sei mais de nada
Que possa abrir teu coração
Zanga,zangada
Não sei quase nada
Zanga,zangada
Eu já fiz quase tudo
Que manda o meu coração
Zanga eu não quero
Te ver mais assim
Tome juizo, me faça feliz
Num dia de sol
Num porto de mar
Me ensine a sorrir
Me ensine essa zanga, essa zanga
Essa zanga, zangada
Essa zanga, zangada
Z.003.Zé Marmita - Luis Antonio/Brasinha
Quatro horas da manhã
Sai de casa o Zé marmita
Pendurado na porta do trem
Zé Marmita vai e vem
Numa lata Zé marmita
Traz a bóia que ainda sobou do jantar
Meio dia Zé Marmita
Faz o fogo para a comida esquentar
e Zé marmita, barriga cheia
Esquece a vida no bate-bola de meia
Sai de casa o Zé marmita
Pendurado na porta do trem
Zé Marmita vai e vem
Numa lata Zé marmita
Traz a bóia que ainda sobou do jantar
Meio dia Zé Marmita
Faz o fogo para a comida esquentar
e Zé marmita, barriga cheia
Esquece a vida no bate-bola de meia
Z.002.Zazueira - Jorge Ben Jor
Ela vem chegando
E feliz vou esperando
A espera é dificil
Mas eu espero sambando
Pois uma flor é uma rosa
Uma rosa é uma flor
É um amor esta menina
Esta menina é o meu amor
Ela vem chegando
E feliz vou esperando
A espera é dificil
Mas eu espero sambando
Menina bonita com céu azul
Ela é uma beleza
Menina bonita vaca é demais
Alegria dá minha tristeza
Zazueira... Zazueira...
Banana para quem quiser
E feliz vou esperando
A espera é dificil
Mas eu espero sambando
Pois uma flor é uma rosa
Uma rosa é uma flor
É um amor esta menina
Esta menina é o meu amor
Ela vem chegando
E feliz vou esperando
A espera é dificil
Mas eu espero sambando
Menina bonita com céu azul
Ela é uma beleza
Menina bonita vaca é demais
Alegria dá minha tristeza
Zazueira... Zazueira...
Banana para quem quiser
Z.001.Zambi - Edú Lobo
É Zambi no açoite, ei, ei, é Zambi
É Zambi, tui,tui, é Zambi
É Zambi na noite, ei, ei é Zambi
Chega de sofrer, ei
Zambi gritou
Sangue a correr, é a mesma cor
É o mesmo adeus
É a mesma dor
É Zambi se armando, ei, ei é Zambi
É Zambi tui, tui, tui, tui,é Zambi
É Zambi lutando, ei, ei, é Zambi
É Zambi tui, tui, tui, tui é Zambi
Chega de viver na escravidão
É o mesmo ceu é o mesmo chão
O mesmo amor, mesma paixão
Ganga zumba, ei ei vai fugir
Vai lutar, tui, tui tui, tui, com Zambi
É Zambi, gritou, ei ei meu irmão
Mesmo céu, tui, tui, tui, tui
Mesmo chão
Vem, meu filho
Meu capitão
Ganga Zumba
Liberdade, liberdade
Ganga Zumba Vem meu irmão
É Zambi lutando, é lutador
Faca cortando, talho sem dor
É o mesmo sangue e a mesma cor
É Zambi morrendo, ei, ei é Zambi
É Zambi tui tui tui tui é Zambi
Gamga Zumba, ei ei vem ai
Gamga Zumba, tui tui tui é Zambi
É Zambi, tui,tui, é Zambi
É Zambi na noite, ei, ei é Zambi
Chega de sofrer, ei
Zambi gritou
Sangue a correr, é a mesma cor
É o mesmo adeus
É a mesma dor
É Zambi se armando, ei, ei é Zambi
É Zambi tui, tui, tui, tui,é Zambi
É Zambi lutando, ei, ei, é Zambi
É Zambi tui, tui, tui, tui é Zambi
Chega de viver na escravidão
É o mesmo ceu é o mesmo chão
O mesmo amor, mesma paixão
