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quarta-feira, 31 de agosto de 2016
A.226.As Três Capitais - Bidi
BRASIL
MEU BRASIL RETUMBANTE
UM PASSADO BRILHANTE RESPLANDECE
EM TEUS ANAIS
TOMÉ DE SOUZA FOI O FUNDADOR
DA CIDADE DE SÃO SALVADOR
A PRIMEIRA DAS TRÊS CAPITAIS
DUZENTOS E QUATORZE ANOS ENTÃO SE PASSARAM
QUE POUCO FAVORECERAM AO SISTEMA ECONÔMICO
NACIONAL
SABIAMENTE D. JOSÉ I ORDENOU AO MARQUÊS DE POMBAL
QUE TRANSFERISSE PARA O RIO DE JANEIRO A CAPITAL
CONTINUANDO O CICLO DO VICE-REINADO
O NOBRE CONDE DA CUNHA FOI NOMEADO
VERDADEIRA EPOPÉIA DE FATOS A HISTÓRIA REGISTROU
ATÉ QUE O PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK
INAUGUROU
BRASiLlA NO PLANALTO DE GOIÁS
SUPREMA CAPITAL DAS CAPITAIS
MONUMENTO SUBLIME DA ARQUITETURA UNIVERSAL
LARARA, RARARA
COLOSSAL
A.225.Ao povo em forma de arte - Wilson Moreira/Nei Lopes
Quilombo pesquisou suas raízes
e os momentos mais felizes
de uma raça singular
e veio pra mostrar essa peequisa
na ocasião precisa
em forma de arte popular
Há mais de quarenta mil anos atrás
a arte negra já resplandecia
mais tarde a etiópia milenar
sua cultura até o egito estendia
daí o legendário mundo grego
a todo negro de "etíope" chamou
depois vieram reinos suntuosos
de nível cultural superior
que hoje são lembranças de um passado
que a força da ambição exterminou
Em toda a cultura nacional
na arte e até mesmo na ciência
o modo africano de viver
exerceu grande influência
e o negro brasileiro
apesar de tempos infelizes
lutou, viveu, morreu e se integrou
sem abandonar suas raízes
por isso o quilombo desfila
devolvendo em seu estandarte
a história de suas origens
ao povo em forma de arte
A.224.Aquarela Brasileira - Silas de Oliveira
Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu pra este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó.
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará,terra de Irapuã
De Iracema e Tupa.
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves,do acarajé
Das noites de magia do cadomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu.
Brasília tem o seu destaque
Na arte,na Beleza e arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste por todo centro-oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
O Rio do samba e das batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil,
Essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emolduram em aquarela o meu Brasil.
Lá...lá...lá...
Lá...lá...lá...lá...lá...
A.223.Amor Verdadeiro - Regis Danese/Luis Cláudio
Olhe dentro de mim
Você pode se ver
A todo momento
O seu jeito de amar
Te faz dona de mim
E do meu sentimento
É o bem que me faz
Ter, você é demais
Eu me entrego inteiro
Quando estou com você
Eu percebo que é
Amor verdadeiro
Tenho medo que um dia talvez
Esse amor se desprenda de mim
Mas o amor quando é verdadeiro
Não se pensa no fim...
Me dá teu colo
Que eu quero me deitar, sentir seu coração
Pulsando no embalo da nossa paixão
Menina te quero, te amo demais!
Me dá teu corpo
Só ele pode alimentar o meu prazer
Não quero nem sonhar que posso te perder
Se eu perder você eu perco minha paz...
