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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
F.006.Forró do Poeirão - Cecéu
Quem não quiser dançar
Saia do meio do salão
Que dança hoje
É pra quem tem disposição
A mulherada tá na base da chinela
O suor tá na canela
Quero ver o poeirão
Quero ver o poeirão / levantar
Na batida do baião / levantar
Quero ver o poeirão
Agarradinho no salão / levantar
Machucando o coração / levantar
Quero ver esse moreno que você tem
Quero ouvir a batidinha do seu coração
Quero ter você comigo
Quero o seu bem
Quero esse menino
Levantar o poeirão
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
F.005.Feitiço da Vila - Noel Rosa/Vadico
FEITIÇO DA VILA
NOEL ROSA/VADICO
Quem nasce lá na Vila
Nem sequer vacila
Ao abraçar o samba
Que faz dançar os galhos,
Do arvoredo e faz a lua,
Nascer mais cedo.
Lá, em Vila Isabel,
Quem é bacharel
Não tem medo de bamba.
São Paulo dá café,
Minas dá leite,
E a Vila Isabel dá samba.
A vila tem um feitiço sem farofa
Sem vela e sem vintém
Que nos faz bem
Tendo nome de princesa
Transformou o samba
Num feitiço descente
Que prende a gente
O sol da Vila é triste
Samba não assiste
Porque a gente implora:
"Sol, pelo amor de Deus,
não vem agora
que as morenas
vão logo embora
Eu sei tudo o que faço
sei por onde passo
paixao nao me aniquila
Mas, tenho que dizer,
modéstia à parte,
meus senhores,
Eu sou da Vila!
NOEL ROSA/VADICO
Quem nasce lá na Vila
Nem sequer vacila
Ao abraçar o samba
Que faz dançar os galhos,
Do arvoredo e faz a lua,
Nascer mais cedo.
Lá, em Vila Isabel,
Quem é bacharel
Não tem medo de bamba.
São Paulo dá café,
Minas dá leite,
E a Vila Isabel dá samba.
A vila tem um feitiço sem farofa
Sem vela e sem vintém
Que nos faz bem
Tendo nome de princesa
Transformou o samba
Num feitiço descente
Que prende a gente
O sol da Vila é triste
Samba não assiste
Porque a gente implora:
"Sol, pelo amor de Deus,
não vem agora
que as morenas
vão logo embora
Eu sei tudo o que faço
sei por onde passo
paixao nao me aniquila
Mas, tenho que dizer,
modéstia à parte,
meus senhores,
Eu sou da Vila!
domingo, 29 de novembro de 2009
F.004.Fracasso - Mário Lago
Relembro com saudade o nosso amor
O nosso último beijo e último abraço
Porque só me ficou da história triste desse amor
A história dolorosa de um fracasso.
Fracasso por te querer assim como eu quis
Fracasso por não saber fazer-te feliz
Fracasso por te amar como a nenhum outro amei
Chorar o que já chorei, fracasso eu sei.
Fracasso por compreender que devo esquecer
Fracasso porque já sei que não esquecerei
Fracasso, fracasso, fracasso, fracasso afinal
Por te querer tanto bem e me fazer tanto mal.
Porque só me ficou da história triste desse amor
A história dolorosa de um fracasso.
Fracasso por te querer assim como eu quis
Fracasso por não saber fazer-te feliz
Fracasso por te amar como a nenhum outro amei
Chorar o que já chorei, fracasso eu sei.
Fracasso por compreender que devo esquecer
Fracasso porque já sei que não esquecerei
Fracasso, fracasso, fracasso, fracasso afinal
Por te querer tanto bem e me fazer tanto mal.
F.003.Feitio de Oração - Noel Rosa/Vadico
Quem acha vive se perdendo
Por isso agora eu vou me defendendo
Da dor tão cruel desta saudade
Que, por infelicidade,
Meu pobre peito invade
Batuque é um privilégio
Ninguém aprende samba no colégio
Sambar é chorar de alegria
É sorrir de nostalgia
Dentro da melodia
Por isso agora lá na Penha
Vou mandar minha morena
Pra cantar com satisfação
E com harmonia
Esta triste melodia
Que é meu samba em feito de oração
O samba na realidade não vem do morro
Nem lá da cidade
E quem suportar uma paixão
Sentirá que o samba então
Nasce do coração.
Por isso agora eu vou me defendendo
Da dor tão cruel desta saudade
Que, por infelicidade,
Meu pobre peito invade
Batuque é um privilégio
Ninguém aprende samba no colégio
Sambar é chorar de alegria
É sorrir de nostalgia
Dentro da melodia
Por isso agora lá na Penha
Vou mandar minha morena
Pra cantar com satisfação
E com harmonia
Esta triste melodia
Que é meu samba em feito de oração
O samba na realidade não vem do morro
Nem lá da cidade
E quem suportar uma paixão
Sentirá que o samba então
Nasce do coração.
F.002.Favela - Ataulfo Alves
Favéla oi, favela
Favela que trago no meu coração
Ao recordar com saudade
A minha felicidade
Favela dos sonhos de amor
E do samba canção
Hoje tão longe de ti
Se vejo a lua surgir
Eu relembro a batucada
E começo a chorar
Favela das noites de samba
Berço molhado dos bambas
Favela és tudo que posso falar
Minha favela querida
Onde eu senti minha vida
Presa a um romance de amor
Nuna doce ilusão
Em uma saudade bem rara
Na distância que nos separa
Eu guardo de ti esta recordação
Favela que trago no meu coração
Ao recordar com saudade
A minha felicidade
Favela dos sonhos de amor
E do samba canção
Hoje tão longe de ti
Se vejo a lua surgir
Eu relembro a batucada
E começo a chorar
Favela das noites de samba
Berço molhado dos bambas
Favela és tudo que posso falar
Minha favela querida
Onde eu senti minha vida
Presa a um romance de amor
Nuna doce ilusão
Em uma saudade bem rara
Na distância que nos separa
Eu guardo de ti esta recordação
F.001.Fita Amarela - Noel Rosa
Quando eu morrer, não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Se existe alma, se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão
Não quero flores nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho
Estou contente, consolado por saber
Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.
Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém
Eu vivi devendo a todos mas não paguei a ninguém
Meus inimigos que hoje falam mal de mim
Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Se existe alma, se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão
Não quero flores nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho
Estou contente, consolado por saber
Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.
Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém
Eu vivi devendo a todos mas não paguei a ninguém
Meus inimigos que hoje falam mal de mim
Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.
E.010.Estradas do Interior - Taffy Niver - Versão: Carlão
ESTRADAS DO INTERIOR
TAFFY NIVER Vs: CARLÃO
Os caminhos
Que me levam
São as veias
Desse interior
O meu sangue
Corre sem parar
Peão de rodeio
Monto pra ganhar
A estrada me ensinou
O que eu sei
O que eu sou
Minha vida
Minha sorte
Essa estrada mudou
Meus amigos
Meus amores
Minha casa
É aonde eu me deito
No meu peito
Bate um coraçao
Metade cigano
Metade alazão
A estrada me ensinou
O que eu sei
O que eu sou
Minha vida
Minha sorte
Essa estrada mudou
Pelos rodeios escrevi a minha estória
Derrota e vitória eu conheço de cor
Onde quer que eu vá, eu levo comigo o sonho
De um dia ser, melhor.
O melhor!
TAFFY NIVER Vs: CARLÃO
Os caminhos
Que me levam
São as veias
Desse interior
O meu sangue
Corre sem parar
Peão de rodeio
Monto pra ganhar
A estrada me ensinou
O que eu sei
O que eu sou
Minha vida
Minha sorte
Essa estrada mudou
Meus amigos
Meus amores
Minha casa
É aonde eu me deito
No meu peito
Bate um coraçao
Metade cigano
Metade alazão
A estrada me ensinou
O que eu sei
O que eu sou
Minha vida
Minha sorte
Essa estrada mudou
Pelos rodeios escrevi a minha estória
Derrota e vitória eu conheço de cor
Onde quer que eu vá, eu levo comigo o sonho
De um dia ser, melhor.
O melhor!
E.009.Essa nêga quer me dá - Caninha
Esta nega que me dá
Eu não fiz nada pra apanhar
Nêga tu não faz feitiço
Que eu tenho corpo fechado
Pancada de amor não dói
Por isso apanho calado
Esta nêga que me dá
Eu não fiz nada pra apanhar
Eu tenho os ossos quebrados
Quebrados só de apanhar
Ô nêga toma cuidado
Que em breve vou te rifar
Me leve me leve seu Rafael
Me leve me leve lá pro Pará
Quero que Iá lá me leve
Lá na beira do caminho
Tem paciência lá lá
Me leve devagarinho
Me leve me leve seu Rafael
Me leve me leve lá pro Pará
E.008.Estrêla Guia - Assisão
Anoiteceu, escureceu e clareou
A minha estrela guia não apagou
Consultei a minha bola de cristal
Você estava no mais lindo arsenal!
Ví voce, meu amor
Ví voce, meu amor
Ví voce, meu amor
Ví voce, meu amor
No véu da noite
As núvens brancas do dia
No tesão por seu amor
Eu juro que eu uivaria
Cão feito um lObo
Na lua cheia
ai, oi, oi, oi
Foi tanta simpatia
p'rá ganhar seu coração
Rezei até novena
Pra São Pedro e São João
Meu sétimo sentido
Falava e me dizia
Você está contente
Enquanto meu peito explodia
E.007.Estrêla Guia - Joanna/Sarah Benchimol
Você chegou tão diferente
Desconcertou meu coração
Depois do amor não vale a pena
Desapegar, desesperar
Você deixou meu canto triste
E o desencanto em minhas mãos
Deixou um rio de saudade
As margens do meu coração
Você passou na minha vida
Como um vadio vendaval
Eu já nem sei se me deixei levar
Ou se me sufoquei
Por não saber de amar
Ficou em mim a covardia
E a esperança do depois
Você foi minha estrela-guia
Há tanto tempo e eu nem sábia
E.006.Estrela Miúda - Luis Vieira/João do Vale
Estrêla miúda
Que alumeia o mar
Alumia terra e mar
Prá meu bem vim me buscar (bis)
Há mais de um mês
Que ela não
Que ela não vem me olhar
A garça perdeu a pena
Ao passar no igarapé
Eu também perdi meu lenço
Atrás de quem não me quer
Estrêla miúda...
A onda quebrou na praia
E voltou correndo ao mar
Meu amor foi como a onda
E não voltou prá me beijar.
Que alumeia o mar
Alumia terra e mar
Prá meu bem vim me buscar (bis)
Há mais de um mês
Que ela não
Que ela não vem me olhar
A garça perdeu a pena
Ao passar no igarapé
Eu também perdi meu lenço
Atrás de quem não me quer
Estrêla miúda...
A onda quebrou na praia
E voltou correndo ao mar
Meu amor foi como a onda
E não voltou prá me beijar.
E.005.Estrela, Estrela - Vitor Ramil
Estrela.. estrela
como ser assim
tão só, tão só
e nunca sofrer
brilhar, brilhar
quase sem querer
deixar, deixar
ser o que se é
é bom saber
que és parte de mim
assim como és
parte das manhãs
eu canto, eu canto
por poder te ver
no céu, no céu como um balão
eu canto e sei
que também me vês
aqui, aqui como essa canção
como ser assim
tão só, tão só
e nunca sofrer
brilhar, brilhar
quase sem querer
deixar, deixar
ser o que se é
é bom saber
que és parte de mim
assim como és
parte das manhãs
eu canto, eu canto
por poder te ver
no céu, no céu como um balão
eu canto e sei
que também me vês
aqui, aqui como essa canção
E.004.Estrela do Mar - Marino Pinto/Paulo Soledade
ESTRELA DO MAR
MARINO PINTO/PAULO SOLADADE
Um pequenino grão de areia
Que era um pobre sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
E imaginou coisas de amor ô ô ô
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pôde com ela se encontrar
Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém soube até hoje explicar
O que há de verdade
E que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar.