Ganga zumba, ei ei vai fugir
Vai lutar, tui, tui tui, tui, com Zambi
É Zambi, gritou, ei ei meu irmão
Mesmo céu, tui, tui, tui, tui
Mesmo chão
Vem, meu filho
Meu capitão
Ganga Zumba
Liberdade, liberdade
Ganga Zumba Vem meu irmão
É Zambi lutando, é lutador
Faca cortando, talho sem dor
É o mesmo sangue e a mesma cor
É Zambi morrendo, ei, ei é Zambi
É Zambi tui tui tui tui é Zambi
Gamga Zumba, ei ei vem ai
Gamga Zumba, tui tui tui é Zambi
W.001.Wave - Tom Jobim
Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais à eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esqueceram de contar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais à eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esqueceram de contar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
Y.010.Yaya Boneca - Ary Barroso
Depois da Jardineira que chorando sumiu
Nos dias de outro carnaval
Depois da Tiroleza que cantando fugiu
Deixando todo mundo mal
Chegou a vez de dominar
De imperar
Como rainha de encantos sem par
Yáyá boneca
A brasileirinha-emoção
Dona do meu coração
Ai, como é bonita
Ai, como é formosa
Ai, Yáyá boneca
É um botão de rosa
Yáyá me dá uma esmolinha
Dos beijos teus
Pelo amor de Deus
Nos dias de outro carnaval
Depois da Tiroleza que cantando fugiu
Deixando todo mundo mal
Chegou a vez de dominar
De imperar
Como rainha de encantos sem par
Yáyá boneca
A brasileirinha-emoção
Dona do meu coração
Ai, como é bonita
Ai, como é formosa
Ai, Yáyá boneca
É um botão de rosa
Yáyá me dá uma esmolinha
Dos beijos teus
Pelo amor de Deus
Y.009.Yaya Baianinha - Humberto Porto
Yáyá baianinha
Pimenta de cheiro
Cheirando a leite de côco
Arruda mangericão
Machuca, machuca
Um coração
Sacode mulata a saia engomada
De beira assim toda rendada
(falando) Eta, baianinha bonita!
Yáyá baianinha
Que fala gostoso
Tem voz de
Juriti amoroso,
Que quando morre o dia
Chora saudoso
Bate a sandália tem no terreiro
Machuca bem o moreno faceiro
(falando) Eta, baianinha bonita!!!
Pimenta de cheiro
Cheirando a leite de côco
Arruda mangericão
Machuca, machuca
Um coração
Sacode mulata a saia engomada
De beira assim toda rendada
(falando) Eta, baianinha bonita!
Yáyá baianinha
Que fala gostoso
Tem voz de
Juriti amoroso,
Que quando morre o dia
Chora saudoso
Bate a sandália tem no terreiro
Machuca bem o moreno faceiro
(falando) Eta, baianinha bonita!!!
Y.008.Yayá (Linda Flor) - Henrique Vogeier/Luiz Peixoto
Ai, Yoyô
Eu nasci pra sofrer
Fui oiá pra você
Meus zoinho fechô
E, quando os zóio eu abri
Quis gritá, quis fugi
Mas vancê,
Eu não sei porquê,
Vancê me chamou!...
Ai, Yoyô
Tenha pena de mim...
Meu Sinhô do Bomfim
Pode inté se zangá,
Se ele um dia soubé
Que vancé é que é
O Yoyô de Yayá...
Chorei toda noite e pensei
Nos beijos de amô que eu te dei!
Yoyô, meu benzinho no meu coração,
Me leva pra casa, me deixa mais não!
Eu nasci pra sofrer
Fui oiá pra você
Meus zoinho fechô
E, quando os zóio eu abri
Quis gritá, quis fugi
Mas vancê,
Eu não sei porquê,
Vancê me chamou!...
