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terça-feira, 20 de abril de 2021
A.323.Atrás da Verde e Rosa só não vai quem morreu - David Corrêa/David Carvalho
me leva que eu vou
sonho meu
atrás da verde-e-rosa
só não vai quem já morreu
bahia é luz
de poeta ao luar
misticismo de um povo
salve todos orixás
quem me mandou
estrelas de lá
foi são salvador
pra noite brilhar
mangueira!
jogando flores pelo mar
se encantou com a musa
que a bahia dá
obá, berimbau, ganzá
ô, capoeira
joga um verso pra iaiá
caetano e gil, ô
com a trpicália no olhar
doces bárbaros ensinando
a brisa a bailar
a meiguice de uma voz
uma canção
no teatro opinião
bethânia explode coração
domingo no parque, amor
alegria, alegria, eu vou
a flor na festa do interior
seu nome é gal
aplausos ao cancioneiro
é carnaval, é rio de janeiro
A.322.Alegria - Assis Valente/Durval Mais
Alegria
Pra cantar a batucada
As morenas vão sambar
Quem samba tem alegria!
Minha gente
Era triste e amargurada
Inventou a batucada
Pra deixar de padecer
Salve o prazer, salve o prazer!
Da tristeza não quero saber
A tristeza me faz padecer
Vou deixar a cruel nostalgia
Vou fazer batucada de noite e de dia
Vou sambar
Esperando a felicidade
Para ver se eu vou melhorar
Vou cantando fingindo alegria
Para a humanidade não me ver chorar
A.321.Atitude - Djavan
Por você de tudo farei
Te quero demais
Você sabe
Tudo, tudo é atitude
Até o mar que é a vida do pescador
Esse mar eu te dou
Diga o que é que eu sou pra você
Se sou pouco ou nada
Não me diga nada
Magoar pra quê?
Até porque eu
Não saberei viver sem você
Longe de ti, dias sem céu
A refletir nos olhos meus
Casas sem cor, nenhum lugar
Que eu queira ir ou passar
Se você não está ali
Pra me abalar
Com sua doce visão
As mãos frias de amor
Aquecendo as minhas mãos
Dona da luz
Que invade o meu coração.
A.320.A Saudade é uma pedra - Tivas/Nino
Madrugada fria
E eu aqui na rua
Afogando as mágoas
Olhos rasos d'água
De saudade sua
Vou matando o tempo
Ando de bobeira
Paixão absurda
Esse amor não muda
É pra vida inteira
Já tentei ligar, pedir perdão
Te procurar, bater na porta
Coração tá no sufoco
E o meu corpo não suporta
Outra noite sem teu colo
Sem teus beijos, teu calor
Brigo com a solidão
Dou uma de machão, duro na queda
Mas no fundo do meu peito
A saudade é uma pedra
Que machuca, dói na alma
E o remédio é o seu amor
Ninguém disfarça
Ninguém esconde o que o coração revela
Mas que paixão bandida!
Olha só que droga,
Lá vou eu chorar por ela
A.319.As moças do calendário - Luiz Fidelis
Eu ficava imaginando
Me balançando na rede
E olhando na parede as moças do calendário
Eu tinha uns 14 anos
Nos calendários da Shell
E todo dia eu ma casava
Na mão era a lua-de-mel
(Refrão)
Eu era feliz e já sabia
Eu só não sabia que passava
A felicidade com os dias
Das folhas do calendário que eu arrancava
Me trancava no banheiro
Era uns banhos demorados
Minha cara só de espinhas, saía desconfiado
E a filha da vizinha que eu traçava em pensamento
Na verdade era as galinhas
E a jumenta do convento
A.318.Arraiá da Capitá - Jorge Nobre
Venha brincar
Vamor cair nessa folia
São João é alegria
E ninguém pode cochilar,ê,ô
Quero você
Pra acender minha fogueira
E dançar a noite inteira
No "arraiá da capitá"
Nossa Bahia com o forró
Vem esquentar
No resfulengo do fole
E da sanfona a tocar
Nessa brincadeira
Todos dançam com amor
Na festa do interior
Ou no "arraiá da capitá"
Mais que a fogueira
É a sanfona a tocar
Animando a galera
Na festança do "arraiá"
Ê,Ô,Ê,Ô,Ê,Ô,Ê,Â,Ê,Â,Ê,Ã,Ê,Â
É o grito da galera no "arraiá da capitá"
A.317.A Triste Partida - Patativa do Assaré
Meu Deus, meu Deus
Setembro passou
Outubro e Novembro
Já tamo em Dezembro
Meu Deus, que é de nós,
Meu Deus, meu Deus
Assim fala o pobre
Do seco Nordeste
Com medo da peste
Da fome feroz
Ai, ai, ai, ai