A.222.Âmbar - Adriana Calcanhoto
TÁ TUDO ACESO EM MIM
TÁ TUDO ASSIM TÃO CLARO
TÁ TUDO BRILHANDO EM MIM
TUDO LIGADO
COMO SE EU FOSSE UM MORRO ILUMINADO
POR UM ÂMBAR ELÉTRICO
QUE VAZASSE NOS PRÉDIOS
E BANHASSE A LAGOA ATÉ SÃO CONRADO
E GANHASSE AS CANOAS
AQUI DO OUTRO LADO
TUDO PLUGADO
TUDO ME ARDENDO
TÁ TUDO ASSIM QUEIMANDO EM MIM
COMO SALVA DE FOGOS
DESDE QUE SIM EU VIM
MORAR NOS SEUS OLHOS
A.221.Amar é - Humberto Pinho
Quando se ama
De sol a sol
De dó a dó
Se trama ser feliz
Quem diz que amar
É desvendar a paz
Que existe em nós
Quem diz que amar
É arrendar o próprio coração
Ter prazer por prazer
Dar prazer por saber
Amar é ilusão
Que encanta rodos nós
A.220.Arrumação - Elomar Figueira Melo
Josefina sai cá fora e vem vê
Olha os forro ramiado vai chuvê
Vai trimina riduzi toda criação
Das bandas de lá do ri gavião
Chiquera pra cá já ronca o truvão
Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Mãe purdença inda num cuieu o ai
O ai roxo dessa lavora tardã
Diligença pega panicum balai
Vai cum tua irmã, vai num pulo só
Vai cuiê o ai, o ai da tua avó
Lua nova sussarana vai passá
Sêda branca, na passada ela levô
Ponta d´unha, lua fina risca o céu
A onça prisunha, a cara de réu
O pai do chiquêro a gata comeu
Foi um trovejo c´ua zagaia só
Foi tanto sangue que dá dó
Os cigano já subiro bêra ri
É só danos, todo ano nunca vi
Paciênca, já num guento as pirsiguição
Já só caco véi nesse meu sertão
Tudo que juntei foi só pra ladrão
A.219.Acorda, Adalgisa
Acorda, Adalgísa
Pois que a noite é bela
Vem ver o luar
Vem ouvir os cantos
Tão cheios de encantos
Que vêm lá do mar
São os pescadores
Que cantando amores
Se vão barra afora
Remando a falua
Ao brilhar da lua
Na propícia hora
Acorda, Adalgisa
Pois que a noite é bela
Tem dó de mim
Que no dormir te esqueces
Quem por ti padece
Tormento sem fim
A voz que te chama
E de quem te ama
É de um trovador
Que geme e suspira
Nas cordas da lira
Pedindo-te amor
Acorda, Adalgisa
Pois que a noite é bela
Sob um céu de anil
Passa a brisa mansa
Qual gentil criança
Só pensando em ti
Vem ouvir os cantos
Que são os prantos
Deste teu cantor
Que vive sozinho
Que vive pensando
Em teu doce amor
A.218.Ajayô - Luis Caldas/Jorge
Ajayo, ajayo ô
axeé babá, axé baá a
Ajayo, ajayo ô
axeé babá, axé baá a
Ajayo quero amor
Axé babá quero amar
Você só me ama quando eu te amar
Yaya yaya
Voce só me beija quando eu te beijar
Yaya yaya
Voce so me abraca quando eu te abracar
Yaya yaya
Voce só vem para cama quando eu me deitar
Yaya yaya
No seu titititit
Vou me debochar por ai
A.217.Amor Alheio - Ivor Lancelloti/Paulo César Pinheiro
Tu foste embora e agora o meu coração
É um coração cortado ao meio
Cada metade dele é, uma emoção
Numa eu te adoro, noutra eu te odeio
Tu foste embora e agora em mim, que aflição!
Custo a conter o meu anseio
Fiquei achando que ia ter teu perdão
Quis tanto ter teu perdão
E ele não veio
Tu foste embora, meu bem
E eu vivo com receio
É tanto amor que a gente tem
Que é triste ver que o amor de alguém
Não foi amor, foi devaneio
Tu foste embora de mim
E eu quase inda não
Por isso é que eu fiquei assim
Pois só se crê que o amor tem fim
Quando é o fim do amor alheio
A.216.Avarandado - Caetano Veloso
(Gmaj7) E7.b13 Am7
Cada palmeira na estrada
D7.9 Gdim Gmaj7
tem uma moça recosta - da
G6 C#m7.b5 F#7
uma é minha namorada
Bm7.b5 E7.b13 Am7 Abmaj7 Gmaj7
e essa estrada vai dar no mar
Gm7 C7.9/G
Cada palma enluarada
F7 Fm6
tem que estar quieta, parada
Eb7.9/Bb Abmaj7 D7.b9
qualquer canção, quase nada
Gm7.9 Am7.9 D7.b13
vai fazer o sol levantar
Gm7.9 C7.b13 Am7.9 D7.9 Gmaj7
vai fazer o dia nascer
E7.b13 Am7
Namorando a madrugada
D7.9 Gdim Gmaj7
eu e minha namora - da
G6 C#m7.b5 F#7
vamos andando na estrada
Bm7.b5 E7.b13 Am7 D7.9 Bm7.b5 E7.b13