Ai, Yoyô
Tenha pena de mim...
Meu Sinhô do Bomfim
Pode inté se zangá,
Se ele um dia soubé
Que vancé é que é
O Yoyô de Yayá...
Chorei toda noite e pensei
Nos beijos de amô que eu te dei!
Yoyô, meu benzinho no meu coração,
Me leva pra casa, me deixa mais não!
Y.007.You Will Remember Me (Detalhes) - Roberto Carlos/Erasmo Carlos/Sue Sheridan
Don't even try forgetting me
You'll only find
That I'll be right there in your heart
And on your mind
The things we said on quiet nights
The love we made so sweet
These things are hard to leave behind
We will remember me.
You just might find somebody else
To fill your nights
He'll whisper words of love to you
It won't feel right
You'll try to find me in his eyes
But that's not where I'll be
I'm part of you, you can't deny
You will remember me.
And when he's making love to you
Don't call my name
You'll want to love him and though you try
It's not same
The details of the life we shared
Will haunt your memory
You'll tell yourself that you don't care
But you'll remember me.
I know the thing will disappear
As time goes by
But feelings linger in our hearts
They will not die.
Though we may go our separate ways
This love will aways be
In yoears to come, just like today
You will remember me.
You'll only find
That I'll be right there in your heart
And on your mind
The things we said on quiet nights
The love we made so sweet
These things are hard to leave behind
We will remember me.
You just might find somebody else
To fill your nights
He'll whisper words of love to you
It won't feel right
You'll try to find me in his eyes
But that's not where I'll be
I'm part of you, you can't deny
You will remember me.
And when he's making love to you
Don't call my name
You'll want to love him and though you try
It's not same
The details of the life we shared
Will haunt your memory
You'll tell yourself that you don't care
But you'll remember me.
I know the thing will disappear
As time goes by
But feelings linger in our hearts
They will not die.
Though we may go our separate ways
This love will aways be
In yoears to come, just like today
You will remember me.
Y.006.Yá, Yá do cais dourado - Martinho da Vila/Rodolpho
No cais dourado
Da velha Bahia
Onde estava a capoeira
A Yá, Yá também se via
Juntos na feira
Ou na Romaria
No banho de cachoeira
E também na pescaria
Dançavam juntos
Em todo fandango e festinha
E no reisado, canta mestre e pastorinhas
Cantavam laiara laia laia
Nas festas do alto do gantóis
Cantavam laiara laia laia
Nas festas do alto do gantóis
Mas loucamente a Yá, Yá do cais dourado
Trocou seu amor ardente
Por um moço requintado
E foi-se embora
Passear em barco à vela
Desfiliando em carruagem
Já não era mais aquela
E o capoeira que era valente chorou
E o capoeira que era valente chorou
Até que um dia a mulata
Lá no cais apareceu
e ao ver o seu capoeira
Pra ele logo correu
Pediu guarida
Mas capoeira não deu
Pediu guarida
Mas capoeira não deu
Desesperada, caiu no mundo a vagar
E o capoeira ficou com seu povo a canar
Laia lalaia lalaia laia
Laia lalaia lalaia laia
Da velha Bahia
Onde estava a capoeira
A Yá, Yá também se via
Juntos na feira
Ou na Romaria
No banho de cachoeira
E também na pescaria
Dançavam juntos