MARINO PINTO/PAULO SOLADADE
Um pequenino grão de areia
Que era um pobre sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
E imaginou coisas de amor ô ô ô
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pôde com ela se encontrar
Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém soube até hoje explicar
O que há de verdade
E que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
E.003.Estrada de Canindé - Humberto Teixeira
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom, que e
Uma estrada e uma caboca
Com a gente andando a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom, que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Caníndé
Artomove lá nem se sabe
Se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estradas
O orvaio beijando a frô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés nos riacho
Água fresca Nosso Senhor
Vai oiando coisa a granél
Coisa que pra mode vê
O cristão tem que andar a pe.
domingo, 22 de novembro de 2009
E.002.Estrada do Sol - Tom Jobim/Dolores Duran
É de manhã
Vem o sol, mas os pingos da chuva
Que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção
Quero que você me dê a mão
Que eu vou sair por aí
Sem pensar no que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol.
Vem o sol, mas os pingos da chuva
Que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção
Quero que você me dê a mão
Que eu vou sair por aí
Sem pensar no que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol.
domingo, 15 de novembro de 2009
E.001.Encontros e Despedidas - Milton Nascimento/Fernando Brant
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter plano
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente qua vai prá nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sortir e a chorar
E assim
Chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega e o mesmo trem
Da partida
A hora do encontro é também
Despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter plano
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente qua vai prá nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sortir e a chorar
E assim
Chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega e o mesmo trem
Da partida
A hora do encontro é também
Despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
sábado, 31 de outubro de 2009
D.005.Disparada - Geraldo Vandré
Prepare o seu coração
Prás coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar...
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo prá consertar...
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu...
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei...
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos
Que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei...
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente...
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto prá enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu...
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Prás coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar...
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo prá consertar...
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu...
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei...
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos
Que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei...
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente...
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto prá enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu...
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
D.004.Dança do Bolim Bolacho - Ubirajara Nesdan
Garrafão tem fundo chato
Botija não tem pesoço
Pedaço de telha é caco
Banana não tem caroço
Bolim bolacho
Bole em cima bole em baixo
Bolim bolacho
Por causa do cararu
Quem não come da castanha
Não percebe do cajú
Quem não come do cajú
Não percebe do fubá
Da Bahia me mandaram
Um presente com seu molho
Uma costela de pulga
E um coração de piolho
Bolim bolacho
Bole em cima,
bole em baixo.
Botija não tem pesoço
Pedaço de telha é caco
Banana não tem caroço
Bolim bolacho
Bole em cima bole em baixo
Bolim bolacho
Por causa do cararu
Quem não come da castanha
Não percebe do cajú
Quem não come do cajú
Não percebe do fubá
Da Bahia me mandaram
Um presente com seu molho
Uma costela de pulga
E um coração de piolho
Bolim bolacho
Bole em cima,
bole em baixo.
D.003.Desesperar Jamais - Ivan Lins
Desesperar jamais
Aprendems muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais
Aprendems muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais
D.002.Daquilo que eu sei - Ivan Lins
Daquilo que eu sei
Nem tudo me deu clareza
Nem tudo foi permitido
Nem tudo me. deu
certeza
Daquilo que eu sei
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possível
Nem tudo foi concebido
Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Ah! Eu usei todos os sentidos
Só não lavei as mãos
E‚ por isso que eu me sinto
cada vez mais limpo
Cada vez mais limpo
Cada vez mais. . .
Nem tudo me deu clareza
Nem tudo foi permitido
Nem tudo me. deu
certeza
Daquilo que eu sei
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possível
Nem tudo foi concebido
Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Ah! Eu usei todos os sentidos
Só não lavei as mãos
E‚ por isso que eu me sinto
cada vez mais limpo
Cada vez mais limpo
Cada vez mais. . .
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
D.001.Diz que Fui Por Ai - Zé Keti/H.Rocha
Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela
C.010.Carro de Boi - Maurício Tapajós
Que vontade eu tenho de sair
Num carro de boi ir por aí
Estrada de terra que
Só me leva, só me leva
Nunca mais me traz
Que vontade de não mais voltar
Quantas coisas eu vou conhecer
Pés no chão e os olhos vão
Procurar, onde foi
Que eu me perdi
Num carro de boi ir por aí
Ir numa viagem que só traz
Barro, pedra, pó e nunca mais
Num carro de boi ir por aí
Estrada de terra que
Só me leva, só me leva
Nunca mais me traz
Que vontade de não mais voltar
Quantas coisas eu vou conhecer
Pés no chão e os olhos vão
Procurar, onde foi
Que eu me perdi
Num carro de boi ir por aí
Ir numa viagem que só traz
Barro, pedra, pó e nunca mais
C.009.Codinome Beija Flor - Cazuza/Ezequiel Neves
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
C.008.Caravana - Geraldo Azevedo/Alceu Valença
La paz, el amor, la verdad
Presente amanhã, coração
A paz, o amor, a verdade
Presente amanhã, coração
Corra não pare, não pense demais
Repare essas velas no cais
Que a vida cigana
É caravana
É pedra de gelo ao sol
Degelou teus olhos tão sós
Num mar de água clara
Presente amanhã, coração
A paz, o amor, a verdade
Presente amanhã, coração
Corra não pare, não pense demais
Repare essas velas no cais
Que a vida cigana
É caravana
É pedra de gelo ao sol
Degelou teus olhos tão sós
Num mar de água clara
sábado, 26 de setembro de 2009
C.007.Chororo - Gilberto Gil
Tenho pena de quem chora
De quem chora tenho dó
Quando o choro de quem chora
Não é choro, é chororô
Quando uma pessoa chora seu choro baixinho
De lágrima a correr pelo cantinho do olhar
Não se pode duvidar
Da razão daquela dor
Não se pode atrapalhar
Sentindo seja o que for
Mas quando a pessoa chora o choro em desatino
Batendo pino como quem vai se arrebentar
Aí, penso que é melhor
Ajudar aquela dor
A encontrar o seu lugar
No meio do chororô
Chororô, chororô, chororô
É muita água, é magoa, é jeito bobo de chorar
Chororô, chororô, chororô
É mágoa, é muita água, a gente pode se afogar
Chororô, chororô, chororô
É muita água, é magoa, é jeito bobo de chorar
Chororô, chororô, chororô
É mágoa, é muita água, a gente pode se acabar
De quem chora tenho dó
Quando o choro de quem chora
Não é choro, é chororô
Quando uma pessoa chora seu choro baixinho
De lágrima a correr pelo cantinho do olhar
Não se pode duvidar
Da razão daquela dor
Não se pode atrapalhar
Sentindo seja o que for
Mas quando a pessoa chora o choro em desatino
Batendo pino como quem vai se arrebentar
Aí, penso que é melhor
Ajudar aquela dor
A encontrar o seu lugar
No meio do chororô
Chororô, chororô, chororô
É muita água, é magoa, é jeito bobo de chorar
Chororô, chororô, chororô
É mágoa, é muita água, a gente pode se afogar
Chororô, chororô, chororô
É muita água, é magoa, é jeito bobo de chorar
Chororô, chororô, chororô
É mágoa, é muita água, a gente pode se acabar
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
C.006.Cantiga de Jesuíno - Ariano Suassuna
Meus senhores que aqui estão
Vou contar meu dizatino
A canção do cangaceiro que se chamou
Jesuíno
Seu bacamarte de prata
E o luar do seu destino
Num gibão
Todo vermelho
Um punhal no cinturão
Bem montado num cavalo
Cujo nome é Zelação
Jesuíno virou logo, ai, ai, ui, ui
Rei do povo do Sertão.