A treze do mês
Ele fez experiência
Perdeu sua crença
Nas pedras de sal,
Meu Deus, meu Deus
Mas noutra esperança
Com gosto se agarra
Pensando na barra
Do alegre Natal
Ai, ai, ai, ai
Rompeu-se o Natal
Porém barra não veio
O sol bem vermeio
Nasceu muito além
Meu Deus, meu Deus
Na copa da mata
Buzina a cigarra
Ninguém vê a barra
Pois a barra não tem
Ai, ai, ai, ai
Sem chuva na terra
Descamba Janeiro,
Depois fevereiro
E o mesmo verão
Meu Deus, meu Deus
Entonce o nortista
Pensando consigo
Diz: "isso é castigo
não chove mais não"
Ai, ai, ai, ai
Apela pra Março
Que é o mês preferido
Do santo querido
Senhor São José
Meu Deus, meu Deus
Mas nada de chuva
Tá tudo sem jeito
Lhe foge do peito
O resto da fé
Ai, ai, ai, ai
Agora pensando
Ele segue outra tria
Chamando a famia
Começa a dizer
Meu Deus, meu Deus
Eu vendo meu burro
Meu jegue e o cavalo
Nós vamos a São Paulo
Viver ou morrer
Ai, ai, ai, ai
Nós vamos a São Paulo
Que a coisa tá feia
Por terras alheia
Nós vamos vagar
Meu Deus, meu Deus
Se o nosso destino
Não for tão mesquinho
Cá e pro mesmo cantinho
Nós torna a voltar
Ai, ai, ai, ai
E vende seu burro
Jumento e o cavalo
Inté mesmo o galo
Venderam também
Meu Deus, meu Deus
Pois logo aparece
Feliz fazendeiro
Por pouco dinheiro
Lhe compra o que tem
Ai, ai, ai, ai
Em um caminhão
Ele joga a famia
Chegou o triste dia
Já vai viajar
Meu Deus, meu Deus
A seca terrível
Que tudo devora
Lhe bota pra fora
Da terra natal
Ai, ai, ai, ai
O carro já corre
No topo da serra
Oiando pra terra
Seu berço, seu lar
Meu Deus, meu Deus
Aquele nortista
Partido de pena
De longe acena
Adeus meu lugar
Ai, ai, ai, ai
No dia seguinte
Já tudo enfadado
E o carro embalado
Veloz a correr
Meu Deus, meu Deus
Tão triste, coitado
Falando saudoso
Com seu filho choroso
Exclama a dizer
Ai, ai, ai, ai
De pena e saudade
Papai sei que morro
Meu pobre cachorro
Quem dá de comer?
Meu Deus, meu Deus
Já outro pergunta
Mãezinha, e meu gado?
Com fome, sem trato
Mimi vai morrer
Ai, ai, ai, ai
E a linda pequena
Tremendo de medo
"Mamãe, meus brinquedo Meu pé de fulô? "
Meu Deus, meu Deus
Meu pé de roseira
Coitado, ele seca
E minha boneca
Também lá ficou
Ai, ai, ai, ai
E assim vão deixando
Com choro e gemido
Do berço querido
Céu lindo azul
Meu Deus, meu Deus
O pai, pesaroso
Nos filho pensando
E o carro rodando
Na estrada do Sul
Ai, ai, ai, ai
Chegaram em São Paulo
Sem cobre quebrado
E o pobre acanhado
Procura um patrão
Meu Deus, meu Deus
Só vê cara estranha
De estranha gente
Tudo é diferente
Do caro torrão
Ai, ai, ai, ai
Trabaia dois ano,
Três ano e mais ano
E sempre nos prano
De um dia vortar
Meu Deus, meu Deus
Mas nunca ele pode
Só vive devendo
E assim vai sofrendo
É sofrer sem parar
Ai, ai, ai, ai
Se arguma notícia
Das banda do norte
Tem ele por sorte
O gosto de ouvir
Meu Deus, meu Deus
Lhe bate no peito
Saudade lhe molho
E as água nos óio
Começa a cair
Ai, ai, ai, ai
Do mundo afastado
Ali vive preso
Sofrendo desprezo
Devendo ao patrão
Meu Deus, meu Deus
O tempo rolando
Vai dia e vem dia
E aquela famia
Não vorta mais não
Ai, ai, ai, ai
Distante da terra
Tão seca mas boa
Exposta à garoa
A lama e o pau
Meu Deus, meu Deus
Faz pena o nortista
Tão forte, tão bravo
Viver como escravo
No Norte e no Sul
Ai, ai, ai, ai
A.316.A vida continua - Felisberto Martins/Cristovão de Alencar
A Vida Continua
Mesmo Longe de você
Por mais, falta que você me faça
Tudo passa
Isso também vai passar
(Vai passar)
Vai passar, porque já não é amor
E sempre que for, pensar em você
Carinhosamente vou dizer
A Vida continua
Só nos resta então viver
Com mais, liberdade e alegria
Do que eu tinha
Quando estava com você
Com você, eu aprendi o que é o amor
E sempre que for, pensar em você
Carinhosamente vou dizer
A Vida Continua
A Vida Continua
A Vida Continua
A Vida Continua
Você não sabe o quanto eu caminhei...
