Se você quer me namorar
Enfrento mar,
Correria e trânsito
No sufoco grito rá
Um saravá
E se não der
Viro satã
Dou a mão à política
Cética
Crítica
Ou pratico o ramadã
Mas se você disser que não
Não largo mão
Desse jeito lânguido
Fico chato pra comer
A rua vem me ver
Não quero
Vou deixar a saudade lamber
O que ia ser mel
E sal virou
Meu bem
Sem você pra que o mar
Mesmo as estrelas
Hão de brilhar
Tão cheias de dúvidas
Na luz dos olhos meus
O que era pra bater
Bateu
Coração não dorme
E é quase de manhã.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Q.024.Queixa - Caetano Veloso
Um amor assim delicado
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza
Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água
Ondas, desejos de vingança
Dessa desnatureza
Bateu forte sem esperança
Contra a tua dureza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria
Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza
Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água
Ondas, desejos de vingança
Dessa desnatureza
Bateu forte sem esperança
Contra a tua dureza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria
Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Q.023.Quase - Mirabeau/Jorge Gonçalves
Foi pensando em voce
que eu escrevi esta triste canção
Foi pensando em voce
que é o meu tormento
a minha paixão
é nesses versos
que eu quero dizer
o amor profundo que eu sinto
por voce
seu olhar me fascina
oh como eu vivo a sofrer
quase que eu disse agora
o seu nome sem querer
não quero que zombe
de nós toda essa gerite
é por sua causa
que eu estou tão diferente
Bem pertinho de mim ele está
me ouvindo cantar
bem juntinho dele eu estou
morrendo de amor
que eu escrevi esta triste canção
Foi pensando em voce
que é o meu tormento
a minha paixão
é nesses versos
que eu quero dizer
o amor profundo que eu sinto
por voce
seu olhar me fascina
oh como eu vivo a sofrer
quase que eu disse agora
o seu nome sem querer
não quero que zombe
de nós toda essa gerite
é por sua causa
que eu estou tão diferente
Bem pertinho de mim ele está
me ouvindo cantar
bem juntinho dele eu estou
morrendo de amor
A.040.Álibe - Djavan
Havia mais que um desejo
A força do beijo
Por mais que vadia
Não sacia mais
Meus olhos lacrimejam teu corpo
Exposto à mentira do calor da ira
No afã de um desejo que não contraíra
No amor, a tortura está por um triz
Mas gente atura e até se mostra feliz
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Havia mais que um desejo
A força do beijo
Por mais que vadia
Não sacia mais
Meus olhos lacrimejam teu corpo
Exposto à mentira do calor da ira
No afã de um desejo que não contraíra
No amor, a tortura está por um triz
Mas gente atura e até se mostra feliz
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Havia mais que um desejo
A.039.Alegria, Alegria - Caetano Veloso
Caminhando contra o vento,
Sem lenço, sem documento
no sol de quase dezembro eu vou.
O sol se reparte em crimes,
espaçonaves, guerrilhas,
em Cardinales bonitas, eu vou.
Em caras de presidentes,
em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras,
bomba e Brigite Bardot
O sol nas bancas de revistas
me enche de alegria
e preguiça, que lê tanta notícia, eu vou.
Por entre fotos e nomes
os olhos cheios de cores
o peito cheio de amores vãos.
Eu vou, por que não? Por que não?
Ela pensa em casamento
eu nunca mais fui à Escola
Sem lenço, sem documento, eu vou.
Eu tomo uma coca-cola
ela pensa em casamento
E uma cançao me consola, eu vou.
Por entre fotos e nomes
sem livros e sem fuzil
sem fome, sem telefone
no coração do Brasil
Ela nem sabe até
pensei em cantar na televisao
O Sol é tão bonito,
eu vou sem lenço, sem documento,
nada no bolso ou nas mãos.
Eu quero seguir vivendo amor!
Eu vou, por que não?
Por que não?
Por que não?...
Sem lenço, sem documento
no sol de quase dezembro eu vou.
O sol se reparte em crimes,
espaçonaves, guerrilhas,
em Cardinales bonitas, eu vou.
Em caras de presidentes,
em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras,
bomba e Brigite Bardot
O sol nas bancas de revistas
me enche de alegria
e preguiça, que lê tanta notícia, eu vou.
Por entre fotos e nomes
os olhos cheios de cores
o peito cheio de amores vãos.
Eu vou, por que não? Por que não?
Ela pensa em casamento
eu nunca mais fui à Escola
Sem lenço, sem documento, eu vou.