Em todo fandango e festinha
E no reisado, canta mestre e pastorinhas
Cantavam laiara laia laia
Nas festas do alto do gantóis
Cantavam laiara laia laia
Nas festas do alto do gantóis
Mas loucamente a Yá, Yá do cais dourado
Trocou seu amor ardente
Por um moço requintado
E foi-se embora
Passear em barco à vela
Desfiliando em carruagem
Já não era mais aquela
E o capoeira que era valente chorou
E o capoeira que era valente chorou
Até que um dia a mulata
Lá no cais apareceu
e ao ver o seu capoeira
Pra ele logo correu
Pediu guarida
Mas capoeira não deu
Pediu guarida
Mas capoeira não deu
Desesperada, caiu no mundo a vagar
E o capoeira ficou com seu povo a canar
Laia lalaia lalaia laia
Laia lalaia lalaia laia
Y.005.Yes, Nós temos Banana - João de Barro/Alberto Ribeiro
Yes! Nós temos banana
Banana pra dar e vender
Banana, menina
Tem vitamina
Banana engorda e faz crescer
Vai para a França com o café
Pois é
Para o Japão o algodão
Pois não
Somos da crise
Se ela vier
Banana para quem quiser
Mate para o Paraguai
Não vai
Ourodo bolso da gente
Não sei
Velho ou menino
Homem ou Mulher
Banana para quem quiser
Banana pra dar e vender
Banana, menina
Tem vitamina
Banana engorda e faz crescer
Vai para a França com o café
Pois é
Para o Japão o algodão
Pois não
Somos da crise
Se ela vier
Banana para quem quiser
Mate para o Paraguai
Não vai
Ourodo bolso da gente
Não sei
Velho ou menino
Homem ou Mulher
Banana para quem quiser
Y.004.Yaõ - Pixinguinha
Akicó no terero
Pelú adié
Faz inveja pra gente
Quem não tem muié
No jacutá de preto véio
Há uma festa de Yaô
Oi, tem nega de Ogum, de Oxalá, de Iemanjá
A mucamba de Oxosse é caçador
Ora viva Nanã, Nanã
Burocô
Yaô... Yaô
No tereno de preto véio
Iaiá
E ora vamos saravá
A quem meu pai?
Xangô. . .
Akicó no terero...
Pelú adié
Faz inveja pra gente
Quem não tem muié
No jacutá de preto véio
Há uma festa de Yaô
Oi, tem nega de Ogum, de Oxalá, de Iemanjá
A mucamba de Oxosse é caçador
Ora viva Nanã, Nanã
Burocô
Yaô... Yaô
No tereno de preto véio
Iaiá
E ora vamos saravá
A quem meu pai?
Xangô. . .
Akicó no terero...
Y.003.Yorubahia - Jorge Portugal/Roberto Mendes
Terno e terno de reis
Nagos e males
Gegeijexá
Ala dos alabês
Alados ilês
Banto/Gantóis
Ruas por onde andei
Cantando encantei
Encanto a cantar
Menina, meninei
Sonhos que sonhei
Castelos no ar
Sons dos maculelês
É tudo que sei
De tudo que há
Cores de toda cor
Carnaval é dor
Canção popular
Signo tradutor
De todo esplendor
Beleza sem par
Luz da pele, suor
Reluz ouro em pó
Do orumila
Ritmo do agogô
Balanço do amor
"Na paz do gongá"
Flor morena nagô
É tudo que sou
É tudo que há
Bahia
Torubá
Yorubahia
Nagos e males
Gegeijexá
Ala dos alabês
Alados ilês
Banto/Gantóis
Ruas por onde andei
Cantando encantei
Encanto a cantar
Menina, meninei
Sonhos que sonhei
Castelos no ar
Sons dos maculelês
É tudo que sei
De tudo que há
Cores de toda cor
Carnaval é dor
Canção popular
Signo tradutor
De todo esplendor
Beleza sem par
Luz da pele, suor
Reluz ouro em pó
Do orumila
Ritmo do agogô
Balanço do amor
"Na paz do gongá"
Flor morena nagô
É tudo que sou
É tudo que há
Bahia
Torubá
Yorubahia
Y.002.Yê yê yê - Roberto de Carvalho/Rita Lee
5:15 da manha
De oculos ray ban
Eu vi na minha frente
Apareçer a sua lrma
