Espaço para pesquisa de letras de musicas.Encontre aqui a sua...PESQUISAR BLOG.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
T.028.Toda Menina Baiana - Gilberto Gil
Toda menina baiana tem
Um santo que Deus dá
Toda menina baiana tem
Encantos que Deus dá
Toda menina baiana tem
Um jeito que Deus dá
Toda menina baiana tem
Defeitos também que Deus dá
Que Deus deu, que Deus dá
Que Deus entendeu de dar
A primazia
Pro bem, pro mal
Primeira mão na Bahia
Primeira missa
Primeiro índio abatido
Também que Deus deu
Que Deus entendeu de dar
Toda magia
Pro bem, pro mal
Primeiro chão da Bahia
Primeiro carnaval
Primeiro pelourinho
Também que Deus deu
A, a, a, que Deus deu
T.027.Toque de Fole - Bastinho Calixto/Ana Paula
Toque sanfoneiro
Um forró bem animado
Com cadência de xaxado
Da poeira levantar
Toque sanfoneiro
As mulheres estão visando
O fole frouxo tocando
Castigando a nota lá
Toque sanfoneiro
Mostre que é velho macho
Capricho nos oito baixos
Até o dia clarear
Toque sanfoneiro
Toque porque
A gente quer se esbaldar
Toque sanfoneiro
Toque porque
A gente quer dançar
Dedo no couro é pandeirada
Mão na zabumba é zabumbada
E no triângulo é trianglada
Dedo no fole é forrozada
T.026.Todo Amor que houver nesa Vida - Frejat/Cazuza
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
T.025.Tapete Mágico - Caetano Veloso
Os olhos de Carmem Miranda moviam-se discos voadores fantásticos
No palco Maria Betânia, desenha-se todas as chamas do pássaro
A dança de chaplin, o show dos Rolling Stones
A roça de Opô Afonjá
Mas nada é mais lindo
Que o sonho dos homens de faze um tapete boar
Sobre um tapete máfico eu vou cantando
Sempre um chão sob os pés, mas longe do chão
Maravilha sem medo, eu vou onde e quando
Me conduz meu desejo e minha paixão
Sobrevôo a Baia de Guanabara
Roço as mangueiras de Belém do Pará
Paro sobre a Paulista de madrugada
Volto pra casa quando quero voltar
Vejo o todo da festa dos navegantes
Pairo sobre a cidade do Salvador
Quero de novo estar onde estava antes
Passo pela janela do meu amor
Costa brava, Saara, todo o planeta
Luzes, cometas, mil estrelas do céu
Pontos de luz vibrando na noite preta
Tudo quanto é bonito, o tapete e eu
A bordo do tapete você também pode viajar, amor
Basta cantar comigo e vir como eu vou
T.024.Terezinha - Chico Buarque
O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não
O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração
T.023.Tristeza Pé no Chão - Armando Fernandes
TRISTEZA, PÉ NO CHÃO
ARMANDO FERNANDES
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca TRISTEZA, PÉ NO CHÃO ARMANDO FERNANDES
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca TRISTEZA, PÉ NO CHÃO ARMANDO FERNANDES
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
T.022.Tamandaré - Chico Buarque
Zé qualquer tava sem samba, sem dinheiro
Sem Maria sequer
Sem qualquer paradeiro
Quando encontrou um samba
Inútil e derradeiro
Numa inútil e derradeira
Velha nota de um cruzeiro
``Seu Marquês'', ``seu'' Almirante
Do semblante meio contrariado
Que fazes parado
No meio dessa nota de um cruzeiro rasgado
``Seu Marquês'', ``seu'' Almirante
Sei que antigamente era bem diferente
Desculpe a liberdade
E o samba sem maldade
Deste Zé qualquer
Perdão Marquês de Tamandaré
Pedrão Marquês de Tamandaré
Pois é, Tamandaré
A maré não tá boa
Vai virar a canoa
E este mar não dá pé, Tamandaré
Cadê as batalhas
Cadê as medalhas
Cadê a nobreza
Cadê a marquesa, cadê
Não diga que o vento levou
Teu amor até
Pois é, Tamandaré
A maré não tá boa
Vai virar a canoa
E este mar não dá pé, Tamandaré
Meu marquês de papel
Cadê teu troféu
Cadê teu valor
Meu caro almirante
O tempo inconstante roubou
Zé quaquer tornou-se amigo do marquês
Solidário na dor
Que eu contei a vocês
Menos que queira ou mais faça
É o fim do samba, é o fim da raça