A.315.Annariê - Cecílio Nena/Lalo Prado
Toda festa de São João
Tem foguete, tem balão
No arraiá, muito quentão
E a sanfona não para não
Quando a quadrilha começar
Eu não vou mais querer para
Você vai ser o meu par
A noite inteira até o sol raiar
É aí que o milho vira pamonha
E o velho perde a vergonha
A espiga vai assar
É aí que a madeira vira fogueira
E até moça solteira
Não tem hora pra chegar
Anarriê, anarriê
Tem rojão pra todo lado
Eu no escurinho com você
Anarriê, anarriê
Morena toma cuidado
Que o seu pai não pode ver
A.314.Amor, sentimento e castigo - Dadá di Moreno/Jeová de Carvalho
Não quero saber
O que vão diser
Se eu quiser voltar meu bem
Tudo com você
Vão querer zombar de mim
Pelas vezes que chorei
Que amei sem ser amado
Hoje nas ruinas de um caso
Fracaçado comecei construir o teu perdão
Ninguém pode reagir contra força
Da paixão, amor, sentimento e coração
Sem o teu amor é meu castigo
Terei que encarar esse perigo
Viver sem você eu não consigo
Se nasci pra sofrer melhor contigo.
A.313.Amargo - Lupicinio Rodrigues
Amigo boleie as pernas,
puxe o banco, vá sentando.
Descanse a palha na orelha e
o crioulo vá picando.
Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.
Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.
Foi bom você ter chegado,
eu tinha que lhe falar.
Um gaúcho apaixonado
precisa desabafar.
Chinoca fugiu de casa,
com meu amigo João.
Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.
Amigo boleie as pernas,
puxe o banco, vá sentando.
Descanse a palha na orelha
e o crioulo vá picando.
Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.
Enquanto a chaleira chia,
o amargo vou cevando.
Foi bom você ter chegado,
eu tinha que lhe falar.
Um gaúcho apaixonado
precisa desabafar.
Chinoca fugiu de casa,
com meu amigo João.
Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.
Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.
Bem diz que mulher tem asa,
na ponta do coração.
A.312.Amar é Tudo - Djavan
Meu amor
Eu nem sei te dizer quanta dor
Mesmo a noite não sabia
O que o amor escondia
Minha vida
Que fazer com minha alma perdida
Foi um raio de ilusão
Bem no meu coração
E veio com tudo
Dissabor e tudo
Veio com tudo
Dissabor e tudo
Eu sei,
Eu não sei viver sem ela
Assim, um simples talvez me desespera
Ninguém pode querer bem sem ralar
Na há nada o que fazer
Amar é tudo
A.311.Alô Paixão - Jorge Xareú
Eu não vou perder você
Faz parte dessa história
Revelo o segredo
Existente na memória
Vou aqui andando
Caminhando pela vida
Quero te encontrar, sonhando
Sempre em cada esquina
Vivo a embalar e dançar
Em plena multidão
De amor explode a paixão, meu coração
Não vou deixar
Vou me revelar pra esse amor, o o
Não vou deixar
Vou me revelar pra esse amor, o o
Alô, paixão
Alô, doçura
Doce ilusão
De um coração
A.310.Anjo da Guarda - Marisa Monte/Arnaldo Antunes/Carlinhos Braun
Escureceu, o sol baixou
Anjo da guarda cantarolou
Nana neném
Nana neném
Cacheadinho, anjinho é
De manhã sob o sol
Cada gota de orvalho
A secar, é suor
É suor de trabalho
Nana, neném
Nana, neném
Nana, neném
O estudante, o trabalhador
Sente deixar o cobertor
Pega a marmita
Ronca o motor
Leva a beleza
Que a vida é
De manhã sai da cama
Havaiana no pé
Apostila na mochila
Vira logo o café
Nana, neném
Nana, neném
Nana, neném
A.309.Alguém me telefona - Jair Amorim/Evaldo Gouveia
Alguém, as vezes me telefona,
Querendo trazer a tona,
O que eu procuro esquecer,
Alguém, que por maldade ou malícia,
Dá sempre aquela notícia,
Que a gente não quer saber.
Alguém,
Há sempre alguém que pergunta,
E na pergunta é que vem junta,
Uma ironia, sem razão,
E eu, desligo e nada respondo,
Pois este amor eu não escondo,
Sempre que canto, uma canção.
