Paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
lararilurilurá
paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
o Arnesto nus convidô,
pru samba, ele mora no Bráz
nóiz fumo e num incontremos ninguém
nóiz vortemos cuma baita de uma réiva,
da outra vez nóiz num vai mais
nóiz num semos tatu...
o Arnesto nus convidô,
pru samba, ele mora no Bráz
nóiz fumo e num incontremos ninguém
nóiz vortemos cuma baita de uma réiva,
da outra vez nóiz num vai mais
Noutro dia incontremos cum Arnesto,
que pediu discurpa mais nóiz num aceitemos
isso não se faiz Arnesto,
Nóiz não se importa,
mais você devia te punhado um recado na porta
Ansim:
"oi turma,
não deu pa ispelar,
não faiz mar adver que isso
e não tem importância."
"é mais Arnesto ta retoundando outra veiz
nóiz ti cara que ocê vai ve,
como é que ocê vai entra bem aqui co nóiz"
o Arnesto nus convidô,
pru samba, ele mora no Bráz
nóiz fumo e num incontremos ninguém
nóiz vortemos cuma baita de uma réiva,
da outra vez nóiz num vai mais
Noutro dia incontremos cum Arnesto,
que pediu discurpa mais nóiz num aceitemos
isso não se faiz Arnesto,
Nóiz não se importa,
mais você devia te punhado um recado na porta
paiz,
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paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
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lararilurilurá
paiz,
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paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
paiz,paiz,paiz,
Num faiz mar!
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
S.014.Saudosa Maloca - Adoniran Barbosa
SAUDOSA MALOCA
Se o senhor não tá lembrado
Da licença deu contar
Que aqui onde agora está esse adíficio arto,
era uma casa veia, um palacete assobradado.
Foi aqui seu moço que eu Mato Grosso e o Joca,
contruimos nossa maloca
Mas um dia eu nem quero me alembra,
veio os home com as ferramentas,
o dono mando derrubar
Peguemo tudo as nossas coisas,
e fumo pro meio da rua,
apreciar a demolição
Que tristeza que nois sentia,
cada tauba que caía,
duía no coração
Mato Grosso quis gritar,
mas em cima eu falei,
os home tá com a razão,
nois arranja otro lugar
Só se conformemo quando Joca falo:
"Deus dá o frio, conforme o cobertô"
E hoje nois pega paia, nas grama dos jardim
E pra esquecer nós cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
din din donde nos passemos os mais feliz de nossas vidas
Saudosa maloca, maloca querida,
din din donde nos passemos os mais feliz de nossas vidas
Se o senhor não tá lembrado
Da licença deu contar
Que aqui onde agora está esse adíficio arto,
era uma casa veia, um palacete assobradado.
Foi aqui seu moço que eu Mato Grosso e o Joca,
contruimos nossa maloca
Mas um dia eu nem quero me alembra,
veio os home com as ferramentas,
o dono mando derrubar
Peguemo tudo as nossas coisas,
e fumo pro meio da rua,
apreciar a demolição
Que tristeza que nois sentia,
cada tauba que caía,
duía no coração
Mato Grosso quis gritar,
mas em cima eu falei,
os home tá com a razão,
nois arranja otro lugar
Só se conformemo quando Joca falo:
"Deus dá o frio, conforme o cobertô"
E hoje nois pega paia, nas grama dos jardim
E pra esquecer nós cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
din din donde nos passemos os mais feliz de nossas vidas
Saudosa maloca, maloca querida,
din din donde nos passemos os mais feliz de nossas vidas
S.013.Samba da Benção - Vinícius de Moraes
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Põe um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Põe um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
S.012.Samba em Prelúdio - Vinícius de Moraes/Baden Powell
Eu sem você não tenho porquê
Porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar
Luar sem amor, amor sem se dar
Em sem você sou só desamor
Um barco sem mar, um campo sem flor
Tristeza que vai, tristeza que vem
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Ah, que saudade
Que vontade de ver renascer nossa vida
Volta, querida
Os meus braços precisam dos teus
Teus braços precisam dos meus
Estou tão sozinho
Tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar
Luar sem amor, amor sem se dar
Em sem você sou só desamor
Um barco sem mar, um campo sem flor
Tristeza que vai, tristeza que vem
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Ah, que saudade
Que vontade de ver renascer nossa vida
Volta, querida
Os meus braços precisam dos teus
Teus braços precisam dos meus
Estou tão sozinho
Tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
S.011.Súplica Cearense - Waldeck Artur de Macedo (Gordurinha)
Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o Senhor se zangou
E só por isso o sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Meu Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o Senhor se zangou
E só por isso o sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Meu Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará
S.010.Sei lá Mangueira - Paulinho da Viola/Herminio Bello de Carvalho
Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação
S.009.Só o Tempo - Paulinho da Viola
Largo a paixão
Nas horas em que me atrevo
E abro mão de desejos
Botando meus pés no chão
É só eu estar feliz
Acende uma ilusão
Quando percebe em meu rosto
As dores que não me fez
Ah, meu pobre coração
O amor é um segredo
E sempre chega em silêncio
Como a luz no amanhecer
Por isso eu deixo em aberto
Meu saldo de sentimentos
Sabendo que só o tempo
Ensina a gente a viver
Nas horas em que me atrevo
E abro mão de desejos
Botando meus pés no chão
É só eu estar feliz
Acende uma ilusão
Quando percebe em meu rosto
As dores que não me fez
Ah, meu pobre coração
O amor é um segredo
E sempre chega em silêncio
Como a luz no amanhecer
Por isso eu deixo em aberto
Meu saldo de sentimentos
Sabendo que só o tempo
Ensina a gente a viver
S.008.Se Acaso Voce Chegasse - Lupicinio Rodrigues/Felisberto Martins
Se acaso você chegasse
No meu chateu encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem de trocar a nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou
Eu falo porque essa dona já mora no meu barraco
à beira de um regato e de um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim vamos vivendo de amor
No meu chateu encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem de trocar a nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou
Eu falo porque essa dona já mora no meu barraco
à beira de um regato e de um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim vamos vivendo de amor
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
S.007.Samba da Minha Terra - Dorival Caymmi
O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole,
quando se canta todo mundo bole
Eu nasci com o samba
no samba me criei
do danado do samba
nunca me separei
Quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba no samba me criei
e do danado do samba nunca me separei
quando se canta todo mundo bole,
quando se canta todo mundo bole
Eu nasci com o samba
no samba me criei
do danado do samba
nunca me separei
Quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba no samba me criei
e do danado do samba nunca me separei
S.006.Sinal Fechado - Paulinho da Viola
– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!
S.005.Suite dos Pescadores - Dorival Caymmi
Minha jangada vai sair pro mar
Vou traballhar
Meu bem querer
Se Deus quiser
Quando eu voltar do mar
Um peixe bom
Eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
Adeus,adeus
Pescador não se esqueça de mim
Vou rezar prá tê bom tempo
Meu nego
Prá não tê tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada de alecrim
Pedro, Pedro, Pedro, Pedro!
Chegou, chegou, chegou, chegou!
Ninô, Ninô, Ninô, Ninô!
Zeca, Zeca, Zeca, Zeca!
Cadê vocês, homens de Deus?
Eu bem que disse a José
Não vá José
Não vá José!
Meu Deus
Com um tempo desses
Não se sai!
Quem vai pro mar
Quem vai pro marSUITE DOS PESCADORES
DORIVAL CAYMMI
Minha jangada vai sair pro mar
Vou traballhar
Meu bem querer
Se Deus quiser
Quando eu voltar do mar
Um peixe bom
Eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
Adeus,adeus
Pescador não se esqueça de mim
Vou rezar prá tê bom tempo
Meu nego
Prá não tê tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada de alecrim
Pedro, Pedro, Pedro, Pedro!