Ver a terra era seu sonho
Nobre terra do Sertão
Com o povo repartida
Pelo sol da partição
E é por isso, que ele canta
De bacamarte na mão
Eu tenho um espelho de cristal
Foi Jesus Cristo que limpou ele do pó
Mas lá um dia a terra se alumia
E o meio dia se espalha a luz do sol.
Mas os ricos se juntaram
Com o governo da nação
Lhe botaram emboscada
E ele morreu a traição
Mas o povo não esquece
Sonha com ele o sertão
E se diz que ainda hoje
Em qualquer ocasião
Alguém sofre uma injustiça
Nos caminhos do Sertão
Soam tiros do seu rifle, ai, ai, ui, ui
E o tropel de zelação
E Jesuíno brilhante
Volta feito aparição
Queima do dono da injustiça
De bacamarte na mão
Sua voz então se afasta
Cantando a mesma canção
Vou contar meu dizatino
A canção do cangaceiro que se chamou
Jesuíno
Seu bacamarte de prata
E o luar do seu destino
Num gibão
Todo vermelho
Um punhal no cinturão
Bem montado num cavalo
Cujo nome é Zelação
Jesuíno virou logo, ai, ai, ui, ui
Rei do povo do Sertão.
Ver a terra era seu sonho
Nobre terra do Sertão
Com o povo repartida
Pelo sol da partição
E é por isso, que ele canta
De bacamarte na mão
Eu tenho um espelho de cristal
Foi Jesus Cristo que limpou ele do pó
Mas lá um dia a terra se alumia
E o meio dia se espalha a luz do sol.
Mas os ricos se juntaram
Com o governo da nação
Lhe botaram emboscada
E ele morreu a traição
Mas o povo não esquece
Sonha com ele o sertão
E se diz que ainda hoje
Em qualquer ocasião
Alguém sofre uma injustiça
Nos caminhos do Sertão
Soam tiros do seu rifle, ai, ai, ui, ui
E o tropel de zelação
E Jesuíno brilhante
Volta feito aparição
Queima do dono da injustiça
De bacamarte na mão
Sua voz então se afasta
Cantando a mesma canção
terça-feira, 18 de agosto de 2009
A.020.A Volta do Boêmio - Adelino Moreira
Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante te peço a minha nova inscrição
Voltei pra rever os amigos que um dia
Eu deixei a chorar de alegria, me acompanha o meu
violão
Boemia, sabendo que andei distante
Sei que essa gente falante vai agora ironizar
Ele voltou, o boêmio voltou novamente
Partiu daqui tão contente por que razão quer voltar
Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu
coração
Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir
Meu amor você pode partir, não esqueça o seu violão
Vá rever os seus rios, seus montes, cascatas
Vá sonhar em nova serenata e abraçar seus amigos
leais
Vá embora, pois me resta o consolo e alegria
De saber que depois da boemia
É de mim que você gosta mais
terça-feira, 11 de agosto de 2009
A.019.A Vida do Viajante - Luiz Gonzaga
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro
Mais uma estação e alegria no coração!
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não
E a saudade no coração
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro
Mais uma estação e alegria no coração!
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não
E a saudade no coração
A.018.A Sempre Viva - França Júnior
A sempre viva, que me deste ô bela
sempre viva me será na mente
Nas pétalas de ouro que esta flor ostenta
leio um protesto de amor ardente
Amor tão puro como eu sonho, arcanjo
sinto exalar-se nesta flor divina
Embora seja meu amor um crime hei de
adorar-te como a flor me ensina
A menina mimosa descorar não pode mesmo
dos anos o poder nefando
Ao seio úmido viverei com ela, beijando
as pétalas, morrerei te amando
sempre viva me será na mente
Nas pétalas de ouro que esta flor ostenta
leio um protesto de amor ardente
Amor tão puro como eu sonho, arcanjo
sinto exalar-se nesta flor divina
Embora seja meu amor um crime hei de
adorar-te como a flor me ensina
A menina mimosa descorar não pode mesmo
dos anos o poder nefando
Ao seio úmido viverei com ela, beijando
as pétalas, morrerei te amando
A.017.A Primeira Estrela - Túlio Mourão/Milton Nascimento
Nosso irmão Senhor das manhãs
Traz uma estrela, deusa, lua, novidade
Velho coração de prata de lei
Na mão uma flor iluminada
Acesa, clara, clara, clara, clara paz
Nosso irmão com seu passado
E seus versos que excitam toda a multidão
Nos ensina a amar nosso irmão
Perdoar e fazer crescer
O bem comum, o seu trabalho, seu sustento
A emoção de ver seu filho tecer
Com a mão a cor da liberdade
Sua casa, casa, clara, clara paz
Celebrando a natureza
Abraçar o mundo na ternura e na dor
Elevar o pensamento e tornar-se rei
De onde vem, por que veio assim?