Chapada, descabelada
De braço dado com um tipo mascarado
O cara não tinha cara de televisão
Seu novo namorado era um roqueiro
Super estrelo sensação do verão
Rei do visual
Mendigo musical
Sucesso na parada
Com um roque comercial
Malhado, trincado
Menudo metaleiro
Michael Jackson do pandeiro
Superstar do sertão
Vanguarda moderninha
Anfetamina sonolenta
Yê yê yê dos 80
De oculos ray ban
Eu vi na minha frente
Apareçer a sua lrma
Chapada, descabelada
De braço dado com um tipo mascarado
O cara não tinha cara de televisão
Seu novo namorado era um roqueiro
Super estrelo sensação do verão
Rei do visual
Mendigo musical
Sucesso na parada
Com um roque comercial
Malhado, trincado
Menudo metaleiro
Michael Jackson do pandeiro
Superstar do sertão
Vanguarda moderninha
Anfetamina sonolenta
Yê yê yê dos 80
Y.001.Yauretê - Milton Nascimento/Fernando Brant
Senhora do fogo
Maria Maria
onça verdadeira me ensina a ser realmente o que sou
põe a sua lingua na minha ferida, vem contar o que eu fui
me mostra meu mundo
quero ser jaguaretê
Meu parente, minha gente, cadê a damilia onde eu nasci
cadê meu começo, cadê meu destino e fim?
para quê eu estou por aqui?
Senhora da noite
senhora da vastidão
ouvir pegadas a pegar
seguir a sina de sangrar pra se alimentar
tem de guerrear, lutar, matar pra sobreviver
pois assim é a vida
Quem vem lá? é onça que já vem comer
quero ser a onça, meu jaguaretê
quero onça aqui no meu terreiro
vou onçar sertão e mundo inteiro
já está na hora da onça beber o seu
vou dançar com a lua lá no céu
Dama de fogo
Maria Maria
onça de verdade, quero ter a luz, ouvir o som caçador
me diz quem sou, me diz quem fui
me ensina a viver meu destino
me mostra meu mundo
quem era quem eu sou?
Maria Maria
onça verdadeira me ensina a ser realmente o que sou
põe a sua lingua na minha ferida, vem contar o que eu fui
me mostra meu mundo
quero ser jaguaretê
Meu parente, minha gente, cadê a damilia onde eu nasci
cadê meu começo, cadê meu destino e fim?
para quê eu estou por aqui?
Senhora da noite
senhora da vastidão
ouvir pegadas a pegar
seguir a sina de sangrar pra se alimentar
tem de guerrear, lutar, matar pra sobreviver
pois assim é a vida
Quem vem lá? é onça que já vem comer
quero ser a onça, meu jaguaretê
quero onça aqui no meu terreiro
vou onçar sertão e mundo inteiro
já está na hora da onça beber o seu
vou dançar com a lua lá no céu
Dama de fogo
Maria Maria
onça de verdade, quero ter a luz, ouvir o som caçador
me diz quem sou, me diz quem fui
me ensina a viver meu destino
me mostra meu mundo
quem era quem eu sou?
X.007.Xote Miudinho - Zé Dantas/Luiz Gonzaga
Num forró, fui dançá o miudinho
Mas Chico Quelemente me chamou
logo a atenção:
" Cabra tome jeito
ou voce dança direito
Cum Maria, minha fia
Ou lhe expurso do salão".
Mas eu sou decente
Nun sô de traficansa
Mostrei pro Quelemente
Que a culpa era da dança.
Ontonce Quelemente
Com todo seu pulmão
Gritou pro sanfoneiro:
"Home toque um baião"
Danou-se
Com essa nova dança
A festa ficou mansa
Todo mundo calmo
Acabou-se a discussão
Porém o Quelemente
Encheu a cara de vinho
E lá prá meia noite
Só pedia o miudinho
Dançando agarradinho
Pediu com carinho
Mi-miudinho, mi
Miudinho, mi
Miudinho, mi
Miudinho.