que vai dar no avarandado do amanhecer
Am7 D7.9 Bm7.b5 E7.b13
no avarandado do amanhecer
D7.9 Gm7.9
no avarandado do amanhecer
A.215.Água do Rio - Noel Rosa/Nescazinho
Tudo ficou diferente
Depois que você me deixou
Dos nossos beijos ardenles
Hoje resta o amargo sabor
Até a água do rio
Que a sua pele banhou
Também secou com a saudade
A lua não lem mais brilho
O sol não lem mais calor
O pomar não dá mais fruto
O Jardim não dê mais flor
Daquelas noiles tão lindas
Que nos inspiravam o amor
Hoje só resta saudade
Muito sofrimenlo e dor
A.214.Apoteose do Amor - Cândido das Neves
Deus, só Deus
Sabe que os olhos teus
São para mim
Dois faróis clareando o mar
Na fúria do mar
Onde naufraga uma barca
Que o leme perdeu
Coitada, essa barca sou eu
A naufragar
Na existência que é o mar
Socorre-me com a luz desses faróis
Que são teus olhos azuis
São dois lírios os teus seios alabastrinos
Quase divinos
Parecem feitos para o meu beijo
Muito almejo dos lábios teus
Por um som
Pela glória do nosso amor
Musa dos versas meus
Inspira-me por quem és
Minha alma, bendito amor
Curvada aos teus pés
Rosa opulenta
Que o meu jardim ostenta
A queima em dor
Inspiração do meu amor
Eu nem sei por que foi que te amei
Pois tudo em ti é formosura e singular
Amei teu perfil
Amei teus olhos azuis
Eu amei teu olhar
Por fim nem tens pena de mim
Que sofro e choro
Na ânsia de te amar
Ah, triste de quem
Vive a chorar por alguém
A.213.A Pergunta - Elomar Figueira Melo
Ô Quilimero Assusta meu irirmão
Iantes mêrmo que nóis dois saudemo
Eu te pregunto naquele refrão
Qui na fartura nóis sempre cantemo
Na catinga tá chuveno
Ribeirão istão incheno
Me arresponda mei irirmão
Cuma o povo de lá tão
Só a terra que você dexo
Quinda tá lá num ritirou-se não
Os povo as gente os bicho as coisa tudo
Uns ritirou-se in pirigrinação
Os òtro os mais velho mais cabiçudo
Voltaro pru qui era pru pó do chão
Adispois de cumê tudo
Cumêr' precata surrão
Cumêr' coro de rabudo
Cumêr' cururu rodão
E as cacimba do ri gavião
Já deu mais de duas cova d' um cristão
Inté aquela a da cara fêa
Se veno só dexô a terra alêa
Foi nas pidrinha cova de serêa
Vê sua madrinha
E vei de mão c'ua vea
Na cantiga morreu tudo
Qui nem preciso caxão
Meu cumpadre João Barbudo
Num cumpriu obrigação
Vai prá mais de duas lua
Que meu pai mandô eu no Nazaré
Buscá u'a quarta de farinha
Eu e o irmão Zé Bento vinha andano a pé
Mãe lua magrinha qui está no céu
Será qui cuano eu cheguo in minha terra
De nosso povo intonce se isqueceu
Na catinga morreu tudo
Qui nem percisô caxão
Meu cumpadre João Barbudo
Num cumpriu a obrigação
Udo aõ udo aõ
A.212.Alvorada - Cartola/Carlos Cachaça
Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
( a alvorada )
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
Mas o que me resta é tão pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Nesta estrada perdida.
A.211.A Carta que eu nunca escrevi - Boss Ac
Desde o começo não sei quem és
No fundo não te conheço
Se calhar sou o culpado se calhar até mereço,
Quis confiar em ti mas não deixaste ou não quiseste,
Imagino as coisas que tu nunca me disseste
As vezes queria ser mosca e voar por aí,
Pousar em ti,
Ouvir o que nunca ouvi,
Ver o que nunca vi nem conheci
Saber se pensas em mim quando não estás comigo,
Será que és minha amiga como eu sou teu amigo?
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Há coisas em ti que tu não mostras ou já não gostas,
Quantas vezes te pedi para seres sincera
Quem me dera!
Imagino tanta coisa enquanto estou á tua espera
Apostei tudo o que tinha,
Saí a perder sem perceber
Surpreendido por quem pensei conhecer,
Sem confiança a relação não resiste,
O amor não existe
Quando mentiste não fiquei zangado, mas triste...