Será que nós veremos a primeira estrela vésper
Vida que não vai se apagar
Mas no coração há tanto pranto
Pranto tanto, tanto canto que sei lá
Que fazer se somos homens?
Tão distante agora a palavra desse amor
Nos ensima a amar meu irmão
Nosso irmão Senhor das manhãs
Com sua estrela deusa lua novidade
Simples coração de prata de lei
Nosso coração traz tanto pranto
Pranto tanto, tanto canto pra saldar
Renascer na velha história
Abraçando o mundo na ternura e na dor
Nos ensina a escrever a canção do sol
Traz uma estrela, deusa, lua, novidade
Velho coração de prata de lei
Na mão uma flor iluminada
Acesa, clara, clara, clara, clara paz
Nosso irmão com seu passado
E seus versos que excitam toda a multidão
Nos ensina a amar nosso irmão
Perdoar e fazer crescer
O bem comum, o seu trabalho, seu sustento
A emoção de ver seu filho tecer
Com a mão a cor da liberdade
Sua casa, casa, clara, clara paz
Celebrando a natureza
Abraçar o mundo na ternura e na dor
Elevar o pensamento e tornar-se rei
De onde vem, por que veio assim?
Será que nós veremos a primeira estrela vésper
Vida que não vai se apagar
Mas no coração há tanto pranto
Pranto tanto, tanto canto que sei lá
Que fazer se somos homens?
Tão distante agora a palavra desse amor
Nos ensima a amar meu irmão
Nosso irmão Senhor das manhãs
Com sua estrela deusa lua novidade
Simples coração de prata de lei
Nosso coração traz tanto pranto
Pranto tanto, tanto canto pra saldar
Renascer na velha história
Abraçando o mundo na ternura e na dor
Nos ensina a escrever a canção do sol
A.016.A Pequenina Cruz do Teu Rosário - COSTA WEYNE/ROBERTO XAVIER DE CASTRO
Agora, que não te vejo a meu lado
a segredar-me essas íntimas loucuras...
Faz tanto tempo, não me lembro quando,
a vida é longa, o pensamento vário,
tu me mostravas a rir que delírio santo,
a pequenina cruz do teu rosário.
E sempre que a via, recordava do nosso amor
a fantasia louca, toda vez que a pequenina cruz
beijava, eu beijava feliz a tua boca.
Mas o tempo passou, triste aqui segui da minha vida
o longo itinerário, e nunca mais, nunca mais, eu vi
a pequenina cruz do teu rosário.
E o amor fugiu-me a benfazeja luz, não posso mais ,
errante caminheiro, se o Cirineu, como o de Jesus,
larga-me ao corpo o peso de um madeiro...
Já vou trilhando a estrada da amargura, antes, porém,
que chegue meu calvário, dá-me a beijar,
Oh! Santa criatura, a pequenina cruz do teu rosário...
Recordo ainda o nosso amor de outrora,
vamos lembrar os tempos de criança, se o amor
fugir-me ã luz d'aurora, resta em minha'alma um
raio de esperança...
Tu que és tão boa, é tão meiga e pura, quando eu beijar
ao campo funerário, dá-me a beijar, ó santa criatura,
a pequenina cruz do teu rosário.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
A.015.A Palo Seco - Belchior
Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 76
Eu ando um pouco descontente
Desesperadamente eu canto em português
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Mas por força do meu destino
Um tango argentino
Me cai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 76
Eu quero é que esse canto torto feito faca
Corte a carne de vocês (2x)
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 76
Eu ando um pouco descontente
Desesperadamente eu canto em português
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Mas por força do meu destino
Um tango argentino
Me cai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 76
Eu quero é que esse canto torto feito faca
Corte a carne de vocês (2x)
sexta-feira, 31 de julho de 2009
A.014.A Outra Banda da Terra - Caetano Veloso
Amar
Dar tudo
Não ter medo
Tocar
Cantar
No mundo
Pôr o dedo
No lá
Lugar
Ligar gente
Lançar sentido
Onda branda da guerra
Beira do ar
Serra vale mar
Nossa banda da terra é outra
E não erra quem anda
Nessa terra da banda
Face oculta azul do araçá
Falar verdade
Ter vontade
Topar
Entrar na vida
Com a música
Obá
Olá
Brasil
‘Ta que o pariu
Que gente!
Cantuária e Holanda
Maputo Rio
Luanda lua
Nossa banda da terra é outra
Canadá Jamaicuba
Muitas gatas na tuba
Dos rapazes da banda cá
Gozar
A lida
Indefinidamente
Amar
Dar tudo
Não ter medo
Tocar
Cantar
No mundo
Pôr o dedo
No lá
Lugar
Ligar gente
Lançar sentido
Onda branda da guerra
Beira do ar
Serra vale mar
Nossa banda da terra é outra
E não erra quem anda
Nessa terra da banda
Face oculta azul do araçá
Falar verdade
Ter vontade
Topar
Entrar na vida
Com a música
Obá
Olá
Brasil
‘Ta que o pariu
Que gente!
Cantuária e Holanda
Maputo Rio
Luanda lua
Nossa banda da terra é outra
Canadá Jamaicuba
Muitas gatas na tuba
Dos rapazes da banda cá
Gozar
A lida
Indefinidamente
Amar
A.013.A Noite do Meu Bem - Dolores Duran
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
e a primeira estrela que vier,
para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero a paz de criança dormindo
e o abandono das flores se abrindo,
para enfeitar a noite do meu bem.
Quero a alegria de um barco voltando,
quero a ternura de mãos se encontrando,
para enfeitar a noite do meu bem.