Chegou, chegou, chegou, chegou!
Ninô, Ninô, Ninô, Ninô!
Zeca, Zeca, Zeca, Zeca!
Cadê vocês, homens de Deus?
Eu bem que disse a José
Não vá José
Não vá José!
Meu Deus
Com um tempo desses
Não se sai!
Quem vai pro mar
Quem vai pro mar
Não vem!
É tão triste ver
Partir alguém
que a gente quer
Com tanto amor
e suportar a agonia
De esperar voltar
Viver olhando o céu e o mar
A incerteza a torturar
A gente fica só
Tão só
É triste esperar
Uma incelença entrou no Paraíso!
Uma incelença entrou no Paraíso!
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Não vem!
É tão triste ver
Partir alguém
que a gente quer
Com tanto amor
e suportar a agonia
De esperar voltar
Viver olhando o céu e o mar
A incerteza a torturar
A gente fica só
Tão só
É triste esperar
Uma incelença entrou no Paraíso!
Uma incelença entrou no Paraíso!
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Vou traballhar
Meu bem querer
Se Deus quiser
Quando eu voltar do mar
Um peixe bom
Eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
Adeus,adeus
Pescador não se esqueça de mim
Vou rezar prá tê bom tempo
Meu nego
Prá não tê tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada de alecrim
Pedro, Pedro, Pedro, Pedro!
Chegou, chegou, chegou, chegou!
Ninô, Ninô, Ninô, Ninô!
Zeca, Zeca, Zeca, Zeca!
Cadê vocês, homens de Deus?
Eu bem que disse a José
Não vá José
Não vá José!
Meu Deus
Com um tempo desses
Não se sai!
Quem vai pro mar
Quem vai pro marSUITE DOS PESCADORES
DORIVAL CAYMMI
Minha jangada vai sair pro mar
Vou traballhar
Meu bem querer
Se Deus quiser
Quando eu voltar do mar
Um peixe bom
Eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
Adeus,adeus
Pescador não se esqueça de mim
Vou rezar prá tê bom tempo
Meu nego
Prá não tê tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada de alecrim
Pedro, Pedro, Pedro, Pedro!
Chegou, chegou, chegou, chegou!
Ninô, Ninô, Ninô, Ninô!
Zeca, Zeca, Zeca, Zeca!
Cadê vocês, homens de Deus?
Eu bem que disse a José
Não vá José
Não vá José!
Meu Deus
Com um tempo desses
Não se sai!
Quem vai pro mar
Quem vai pro mar
Não vem!
É tão triste ver
Partir alguém
que a gente quer
Com tanto amor
e suportar a agonia
De esperar voltar
Viver olhando o céu e o mar
A incerteza a torturar
A gente fica só
Tão só
É triste esperar
Uma incelença entrou no Paraíso!
Uma incelença entrou no Paraíso!
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Não vem!
É tão triste ver
Partir alguém
que a gente quer
Com tanto amor
e suportar a agonia
De esperar voltar
Viver olhando o céu e o mar
A incerteza a torturar
A gente fica só
Tão só
É triste esperar
Uma incelença entrou no Paraíso!
Uma incelença entrou no Paraíso!
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
Adeus, irmão, adeus
Até o dia de Juizo
S.004.Samba de Orly - Chico Buarque
Vai, meu irmão
Pega esse avião
Você tem razão de correr assim
Desse frio, mas beija
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão
Pede perdão
Pela duração dessa temporada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
E se puder me manda
Uma notícia boa
Pede perdão
Pela omissão um tanto forçada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
Se puder me manda
Uma notícia boa
Pega esse avião
Você tem razão de correr assim
Desse frio, mas beija
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão
Pede perdão
Pela duração dessa temporada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
E se puder me manda
Uma notícia boa
Pede perdão
Pela omissão um tanto forçada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
Se puder me manda
Uma notícia boa
S.003.Sabor de Mim - Álvaro Carrilho
Tanto tempo desfrutamos desse amor
nossas almas se irmanaram tanto assim
e eu guardo teu sabor
porém tú levas também
sabor de mim
Se duvidas algúem que exista em teu viver
bastará ver em meus braços, meu olhar
tanta vida dei-te assim
e por força tú já tens
sabor de mim
Não pretendo ser teu dono
não sou nada
tenho medo de estar só
de viver... no abandono...