Zé qualquer tá caducando
Desvalorizando
Como o tempo passa, passando
Virando fumça, virando
Caindo em desgraça, caindo
Sumindo, saindo da praça
Passando, sumindo
Saindo da praça
T.021.Tem mais Samba - Chico Buarque
Tem mais samba no encontro que na espera
Tem mais samba a maldade que a ferida
Tem mais samba no porto que na vela
Tem mais samba o perdão que a despedida
Tem mais samba nas mãos do que nos olhos
Tem mais samba no chão do que na lua
Tem mais samba no homem que trabalha
Tem mais samba no som que vem da rua
Tem mais samba no peito de quem chora
Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora
O coração de fora
Samba sem querer
Vem que passa
Teu sofrer
Se todo mundo sambasse
Seria tão fácil viver
T.020.Tira as mãos de Mim - Chico Buarque
Ele era mil
Tu és nenhum
Na guerra és vil
Na cama és mocho
Tira as mãos de mim
Põe as mãos em mim
E vê se o fogo dele
Guardado em mim
Te incendeia um pouco
Éramos nós
Estreitos nós
Enquanto tu
És laço frouxo
Tira as mãos de mim
Põe as mãos em mim
E vê se a febre dele
Guardada em mim
Te contagia um pouco
Por três tostões
Ganhaste um par
Hoje estás só
Eunuco e coxo
Tira as mãos de mim
Põe as mãos em mim
Vendeste em teu amigo
Até o fim
T.019.Teia de Renda - Túlio Mourão/Milton Nascimento
De mil canteiros de ilusões
Brotam desejos que já vivi
Já conversados, já tão sentidos
Campos de força, tempos atrás
Em meu destino o que restou
Marca profunda de muito amor
Tão procurada, iluminda
Essa loucura que me abraçou
O que se deu, que se trocou
Quanta verdade a se entrelaçar
Que se sofreu, o que se andou
Quase ninguém nos acompanhou
O que me cerca, onde hoje estou
Numa saudade sem tempo e fim
Acomodada, gente parada
Teia de renda que me cercou
Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais
O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais
Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais
O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais
S.035.Sonho de um Carnaval - Chico Buarque
Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta feira sempre desce o pano
Carnaval, desengano
Essa morena me deixou sonhando
Mão na mão, pé no chão
E hoje nem lembra não
Quarta feira sempre desce o pano
Era uma canção, um só cordão
E uma vontade
De tomar a mão
De cada irmão pela cidade
No carnaval, esperança
Que gente longe viva na lembrança
Que gente triste possa entrar na dança
Que gente grande saiba ser criança
S.034.Sereno da Madrugada - Tonico e Tinoco
Sereno da madrugada, como é triste a minha voz
acompanhada ao som da lira.
Faz lembrar-me de um tempo já passado
em que minha alma de paixão ainda suspira.
Eu também já tive amor, já fui feliz,
hoje vivo neste mundo abandonado
Só os ricos de amor podem gozar, eu sou pobre,
minhas juras não tem valor
Tens orgulho e desprezas quem te ama,
talvez um dia sofrerás a mesma dor
Adeus, mundo de tristezas e mentiras, adeus,
ingrata, teu desprezo é que me mata
Adeus, querida, já sem forças vou morrendo, adeus, adeus,
é para sempre, adeus ingrata.
S.033.Seraneja - Renê Bitencourt
Sertaneja se eu pudesse
se papai do céu me desse
O espaço pra voar
eu corria a natureza
acabava com a tristeza
Só pra não te ver chorar
Na ilusão desse poema
eu roubava um diadema
lá no céu pra te ofertar
e onde a fonte rumoreja
eu erguia a tua igreja
e dentro dela o teu altar
Sertaneja,por que choras quando eu canto
Sertaneja,se este canto é todo teu
Sertaneja,pra secar os teus olhinhos
vai ouvir os passarinhos
que cantam mais do que eu
A tristeza do teu pranto
é mais triste quando eu canto
a canção que te escrevi
e os teus olhos neste instante
brilham mais que a mais brilhante
das estrelas que eu já vi
sertaneja eu vou embora
a saudade vem agora
alegria vem depois
vou subir por estas serras
construir lá N'outras terras
um ranchinho pra nós dois.