Não peço nada em troca apenas quero sinceridade,
Por mais que doa e difícil que seja venha a verdade,
Será que me enganas, será que chamas o outro do que me chamas?
Será que é verdade quando dizes que me amas?
Será que alguém te toca em segredo, será que é medo?
Será que pra ti não passo de mais um brinquedo?
Será que exagero será que não passa de imaginação?
Será que é o meu nome que tens gravado no coração ou não?
Eu sou a merda que vês
Ao menos sabes quem sou
E sabes que tudo o que tenho é tudo aquilo que te dou,
Nunca te prometi mais do que podia,
Prefiro encarar a realidade a viver na fantasia...
Também te magoei mas nunca foi essa a intenção
E acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração,
Mas errar é humano e eu dou obraço a torcer,
Reconheço os meus erros,
Sei que já te fiz sofrer.
Porque é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão?
Será que por saberes que neles vejo o reflexo do teu coração?
E os olhos não mentem quando a boca o faz,
E se ainda não me conheces,
Então nunca conhecerás,
Serás capaz de fazer o que te peço?
Desculpa-me ser mal educado quando stresso assim me expresso...
Sou frio, praguejo o excesso
Se conseguíssemos dialogar já seria1 progresso,
A chama enfraquece e está a morrer aos poucos
Porque é que é assim?
Será que estamos a ficar loucos?
Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti.....
Esta é a carta que eu nunca te escrevi!!!
A.210.A Felicidade diz Amem - Walter Queiroz
Vem, vem, vem, ah! Vem
A casa já está pronta
E o meu coração
Não quer mais, não quer mais não
Que eu vivo lhe esperando no portão
Por isso vem, vem
Cozinha sem barulho de panela
Jardim que não conhece um regador
Varando sem viola que lhe implora
Não demore muito meu amor
Caí na tentação de ser feliz
Nunca foi pecado, só faz bem
Quando é o amor que reza forte, ai
A felicidade diz amém
Por isso vem, vem
A.209.A Meu Deus um canto Novo - Elomar Figueira Melo
Bem de longe na grande viagem
Sobrecarregado para o descansar
Emergi de paragens ciganas
Pelos mãos de Elmana, santos como a luz
E em silêncio contemplo, então
Mais nada a revelar
Fadigado e farto de clamar às pedras
De ensinar justiça ao mundo pecador
Oh lua nova quem me dera
Eu me encontrar com ela
No pispei de tudo
Na quadra perdida
Na manhã da estrada
E começar tudo de novo
Topei in certa altura da jornada
Com qui nem tinha pernas para andar
Comoveu-me em grande compaixão
Voltando o olhar para os céus
Recomendou-me aos Deus
Senhor de todos nós rogando
Nada me faltar
Resfriando o amor a fé e a caridade
Vejo o semelhante entrar em confusão
Oh lua nova quem me dera
Eu me encontrar com ela
No pispei de tudo
Na quadra perdida
Na manhã da estrada
E começar tudo de novo
Boas novas de plena alegria
Passaram dois dias da ressurreição
Refulgida uma beleza estranha
Que emergiu da entranha
Dos placas azuis
Num esplendor de glória
Avistaram u'a grande luz
Fadigado e farto de clamar às pedras
De propor justiça ao mordo pecador
Vô prossiguino istrada a fora
Rumo à istrêla canora
E ao Senhor das Searas a Jesus eu lôvo
Levam os quatro ventos
Ao meu Deus um canto novo
A.208.Alguem me disse - Jair Amorim/Evaldo Gouveia
Alguém me disse
Que tu andas novamente
De novo amor
Nova paixão toda contente
Conheço bem tuas promessas
Outras ouvi iguais a essas
Este teu jeito de enganar
Conheço bem.
Pouco me importa
Que te vejam tantas vezes
E que tu mudes de paixão
Todos os meses;
Se vais beijar, como eu bem sei
Fazer sonhar, como eu sonhei
Mas sem ter nunca
Amor igual
Ao que eu lhe dei!...
A.207.A Mesma Rosa Amarela - Capiba/Carlos Pena
Você tem,
Quase tudo dela,
O mesmo perfume,
A mesma cor,
A mesma rosa amarela,
Só não tem o meu amor.
Mas nesses dias de carnaval,
Para mim você vai ser ela,
O mesmo perfume a mesma cor,
A mesma rosa amarela,
Mas não sei o que será,
Quando chegar a lembrança dela,
E de você apenas restar,
A mesma rosa amarela
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