sou tão pobre quase nada posso dar
Passem muitos muitos anos tantos mais
eu não sei se existe amor na eternidade
porém lá tal como aqui
em tua boca levarás
sabor de mim
nossas almas se irmanaram tanto assim
e eu guardo teu sabor
porém tú levas também
sabor de mim
Se duvidas algúem que exista em teu viver
bastará ver em meus braços, meu olhar
tanta vida dei-te assim
e por força tú já tens
sabor de mim
Não pretendo ser teu dono
não sou nada
tenho medo de estar só
de viver... no abandono...
sou tão pobre quase nada posso dar
Passem muitos muitos anos tantos mais
eu não sei se existe amor na eternidade
porém lá tal como aqui
em tua boca levarás
sabor de mim
S.002.Saco de Feijão - Francisco Santana
Meu Deus mas para que tanto dinheiro
Dinheiro só pra gastar
Que saudade tenho do tempo de outrora
Que vida que eu levo agora
Já me sinto esgotado
E cansado de penar, meu Deus
Sem haver solução
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
Me diga gente
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
No tempo dos "derréis" e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro
Ai, ai, meu Deus
Dinheiro só pra gastar
Que saudade tenho do tempo de outrora
Que vida que eu levo agora
Já me sinto esgotado
E cansado de penar, meu Deus
Sem haver solução
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
Me diga gente
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
No tempo dos "derréis" e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro
Ai, ai, meu Deus
S.001.Sonho Meu - Ivone Lara/Délcio Carvalho
A Gb7 Bm
Sonho meu, sonho meu
E7 A
Vai buscar quem mora longe, sonho meu
Dbm Ebo Bm
Vai mostrar esta saudade, sonho meu
E7 A
Com a sua liberdade, sonho meu
Gb7 Bm
No meu céu a estrela-guia se perdeu
E7 A
A madrugada fria só me traz melancolia
E7/5+
Sonho meu
Bm E7 A
Sinto o canto da noite na boca do vento
Bm E7 A
Fazer a dança das flores no meu pensamento
A7 D
Traz a pureza de um samba
Ebo Dbm
Sentido, marcado de mágoas de amor
Gb7 Bm
Um samba que mexe o corpo da gente
E7 A
E o vento vadio embalando a flor
E7/5+
Sonho meu, sonho meu
E7 A
Vai buscar quem mora longe, sonho meu
Dbm Ebo Bm
Vai mostrar esta saudade, sonho meu
E7 A
Com a sua liberdade, sonho meu
Gb7 Bm
No meu céu a estrela-guia se perdeu
E7 A
A madrugada fria só me traz melancolia
E7/5+
Sonho meu
Bm E7 A
Sinto o canto da noite na boca do vento
Bm E7 A
Fazer a dança das flores no meu pensamento
A7 D
Traz a pureza de um samba
Ebo Dbm
Sentido, marcado de mágoas de amor
Gb7 Bm
Um samba que mexe o corpo da gente
E7 A
E o vento vadio embalando a flor
E7/5+
B.035.Boneca de Pixe - Ary Barroso
Venho danado com meus calo quente
Quse enforcado no meu colarinho
Venho empurrando quase toda a gente, Eh! Eh!
Pra ver meu benzinho. Eh! Eh! Pra ver meu benzinho
Nego tu veio quase num arranco
Cheio de dedo dentro dessas luva
Bem que o ditado diz: nego de branco (Eh! Eh!)