Dançando agarradinho
Fucinho com fucinho
Quelemente só queria
só dançava, se tocasse
O tal do mi
O miudinho, miudinho
Eu quero mi,
O miudinho, miudinho .
Mas Chico Quelemente me chamou
logo a atenção:
" Cabra tome jeito
ou voce dança direito
Cum Maria, minha fia
Ou lhe expurso do salão".
Mas eu sou decente
Nun sô de traficansa
Mostrei pro Quelemente
Que a culpa era da dança.
Ontonce Quelemente
Com todo seu pulmão
Gritou pro sanfoneiro:
"Home toque um baião"
Danou-se
Com essa nova dança
A festa ficou mansa
Todo mundo calmo
Acabou-se a discussão
Porém o Quelemente
Encheu a cara de vinho
E lá prá meia noite
Só pedia o miudinho
Dançando agarradinho
Pediu com carinho
Mi-miudinho, mi
Miudinho, mi
Miudinho, mi
Miudinho.
Dançando agarradinho
Fucinho com fucinho
Quelemente só queria
só dançava, se tocasse
O tal do mi
O miudinho, miudinho
Eu quero mi,
O miudinho, miudinho .
X.006.Xote dos Cabeludos - José Clementino/Luiz Gonzaga
Cabra do cabelo grande
Cinturinha de pilão
Calça justa bem cintada
Costeleta bem fechada
Salto alto, fivelão
Cabra que usa pulseira
No pescoço um medalhão
Cabra com esse jeitinho
No sertão do meu Padrinho
Cabra assim não tem vez não,
Não, não tem vez não, não,
Não, tem vez não...
No sertão de cabra macho
Que brigou com Lampião
Brigou com Antonio Silvino
Que enfrentou um batalhão
Amansa burro brabo
Pega cobra com a mão
Trabalha sol-a-sol
De noite vai pro sermão
Pezar pro Padre Cícero
Falar com Frei Damião
No sertão de gente assim
No sertão de gente assim
Cabeludo tem vez, não,
Cabeludo tem vez, não,
Cabeludo tem vez, não...
Cinturinha de pilão
Calça justa bem cintada
Costeleta bem fechada
Salto alto, fivelão
Cabra que usa pulseira
No pescoço um medalhão
Cabra com esse jeitinho
No sertão do meu Padrinho
Cabra assim não tem vez não,
Não, não tem vez não, não,
Não, tem vez não...
No sertão de cabra macho
Que brigou com Lampião
Brigou com Antonio Silvino
Que enfrentou um batalhão
Amansa burro brabo
Pega cobra com a mão
Trabalha sol-a-sol
De noite vai pro sermão
Pezar pro Padre Cícero
Falar com Frei Damião
No sertão de gente assim
No sertão de gente assim
Cabeludo tem vez, não,
Cabeludo tem vez, não,
Cabeludo tem vez, não...
X.005.Xote Universitário - Acioly Neto
Eu perdi o vestibular de medicina
A minha mãe ficou zangada e eu,
nem um pouco
Eu não sei, mas talvez seja muito louco
Aprender a receitar medicina
A minha mãe ficou zangada e eu,
nem um pouco
Eu não sei, mas talvez seja muito louco
Aprender a receitar medicina
X.004.Xote da Alegria - Tato
Se um dia alguém mandou
Ser o que sou e o que gostar
Não sei quem sou e vou mudar
Ser aquilo que eu sempre quis
E se acaso você diz
Que sonha um dia em ser feliz
Vê se fala sério
Prá que chorar sua mágoa
Se afogando em agonia?
Contra tempestade em copo d'agua
Dance o xote da alegria
Ser o que sou e o que gostar
Não sei quem sou e vou mudar
Ser aquilo que eu sempre quis
E se acaso você diz
Que sonha um dia em ser feliz
Vê se fala sério
Prá que chorar sua mágoa
Se afogando em agonia?