E eu, desligo e nada respondo,
Pois este amor eu não escondo,
Sempre que canto, uma canção.
A.308.Aconchego do amor - Kátina Cilene
Hoje lembrei tanto de ti
amor,amor
De ter voce aqui perto de mim
E sentir o teu calor
Mas o tempo passa a você
não vem
Será que sente falta de
mim também
Aqueles bons momentos
Que nós dois passamos
Só sei que continuo te amando
(REFRÃO)(2x)
Dói demais essa distância então
Machuca no peito coração
Dói demais
Volta por favor
Pro nosso aconchego
do amor
Não adianta mais mentir
Sobre eu e você
Nos amamos porque ficar assim
Voce é o meu viver
Mas o tempo passa e voce não vem
Quando o amor é de verdade
Sempre acaba bem
Penso dia e noite em
lhe encontrar
E viver pra sempre te amar
A.307.A Força que nunca seca - Chico César/Vanessa da Mata
JÁ SE PODE VER AO LONGE
A SENHORA COM A LATA NA CABEÇA
EQUILIBRANDO A LATA VESGA
MAIS DO QUE O CORPO DITA
QUE FAZ O EQUILIBRIO CEGO
A LATA NÃO MOSTRA
O CORPO QUE ENTORTA
PRA LATA FICAR RETA
PRA CADA BRAÇO UMA FORÇA
DE FORÇA NÃO GEME UMA NOTA
A LATA SÓ CERCA NÃO LEVA
A ÁGUA NA ESTRADA MORTA
E A FORÇA NUNCA SECA
PRA ÁGUA QUE É TÃO POUCA
A.306.Agradecer e abraçar - Vevé Calazans/Jerônimo
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abracei o mar
É festa no céu, é lua cheia, sonhei
Abracei o mar
E na hora marcada Dona Alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pro mar
E nada pediu
Conversou com o mar
E nada pediu
E o dia sorriu...
Uma dúzia de rosas, cheiro de alfzema, presentes eu fui levar
E nada pedi
Entreguei ao mar
E nada pedi
Me molhei no mar
E nada pedi
Só agradeci...
A.305.Aparências - Cury/Fatha
Quantos anos já vividos, revividos, simplesmente por viver,
Quantos erros cometidos tantas vezes, repetidos por nós dois,
Quantas lágrimas sentidas e choradas,
Quase sempre às escondidas, pra nenhum dos dois saber,
Quantas dúvidas deixadas no momento, pra se resolver depois.
Quantas vezes nós fingimos alegria, sem o coração sorrir,
Quantas noites nós deitamos lado, tão somente pra dormir,
Quantas frases foram ditas com palavras,
Desgastadas pelo tempo, por não ter o que dizer,
Quantas vezes nós dissemos, eu te amo,
Pra tentar sobreviver.
Aparências, nada mais,
Sustentaram nossas vidas,
Que apesar de mal vividas têm ainda,
Tem ainda uma esperança, de poder viver,
Quem sabe rebuscando essas mentiras,
E vendo onde a verdade se escondeu,
Se encontre ainda alguma chance de juntar,
Você, o amor e eu.
Quantas frases foram ditas com palavras,
Desgastadas pelo tempo, por não ter o que dizer,
Quantas vezes nós dissemos, eu te amo,
Pra tentar sobreviver.
Aparências, nada mais,
Sustentaram nossas vidas,
Que apesar de mal vividas têm ainda,
Tem ainda uma esperança, de poder viver,
Quem sabe rebuscando essas mentiras,
E vendo onde a verdade se escondeu,
Se encontre ainda alguma chance de juntar,
Você, o amor e eu.
A.304.A Favela vai abaixo - Sinhô
Minha cabocla, a Favela vai abaixo
Quanta saudade tu terás deste torrão
Da casinha pequenina de madeira
que nos enche de carinho o coração
Que saudades ao nos lembrarmos das promessas
que fizemos constantemente na capela
Pra que Deus nunca deixe de olhar
por nós da malandragem e pelo morro da Favela
Vê agora a ingratidão da humanidade
O poder da flor sumítica, amarela
quem sem brilho vive pela cidade
impondo o desabrigo ao nosso povo da Favela
Minha cabocla, a Favela vai abaixo
Ajunta os troço, vamo embora pro Bangú
Buraco Quente, adeus pra sempre meu Buraco
Eu só te esqueço no buraco do Caju
Isto deve ser despeito dessa gente
porque o samba não se passa para ela
Porque lá o luar é diferente
Não é como o luar que se vê desta Favela
No Estácio, Querosene ou no Salgueiro
meu mulato não te espero na janela
Vou morar na Cidade Nova
pra voltar meu coração para o morro da Favela
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