É sinar de chuva. Eh! Eh! É sinar de chuva
Da cor do azeviche, da jaboticaba
Boneca de piche, é tu que me acaba
Sou preto e meu gosto, ninguém me contesta,
Mas há muito branco com pinta na testa
Tem português assim nas minhas água
Que culpa eu tenho de ser boa mulata
Nego se tu borrece minhas mágoa (Eh! Eh!)
Eu te dou a lata. Eh! Eh! Eu te dou lata
Não me farseia ó muié canaia,
Se tu me engana vai haver banzé
Eu te sapeco dois rabo-de-arraia, muié (Eh!, Eh!)
E te piso o pé. Eh! Eh! E te piso o pé
Da cor do azeviche, da jabuticaba
Boneca de piche, sou eu que te acaba
Tu é preto e teu gosto ninguém te contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
Sou preto e meu gosto ninguém me contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
Quse enforcado no meu colarinho
Venho empurrando quase toda a gente, Eh! Eh!
Pra ver meu benzinho. Eh! Eh! Pra ver meu benzinho
Nego tu veio quase num arranco
Cheio de dedo dentro dessas luva
Bem que o ditado diz: nego de branco (Eh! Eh!)
É sinar de chuva. Eh! Eh! É sinar de chuva
Da cor do azeviche, da jaboticaba
Boneca de piche, é tu que me acaba
Sou preto e meu gosto, ninguém me contesta,
Mas há muito branco com pinta na testa
Tem português assim nas minhas água
Que culpa eu tenho de ser boa mulata
Nego se tu borrece minhas mágoa (Eh! Eh!)
Eu te dou a lata. Eh! Eh! Eu te dou lata
Não me farseia ó muié canaia,
Se tu me engana vai haver banzé
Eu te sapeco dois rabo-de-arraia, muié (Eh!, Eh!)
E te piso o pé. Eh! Eh! E te piso o pé
Da cor do azeviche, da jabuticaba
Boneca de piche, sou eu que te acaba
Tu é preto e teu gosto ninguém te contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
Sou preto e meu gosto ninguém me contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
B.034.Bem Querer - Chico Buarque
Quando o meu bem-querer me vir
Estou certa que há de vir atrás
Há de me seguir por todos
Todos, todos, todos o umbrais
E quando o seu bem-querer mentir
Que não vai haver adeus jamais
Há de responder com juras
Juras, juras, juras imorais
E quando o meu bem-querer sentir
Que o amor é coisa tão fugaz
Há de me abraçar com a garra
A garra, a garra, a garra dos mortais
E quando o seu bem-querer pedir
Pra você ficar um pouco mais
Há que me afagar com a calma
A calma, a calma, a calma dos casais
E quando o meu bem-querer ouvir
O meu coração bater demais
Há de me rasgar com a fúria
A fúria, a fúria, a fúria dos animais
E quando o seu bem-querer dormir
Tome conta que ele sonhe em paz
Como alguém que lhe apagasse a luz
Vedasse a porta e abrisse o gás
Estou certa que há de vir atrás
Há de me seguir por todos
Todos, todos, todos o umbrais
E quando o seu bem-querer mentir
Que não vai haver adeus jamais
Há de responder com juras
Juras, juras, juras imorais
E quando o meu bem-querer sentir
Que o amor é coisa tão fugaz
Há de me abraçar com a garra
A garra, a garra, a garra dos mortais
E quando o seu bem-querer pedir
Pra você ficar um pouco mais
Há que me afagar com a calma
A calma, a calma, a calma dos casais
E quando o meu bem-querer ouvir
O meu coração bater demais
Há de me rasgar com a fúria
A fúria, a fúria, a fúria dos animais
E quando o seu bem-querer dormir
Tome conta que ele sonhe em paz
Como alguém que lhe apagasse a luz
Vedasse a porta e abrisse o gás
B.033.Bodas de Prata - Roberto Martins/Mário Rossi
Beijando teus lindos cabelos
Que a neve do tempo marcou
Eu tenho nos olhos molhados
A imagem que nada mudou
Estavas vestida de noiva
Sorrindo e querendo chorar
Feliz, assim, olhando para mim
Que nunca deixei de te amar
Vinte e cinco anos vamos festejar de união
E a felicidade continua em meu coração
Vai crescendo sempre mais o meu amor por ti
Eu também fiquei mais velho e quase não senti
Vinte e cinco anos de veneração e prazer
Pois até nos momentos de dor
O teu coração me faz compreender