Ah! Como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a ternura que eu quero lhe dar.
Ah! Eu quero o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! Como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a ternura que eu quero lhe dar.
e a primeira estrela que vier,
para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero a paz de criança dormindo
e o abandono das flores se abrindo,
para enfeitar a noite do meu bem.
Quero a alegria de um barco voltando,
quero a ternura de mãos se encontrando,
para enfeitar a noite do meu bem.
Ah! Como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a ternura que eu quero lhe dar.
Ah! Eu quero o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! Como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a ternura que eu quero lhe dar.
A.012.A Minha Última Inspiração - Peterpan
Eu sempre fui feliz
Vivendo só, sem ter ninguém
Mas o destino quis
roubar-me a paz de um sonhador
E pos no sonho meu,
um olhar de ternura
E esse mesmo sonho,
roubou minha aventura
Sonhei com este alguém,
noites e noites
sem cessar
Por fim alucinado fui pelo mundo a procurar
Aquele olhar tristonho da cor do luar
Mas tudo foi um sonho,
não pude encontrar
Mas na espinhosa estrada dessa vida
sem querer um dia
Encontrei com esse alguém
que tanto eu queria
Este alguém que mesmo em sonho
eu amei com tanto ardor
Não compreendeu a minha dor
Fui inspirado então na solidão
de quem amava tanto
e fiz essa triste valsa
triste como um canto
E me mata de aflição,
pensei que esta valsa
Será a minha ultima inspiração
Vivendo só, sem ter ninguém
Mas o destino quis
roubar-me a paz de um sonhador
E pos no sonho meu,
um olhar de ternura
E esse mesmo sonho,
roubou minha aventura
Sonhei com este alguém,
noites e noites
sem cessar
Por fim alucinado fui pelo mundo a procurar
Aquele olhar tristonho da cor do luar
Mas tudo foi um sonho,
não pude encontrar
Mas na espinhosa estrada dessa vida
sem querer um dia
Encontrei com esse alguém
que tanto eu queria
Este alguém que mesmo em sonho
eu amei com tanto ardor
Não compreendeu a minha dor
Fui inspirado então na solidão
de quem amava tanto
e fiz essa triste valsa
triste como um canto
E me mata de aflição,
pensei que esta valsa
Será a minha ultima inspiração
A.011.A mercê do Teu Amor - Agepê/Canário/Roberto Lopes
Sozinho por que?
Se eu vivo à mercê desse amor
Não precisa brigar
Vou desembaraçar nossa dor
Sempre foi, sempre fui
Beijos de amor
Sempre se misturou
Essa vontade de amar
Não me molhe assim
Esse fogo não pode apagar
Deixa arder a chama
Desse que te ama
Por te admirar
A riqueza do nosso querer
É o beijo é o olhar
É um elo entre eu e voce
Atração que não vai acabar
Como é linda a emoção de viver
Mergulhados na mesma paixão
Quero ter a razão de te ver
Presa no meu coração
Não me molhe assim
Esse fogo não pode apagar
Deixa arder a chama
Desse que te ama
Por te admirar
Se eu vivo à mercê desse amor
Não precisa brigar
Vou desembaraçar nossa dor
Sempre foi, sempre fui
Beijos de amor
Sempre se misturou
Essa vontade de amar
Não me molhe assim
Esse fogo não pode apagar
Deixa arder a chama
Desse que te ama
Por te admirar
A riqueza do nosso querer
É o beijo é o olhar
É um elo entre eu e voce
Atração que não vai acabar
Como é linda a emoção de viver
Mergulhados na mesma paixão
Quero ter a razão de te ver
Presa no meu coração
Não me molhe assim
Esse fogo não pode apagar
Deixa arder a chama
Desse que te ama
Por te admirar
C.005.Canções e Momentos - Milton Nascimento
Há canções e há momentos
Eu não sei como explicar
Em que a voz é um instrumento
Que eu não posso controlar
Ela vai ao infinito
Ela amarra todos nós
E é um só sentimento
Na platéia e na voz
Há canções e há momentos
Em que a voz vem da raiz
Eu não sei se quando triste
Ou se quando sou feliz
Eu só sei que há momentos
Que se casa com canção
De fazer tal casamento
Vive a minha profissão
Eu não sei como explicar
Em que a voz é um instrumento
Que eu não posso controlar
Ela vai ao infinito
Ela amarra todos nós
E é um só sentimento
Na platéia e na voz
Há canções e há momentos
Em que a voz vem da raiz
Eu não sei se quando triste
Ou se quando sou feliz
Eu só sei que há momentos
Que se casa com canção
De fazer tal casamento
Vive a minha profissão
C.004.Condição - Lulú Santos
Eu não sou diferente
de ninguem
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra mim
Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
É o que cabe na cabeça
Qualquer um que
ouve entende
Não precisa explicação
E se for pensar um pocuo
Vai me dar toda razão
A senhora, senhorita
E também o cidadão
Todo mundo que se preza
Nega pouco ou não
Eu não sei viver sem
ter carinho
É a minha condição
Eu não sei viver triste sozinho
É a minha condição
Eu não sei viver preso
ou fugido
É o que cabe aqui.
de ninguem
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra mim
Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
É o que cabe na cabeça
Qualquer um que
ouve entende
Não precisa explicação
E se for pensar um pocuo
Vai me dar toda razão
A senhora, senhorita
E também o cidadão
Todo mundo que se preza
Nega pouco ou não
Eu não sei viver sem
ter carinho
É a minha condição
Eu não sei viver triste sozinho
É a minha condição
Eu não sei viver preso
ou fugido
É o que cabe aqui.