Eu tomo uma coca-cola
ela pensa em casamento
E uma cançao me consola, eu vou.
Por entre fotos e nomes
sem livros e sem fuzil
sem fome, sem telefone
no coração do Brasil
Ela nem sabe até
pensei em cantar na televisao
O Sol é tão bonito,
eu vou sem lenço, sem documento,
nada no bolso ou nas mãos.
Eu quero seguir vivendo amor!
Eu vou, por que não?
Por que não?
Por que não?...
A.038.Ai Mineirinha - Edinho Paraguassú
Ai mineirinha, mineirinha meu amor
Na roda do teu cabelo
Corre água e nasce flor
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Uma mineira na florada do zequinha
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Come cualhada, queijo fresco e requeijão
Ai mineirinha, mineirinha meu amor
Na roda do teu cabelo
Corre água e nasce flor
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Uma mineira só pra me fazer carinho
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Casar com ela só pra nóis viver sozinho
Ai mineirinha, mineirinha meu amor
Na roda do teu cabelo
Corre água e nasce flor
Na roda do teu cabelo
Corre água e nasce flor
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Uma mineira na florada do zequinha
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Come cualhada, queijo fresco e requeijão
Ai mineirinha, mineirinha meu amor
Na roda do teu cabelo
Corre água e nasce flor
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Uma mineira só pra me fazer carinho
Ai eu queria
Ai o que é que oce queria
Casar com ela só pra nóis viver sozinho
Ai mineirinha, mineirinha meu amor
Na roda do teu cabelo
Corre água e nasce flor
A.037.Ai que Saudade de Ocê - Vital Farias
Não se admire se um dia
um beija flor invadir
a porta da tua casa
te der um beijo e partir
fui eu quem mandei o beijo
que é pra matar meu desejo
faz tempos que não te vejo
ai que saudade de ocê.
Se um dia voce se lembrar
escreva uma carta pra mim
bote logo no correio
com frases dizendo assim:
faz tempos que não te vejo
Quero matar meu desejo
te mando um monte de beijos
ai que saudade de ocê
E se quiser recordar
aquele nosso namoro
quando eu ia viajar
voce caia no choro,
eu chorando pela estrada
mas o que eu posso fazer
trabalhar é minha sina
eu gosto mesmo é de ôce.
um beija flor invadir
a porta da tua casa
te der um beijo e partir
fui eu quem mandei o beijo
que é pra matar meu desejo
faz tempos que não te vejo
ai que saudade de ocê.
Se um dia voce se lembrar
escreva uma carta pra mim
bote logo no correio
com frases dizendo assim:
faz tempos que não te vejo
Quero matar meu desejo
te mando um monte de beijos
ai que saudade de ocê
E se quiser recordar
aquele nosso namoro
quando eu ia viajar
voce caia no choro,
eu chorando pela estrada
mas o que eu posso fazer
trabalhar é minha sina
eu gosto mesmo é de ôce.
A.036.Ai que Saudade da Amélia - Ataulfo Alves
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe
O que é consciência
Vão vê que eu
Sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai, Meu Deus,
Que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome
Ao meu lado
E achava bonito não ter
O que comer
E quando me via contrariado
Dizia meu filho o que há de fazer
Amélia não tinha
A menor vaidade
Amélia é que era
Mulher de verdade
Amélia não tinha
A menor vaidade
Amélia é que era
Mulher de verdade
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe
O que é consciência
Vão vê que eu
Sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai, Meu Deus,
Que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome
Ao meu lado
E achava bonito não ter
O que comer
E quando me via contrariado
Dizia meu filho o que há de fazer
Amélia não tinha
A menor vaidade
Amélia é que era
Mulher de verdade
Amélia não tinha
A menor vaidade
Amélia é que era
Mulher de verdade
A.035.Águas de Março - Tom Jobim
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma ponta é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma ponta é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
A.034.Agora é Cinza - Bide/Marçal
Você partiu
Saudades me deixou
Eu chorei
O nosso amor
Foi uma chama,
Que o sopro do passado
Desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado
E nada mais!...
Você
Partiu de madrugada
E não me disse nadaAGORA É CINZA
BIDE/MARÇAL
Você partiu
Saudades me deixou
Eu chorei
O nosso amor
Foi uma chama,
Que o sopro do passado
Desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado
E nada mais!...
Você
Partiu de madrugada
E não me disse nada
Isto não se faz
Me deixou cheio de saudades
E paixão
Não me conformo
Com a sua ingratidão
-Chorei porque.