Que a vida é bem pequena para tanto amor
Estavas vestida de noiva
Sorrindo e querendo chorar
Feliz, assim, olhando para mim
Que nunca deixei de te amar
Que a neve do tempo marcou
Eu tenho nos olhos molhados
A imagem que nada mudou
Estavas vestida de noiva
Sorrindo e querendo chorar
Feliz, assim, olhando para mim
Que nunca deixei de te amar
Vinte e cinco anos vamos festejar de união
E a felicidade continua em meu coração
Vai crescendo sempre mais o meu amor por ti
Eu também fiquei mais velho e quase não senti
Vinte e cinco anos de veneração e prazer
Pois até nos momentos de dor
O teu coração me faz compreender
Que a vida é bem pequena para tanto amor
Estavas vestida de noiva
Sorrindo e querendo chorar
Feliz, assim, olhando para mim
Que nunca deixei de te amar
B.032.Bate Coração - Cecéu
Bate bate bate coração
Dentro desse velho peito
Voce já tá acostumado
A ser maltratado
A não ter direitos
Bate bate bate coração
Não ligue deixe quem quiser falar
Porque o que se leva dessa vida coração
É o amor que a gente tem pra dar
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
Oi tum, tum bate coração
Oi tum, coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas só deságuam para o mar
Meus olhos vivem cheios d'agua
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas
Mas meu coração só tem amor
Amor diveras mesmo pra valer
Por isso a gente pena, sofre chora coração
E morre todo dia sem saber
Por isso a gente pena, sofre chora coração
E morre todo dia sem saber
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas só deságuam para o mar
Meus olhos vivem cheios d'agua
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas
Mas meu coração só tem amor
Amor diveras mesmo pra valer
Por isso a gente pena, sofre, chora coração
E morre todo dia sem saber
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
Dentro desse velho peito
Voce já tá acostumado
A ser maltratado
A não ter direitos
Bate bate bate coração
Não ligue deixe quem quiser falar
Porque o que se leva dessa vida coração
É o amor que a gente tem pra dar
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
Oi tum, tum bate coração
Oi tum, coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas só deságuam para o mar
Meus olhos vivem cheios d'agua
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas
Mas meu coração só tem amor
Amor diveras mesmo pra valer
Por isso a gente pena, sofre chora coração
E morre todo dia sem saber
Por isso a gente pena, sofre chora coração
E morre todo dia sem saber
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas só deságuam para o mar
Meus olhos vivem cheios d'agua
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas
Mas meu coração só tem amor
Amor diveras mesmo pra valer
Por isso a gente pena, sofre, chora coração
E morre todo dia sem saber
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
B.031.Baile da Saudade - Palemira/Z.Marinoso
Ai! Que saudade eu tenho dos bailes de outrora
das valsas bem rodadas de Branca e de Aurora
das rondas de serestas nas noites de lua
dos jovens namorados aos pares na rua
Já não se dança mais estas valsas tão lindas
A falta que nos faz, que lembranças infindas
Evocação divina da lira sonora,
o baile da saudade dançamos agora
Que saudade da retreta, espartilho, bengala e palheta
do bondinho, do cem réis, das varandas e dos coronéis.
das valsas bem rodadas de Branca e de Aurora
das rondas de serestas nas noites de lua
dos jovens namorados aos pares na rua
Já não se dança mais estas valsas tão lindas
A falta que nos faz, que lembranças infindas
Evocação divina da lira sonora,
o baile da saudade dançamos agora
Que saudade da retreta, espartilho, bengala e palheta
do bondinho, do cem réis, das varandas e dos coronéis.
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