C.003.Coração Ateu - Sueli Costa
O meu coração ateu quase acreditou
Na sua mão que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração por certo tempo passeou
Na madrugada procurando um jardim
Flor amarela, flor de uma longa espera
Logo meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento
Já me despedi
Meu coração ateu
Não chora e não lembra
Parte e vai-se embora
Na sua mão que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração por certo tempo passeou
Na madrugada procurando um jardim
Flor amarela, flor de uma longa espera
Logo meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento
Já me despedi
Meu coração ateu
Não chora e não lembra
Parte e vai-se embora
C.002.Creio - Lulú Santos
A verdade no duro quase nunca rola
Mais comum é se encontrar qualquer ilusão à toa
O que fica na história só o tempo dirá
Inutil então será adivinhar agora
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
Os amores que duram são raros de encontrar
Cada instante que passa se tornarão mais belos
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
A verdade no duro quase nunca rola
Mais comum é se encontrar qualquer ilusão à toa
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
O que fica na história só mesmo o tempo dirá
Inutil então será adivinhar agora
Mais comum é se encontrar qualquer ilusão à toa
O que fica na história só o tempo dirá
Inutil então será adivinhar agora
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
Os amores que duram são raros de encontrar
Cada instante que passa se tornarão mais belos
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
A verdade no duro quase nunca rola
Mais comum é se encontrar qualquer ilusão à toa
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
O que fica na história só mesmo o tempo dirá
Inutil então será adivinhar agora
quinta-feira, 30 de julho de 2009
C.001.Caçador de Mim - Milton Nascimento
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir as armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim
B.005.Bom Dia - Herivelto Martins
Amanheceu, que surpresa
Me reservava a tristeza
Nessa manhã muito fria
Houve algo de anormal
Tua voz habitual
Não ouvi dizer
Bom dia!
Teu travesseiro vazio
Provocou-me um arrepio
Levantei-me sem demora
E a ausência dos teus pertences
Me disse, não te convences
Paciência, ele foi embora
Nem sequer no apartamento
Deixaste um eco, um alento
Da tua voz tão querida
E eu concluí num repente
Que o amor é simplesmente
O ridículo da vida
Num recurso derradeiro
Corri até o banheiro
Pra te encontar, que ironia
E que erro tu cometeste
Na toalha que esqueceste
Estava escrito bom dia
Me reservava a tristeza
Nessa manhã muito fria
Houve algo de anormal
Tua voz habitual
Não ouvi dizer
Bom dia!
Teu travesseiro vazio
Provocou-me um arrepio
Levantei-me sem demora
E a ausência dos teus pertences
Me disse, não te convences
Paciência, ele foi embora
Nem sequer no apartamento
Deixaste um eco, um alento
Da tua voz tão querida
E eu concluí num repente
Que o amor é simplesmente
O ridículo da vida
Num recurso derradeiro
Corri até o banheiro
Pra te encontar, que ironia
E que erro tu cometeste
Na toalha que esqueceste
Estava escrito bom dia
B.004.Brasil - Milton Nascimento
Eu sei que a força da beleza
é maior que a tristeza
quem ouve a voz da natureza
a chama acesa vai guardar
É só tecer a cada noite o sol
amanhecer a cada luz do amor
é semear o fogo da canção
é despertar quem não quer mais crer
Que a terra pra chegar à primavera
mudou três vezes de estação
e a vida será mesmo bela
com liberdade e paixão.
é maior que a tristeza
quem ouve a voz da natureza
a chama acesa vai guardar
É só tecer a cada noite o sol
amanhecer a cada luz do amor
é semear o fogo da canção
é despertar quem não quer mais crer
Que a terra pra chegar à primavera
mudou três vezes de estação
e a vida será mesmo bela
com liberdade e paixão.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
B.003.Beijinho Doce - João Alves da Silva
Que beijinho doce
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém...
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Um abraço apertado,
Um suspiro dobrado
Que amor sem fim
Coração quem manda
Quando a gente ama
Se estou junto dele
Sem dar um beijinho
Coração reclama
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Um abraço apertado,
Um suspiro dobrado
Que amor sem fim
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém...
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Um abraço apertado,
Um suspiro dobrado
Que amor sem fim
Coração quem manda
Quando a gente ama
Se estou junto dele
Sem dar um beijinho
Coração reclama
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Um abraço apertado,
Um suspiro dobrado
Que amor sem fim
B.002.Batida de Trem - Vicente Barreto/Carlos Pita
Cantando esse baião
Aperriado com a sorte
Felicidade não vem
É uma cantiga de cego
É uma sanfona tocando
Parece batida de trem
Sou cantador da alegria
Me chamam de andorinha
Nas festas lá do sertão
Estrela da primavera
Pra onde for vou com ela
Pra esquecer da solidão
Pra entrar nesse forró
Vem meu amor
Do seu nego tenha dó
Vem meu amor
Ponha a mão no coração
Vem meu amor
Pra meu bem não ficar só
Vem meu amor
Aperriado com a sorte
Felicidade não vem
É uma cantiga de cego
É uma sanfona tocando
Parece batida de trem
Sou cantador da alegria
Me chamam de andorinha
Nas festas lá do sertão
Estrela da primavera
Pra onde for vou com ela
Pra esquecer da solidão
Pra entrar nesse forró
Vem meu amor
Do seu nego tenha dó
Vem meu amor
Ponha a mão no coração
Vem meu amor
Pra meu bem não ficar só
Vem meu amor
B.001.Banho de Cheiro - Carlos Fernando
Eu quero um banho de cheiro
eu quero um banho de lua
eu quero navegar
eu quero uma menina
que me ensine noite e dia
o valor do bê-a-bá
o bê-a-bá dos seus olhos
morena bonita da boca do rio
o bê-a-bá das narinas do rei
o bê-a-bá da bahia
sangrando alegria
magia, magia, nos filhos de gandhi
no bê-a-bá dos baianos
que charme bonito, foi o santo que deu
no bê-a-bá do senhor do bonfim
no bê-a-bá do sertão
sem chover, sem colher