Contra tempestade em copo d'agua
Dance o xote da alegria
X.003.Xote da Navegação - Dominguinhos/Chico Buarque
Eu vejo aquele rio a deslizar
O tempo a atravessar meu vilarejo
E às vezes largo
O afazer
Me pego em sonho
A navagar
Com o nome paciência
Vai a minha embarcação
Pendulando como o tempo
E tendo igual destinação
Pra quem ainda na barcaça
Tudo, tudo passa
Só o tempo não
Passam paisagens furta-cor
Passa e repassa o mesmo cais
Num mesmo instante eu vejo a flor
Que desabrocha e se desfaz
Essa é a tua música
É tua respiração
Mas eu tenho só teu lenço
Em minha mão
Olhando meu navio
O impaciente capataz
Grita da ribanceira
Que navega pra trás
No convés, eu vou sombrio
Cabeleira de rapaz
Pela água do rio
Que é sem fim
E é nunca mais
O tempo a atravessar meu vilarejo
E às vezes largo
O afazer
Me pego em sonho
A navagar
Com o nome paciência
Vai a minha embarcação
Pendulando como o tempo
E tendo igual destinação
Pra quem ainda na barcaça
Tudo, tudo passa
Só o tempo não
Passam paisagens furta-cor
Passa e repassa o mesmo cais
Num mesmo instante eu vejo a flor
Que desabrocha e se desfaz
Essa é a tua música
É tua respiração
Mas eu tenho só teu lenço
Em minha mão
Olhando meu navio
O impaciente capataz
Grita da ribanceira
Que navega pra trás
No convés, eu vou sombrio
Cabeleira de rapaz
Pela água do rio
Que é sem fim
E é nunca mais
X.002.Xote das Meninas - Zé Dantas/Luiz Gonzaga
Mandacarú quando "fulora" na seca
É um sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal de que o amor já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado, não quer mais usar timão
Ela só quer, só pensa em namorar
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
Se o pai leva ao doutor a filha adoentada
Nâo come, não estuda, não dorme e nem quer nada
Ela só quer, só pensa em namorar
Mas o doutro nem examina
Chamando o pai de lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que prá tal menina
Não há um só remédio
Em toda medicina
Ela só quer, só pensa em namorar
É um sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal de que o amor já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado, não quer mais usar timão
Ela só quer, só pensa em namorar
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
Se o pai leva ao doutor a filha adoentada
Nâo come, não estuda, não dorme e nem quer nada
Ela só quer, só pensa em namorar
Mas o doutro nem examina
Chamando o pai de lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que prá tal menina
Não há um só remédio
Em toda medicina
Ela só quer, só pensa em namorar
X.001.Xanduzinha - Humberto Teiceira/Luiz Gonzaga
O caboclo Marculino
tinha oito boi-zebu
Uma casa cum varanda
Dando pro norte e pro sul
Seu paiol tava cheiinho
De feijão e de andu
Sem contá com mais uns cobres
Lá no fundo do baú...
Marculino dava tudo
Pur um chêrode Xandu...
Ai Xanduzinha,
Xanduzinha minha flor
Como foi que você deixÔ
Tanta riqueza pelo meu amor...
Ai Xanduzinha,
Xanduzinha meu xodó
Eu sou pobre mas você sabe
que meu amô vale mais
que ouro em pó...
tinha oito boi-zebu
Uma casa cum varanda
Dando pro norte e pro sul
Seu paiol tava cheiinho
De feijão e de andu
Sem contá com mais uns cobres
Lá no fundo do baú...
Marculino dava tudo
Pur um chêrode Xandu...
Ai Xanduzinha,
Xanduzinha minha flor
Como foi que você deixÔ
Tanta riqueza pelo meu amor...
Ai Xanduzinha,
Xanduzinha meu xodó
Eu sou pobre mas você sabe
que meu amô vale mais
que ouro em pó...
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