S.032.Só Tú Não Pensas em Mim - Antonieta Silva Silverio
O meu viver hoje é triste
Não é viver é penar
Ainda espero no céu
Dia felizes gozar
Os pássaros cantam no bosque
Sereno cai no capim
Abelha beijando a rosa
Só tú não pensas em mim
Fui no campo colher flores
Todo o campo floresceu
Escolhi uma flor roxa
Que era tão triste como eu
É noite de luz cheia
Como é lindo o céu assim
As ondas brincam na areia
Só tú não pensas em mim
S.031.Se Cuida - Helena Elis
Não desligue agora
Eu não tenho pressa pra você
Você não faz idéia
Meu amor do bem que
Você me faz
Pelo menos eu não tenho
Segredos pra você
Mas se você tem
Conte, não tenha medo
Eu vou entender
(pelo menos tento)
Não há nada mais absurdo e forte
Que o amor que eu sinto por você
Eu adoro quando você chega
E me beija com o mesmo feling
Da primeira vez
Eu adoro quando
Você sai e me pede
Para eu me cuidar
Assim eu sinto que
Eu tenho alguém só pra mim
Eu adoro quando
Você sai e me pede
Para eu me cuidar
Assim eu sinto que você
Me quer só pra você
Assim eu sinto que
Eu tenho alguém só pra mim
Assim eu sinto que você
Me quer só pra você
S.030.Saudade - Jaime Redondo
Saudade, mal-estar que se bendiz,
que fere mas que não deixa cicatriz.
Saudade, doce bem que me tortura,
e o coração maltrata com doçura.
Saudade...que me trouxe aqui. Saudade... De beijar a ti.
Saudade...de tempo passado, do tempo em que fui amado
Saudade...de rever os meus. Saudade dos sorrisos teus
Saudade...quem é que não tem?
Só mesmo alguém que nunca quis bem.
Se habita lá distante o nosso amor,
noss´alma vai murchando como a flor.
Se o lar for infeliz, então teremos saudade
das saudades que tivemos.
Mas, quando deste amor nos apossamos, os dias
correm e voam num instante...
Vivendo quer nos campos, na cidade, se sofre
a angústia imensa da saudade.
S.029.Se Alguem Telefonar - Jair Amorim/Alcyr Pires Vermelho
Se alguém
Alguém que eu sei
Prá mim telefonar
Não estou
Se alguém
A voz de alguém
Por mim mandar chamar
Não voltou
Essa noite não quero ninguém
Não escuto mentiras de amor
A promessa que vão me fazer
A melhor, sei de cor
Se alguém
Um certo alguém
De novo perguntar onde estou
Diga então que quem saiu
Recados não pediu
Nem deixou
Vá dizer se quiser que sumi
Devo andar a vagar por ai
Por favor posso chorar
Atenda em meu lugar
S.028.Samba de Suor e Ódio - Roberta Sá
Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.
Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor.
S.027.Samba Quadrado - Isolda/Milton Carlos
Eu fiz um samba quadrado pra você sentir
Que quanto maior a distância
Maior é o fim
Eu fiz da rua escura
Pedaço de lua pra te iluminar
Eu fiz de versos mais rimas
Palavras e cismas
Pra te chatear
Eu fiz samba quadrado pra você voltar
Eu fiz da viola a desculpa
Pra me consolar
Eu fiz do ontem o hoje
E do hoje o amanhã
Pra te ver aqui
Mas é bem melhor
Para o mundo eu chorar
Pra você eu mentir
Lourinha, gotinha d'água
Lourinha da minha mágoa
S.026.Se voce Quer - Roberto Livi/Roberto Carlos
Se você quer voltar p'ra mim
Não vai ser como era antes
Tem que ser tudo como eu quero
Senão não vamos ser amantes
Você bem sabe do que eu falo
O que sofrí já foi bastante.
Se você quer voltar p'ra mim
Condições eu não aceito
Você bem sabe que eu te quero
Mas não me fale desse jeito
Porque por bem você me leva
Mas dessa forma nada feito.
Mas eu não posso permitir
Esse amor a me ferir
Que me queiras quando queres
Que dividas teu carinho
Entre amigos e canções
E quem sabe com mulheres.
Mas eu sempre fui assim
Um boêmio um sonhador
Pela vida apaixonado
Ser assim não é defeito
Me assuma desse jeito
P'ra que eu fique do seu lado.
Se você quiser voltar
Se você quiser que eu volte.
Assinar:
Postagens (Atom)