sem comer, sem lazer,
O beabá do Brasil
eu quero um banho de lua
eu quero navegar
eu quero uma menina
que me ensine noite e dia
o valor do bê-a-bá
o bê-a-bá dos seus olhos
morena bonita da boca do rio
o bê-a-bá das narinas do rei
o bê-a-bá da bahia
sangrando alegria
magia, magia, nos filhos de gandhi
no bê-a-bá dos baianos
que charme bonito, foi o santo que deu
no bê-a-bá do senhor do bonfim
no bê-a-bá do sertão
sem chover, sem colher
sem comer, sem lazer,
O beabá do Brasil
A.010.A Luz do teu olhar - Agepê/Ailton
A luz do teu olhar
ilumina meu viver
Ameniza meu sofrer
Me torna mais feliz
Aumenta a sensaçao
Faz bater mais forte o coraçao
Corpinho sensual
Beleza sedutora
Modificou o meu destino
Faço tudo que voce quiser
No amor serei o seu menino
Me abraça
Me beija, amor
Oi, descansa na rede que tem no meu peito
Os grandes momentos não posso esquecer
Quero confessar
Não consigo viver sem voce
Volta que é tempo
De amor e paz
Teu olhar tão sereno
É saudade demais
A.009.A Lua é dos Namorados - Armando Cavalcante
Todos eles estão errados
A lua é dos namorados
Lua ô lua
Querem te passar pra trás
Lua ô lua
Querem te roubar a paz
Lua que no céu flutua
Lua que nos dá luar
Lua ô lua
Não deixa ninguem te pisar
A.008.A Galeria do Amor - Agnaldo Timóteo
Numa noite de insonia saí
Procurando emoções diferentes
E depois de algum tempo parei
Curioso por certo ambiente
Onde muitos tentavam encontrar
O amor numa troca de olhar
Na galeria do amor é assim
Muita gente a procura de gente
A galeria do amor é assim
Um lugar de emoções diferentes
Onde a gente que é gente se entende
Onde pode se amar livremente
Numa noite de insonia saí
E encontrei o lugar que buscava
A galeria do amor me acolheu
Bem melhor do que eu mesmo esperava
Hoje eu tenho para onde fugir
Quando a insônia se apoosa de mim.
A.007.A Flor e o Espinho - A. Caminha/Nelson Cavaquinho
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
E no espelho que eu vejo a minha magoa
E minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
E no espelho que eu vejo a minha magoa
E minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
sexta-feira, 17 de julho de 2009
A.006.A Fonte Secou - Monsueto Meneses/Mário Barbato
Eu não sou água,
Pra me tratares assim,
Só na hora da sede,
É que procuras por mim,
A fonte secou,
Quero dizer que entre nós,
Tudo acabou.
Seu egoísmo me libertou,
Não deves mais me procurar,
A fonte do nosso amor secou,
Mas os seus olhos,
Nunca mais hão de secar.
Pra me tratares assim,
Só na hora da sede,
É que procuras por mim,
A fonte secou,
Quero dizer que entre nós,
Tudo acabou.
Seu egoísmo me libertou,
Não deves mais me procurar,
A fonte do nosso amor secou,
Mas os seus olhos,
Nunca mais hão de secar.
A.005. A felicidade - Tom Jobim/Vinicius de Moraes
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor...
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
Felicidade sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor...
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
A.004.A festa de Santo Reis - Márcio Leandro
Hoje é o dia do Santo Reis
Anda meio esquecido
Mas é o dia da festa do Santo Reis
Hojé é o dia do Santo Reis
Anda meio esquisito
Mas é o dia da festa do Santo Reis
Eles chegam tocando sanfona e violão
Os pandeiros de fita carregam sempre na mão
Eles vão levando, levando o que pode
Se deixar com eles, eles levam até os bode
É os bode da gente, é os bode mééé...
É os bode da gente, é os bode mééé...
Hoje é o dia do Santo Reis (hum...)
Hoje é o dia do Santo Reis (Hoje é o dia)
Hoje é o dia do Santo Reis (É o dia da festa)
Anda meio esquecido
Mas é o dia da festa do Santo Reis
Hojé é o dia do Santo Reis
Anda meio esquisito
Mas é o dia da festa do Santo Reis
Eles chegam tocando sanfona e violão
Os pandeiros de fita carregam sempre na mão
Eles vão levando, levando o que pode
Se deixar com eles, eles levam até os bode
É os bode da gente, é os bode mééé...
É os bode da gente, é os bode mééé...
Hoje é o dia do Santo Reis (hum...)
Hoje é o dia do Santo Reis (Hoje é o dia)
Hoje é o dia do Santo Reis (É o dia da festa)
A.003.A deusa da minha Rua - Newton Teixeira/Jorge Faraj
A deusa da minha rua tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol num dourado sonho
Vai claridade buscar.
Minha rua é sem graça mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta é um apisagem de festa
É uma cascata de luz.
Na rua uma poça d'agua
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão da minha vida
A minh'alma comovida
O meu pobre coração.
Infeliz da minha mágoa
Meus olhos são poças d'agua
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar.
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol num dourado sonho
Vai claridade buscar.
Minha rua é sem graça mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta é um apisagem de festa
É uma cascata de luz.
Na rua uma poça d'agua
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão da minha vida
A minh'alma comovida
O meu pobre coração.
Infeliz da minha mágoa
Meus olhos são poças d'agua
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar.
terça-feira, 14 de julho de 2009
A.002.A casca do Ovo - Gonzaguinha
Não tenha receio
De falar de amor
Por mais velho que achem
Para sempre será
O eterno novo
Como a casca do ovo
Que ninguém nunca fará
A galinha bota
E ela mesma se espanta
de poder botar
Eu por mim quero mais, sempre mais
Pois de amor não se enjoa
Quero mais desta festa
Que põe fogo no meu coração
A pitada de sal
Traz saliva a boca
De amar só se cansa meu bem
Quem está morta ou é louca.
De falar de amor
Por mais velho que achem
Para sempre será
O eterno novo
Como a casca do ovo
Que ninguém nunca fará
A galinha bota
E ela mesma se espanta
de poder botar
Eu por mim quero mais, sempre mais
Pois de amor não se enjoa
Quero mais desta festa
Que põe fogo no meu coração
A pitada de sal
Traz saliva a boca
De amar só se cansa meu bem
Quem está morta ou é louca.
A.001.A Banda - Chico Buarque
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
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