Agora
Desfeito o nosso amor
Eu vou chorar de dor
Não posso esquecer
Vou viver distante dos teus olhos
Oh!querida
Não me deu
Um adeus por despedida!
-Chorei porque.
Isto não se faz
Me deixou cheio de saudades
E paixão
Não me conformo
Com a sua ingratidão
-Chorei porque.
Agora
Desfeito o nosso amor
Eu vou chorar de dor
Não posso esquecer
Vou viver distante dos teus olhos
Oh!querida
Não me deu
Um adeus por despedida!
-Chorei porque.
Saudades me deixou
Eu chorei
O nosso amor
Foi uma chama,
Que o sopro do passado
Desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado
E nada mais!...
Você
Partiu de madrugada
E não me disse nadaAGORA É CINZA
BIDE/MARÇAL
Você partiu
Saudades me deixou
Eu chorei
O nosso amor
Foi uma chama,
Que o sopro do passado
Desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado
E nada mais!...
Você
Partiu de madrugada
E não me disse nada
Isto não se faz
Me deixou cheio de saudades
E paixão
Não me conformo
Com a sua ingratidão
-Chorei porque.
Agora
Desfeito o nosso amor
Eu vou chorar de dor
Não posso esquecer
Vou viver distante dos teus olhos
Oh!querida
Não me deu
Um adeus por despedida!
-Chorei porque.
Isto não se faz
Me deixou cheio de saudades
E paixão
Não me conformo
Com a sua ingratidão
-Chorei porque.
Agora
Desfeito o nosso amor
Eu vou chorar de dor
Não posso esquecer
Vou viver distante dos teus olhos
Oh!querida
Não me deu
Um adeus por despedida!
-Chorei porque.
A.033.Agora Falando Sério - Chico Buarque
Agora falando sério
Eu queria não cantar
A cantiga bonita
Que se acredita que o mal espanta
Dou um chute no lirismo, um pega no cachorro e um tiro
no sabiá
Dou um fora no violino, faço a mala e corro pra não
ver banda passar
Agora falando sério Eu queria não mentir
Não queria enganar, driblar, iludir tanto desencanto
E você que está me ouvindo Quer saber o que está
havendo com as flores do meu quintal?
O amor-perfeito, traindo, a sempre-viva, morrendo, e a
rosa, cheirando mal
Agora falando sério
Preferia não falar
Nada que distraísse o sono difícil, como acalanto
Eu quero fazer silêncio
Um silêncio tão doente do vizinho reclamar
E chamar polícia e médico e o síndico do meu prédio
pedindo para eu cantar
Agora falando sério
Eu queria não cantar, falando sério
Agora falando sério
Preferia não falar, falando sério
Eu queria não cantar
A cantiga bonita
Que se acredita que o mal espanta
Dou um chute no lirismo, um pega no cachorro e um tiro
no sabiá
Dou um fora no violino, faço a mala e corro pra não
ver banda passar
Agora falando sério Eu queria não mentir
Não queria enganar, driblar, iludir tanto desencanto
E você que está me ouvindo Quer saber o que está
havendo com as flores do meu quintal?
O amor-perfeito, traindo, a sempre-viva, morrendo, e a
rosa, cheirando mal
Agora falando sério
Preferia não falar
Nada que distraísse o sono difícil, como acalanto
Eu quero fazer silêncio
Um silêncio tão doente do vizinho reclamar
E chamar polícia e médico e o síndico do meu prédio
pedindo para eu cantar
Agora falando sério
Eu queria não cantar, falando sério
Agora falando sério
Preferia não falar, falando sério
A.032.Assim que se faz - Daniel Carlomagno
Você vive inventando maneira
De dizer sempre não pra dizer que me quer
Fazendo uma grande besteira
Desistir sem saber sem tentar sem viver
Isso já tá virando novela
Não precisa assistir pra saber o final
Vem pra mim, então, eu vou lhe mostrar
Vem pra mim, então, eu vou lhe mostrar
É assim que se faz, é assim que se ama
Assim te quero tanto, eu te quero bem
É assim que se faz, é assim que se ama
De dizer sempre não pra dizer que me quer
Fazendo uma grande besteira
Desistir sem saber sem tentar sem viver
Isso já tá virando novela
Não precisa assistir pra saber o final
Vem pra mim, então, eu vou lhe mostrar
Vem pra mim, então, eu vou lhe mostrar
É assim que se faz, é assim que se ama
Assim te quero tanto, eu te quero bem
É assim que se faz, é assim que se ama
A.031.Amores de Filme - Helena Elis
Desde a solidão ao que há de mais gosto na vida,
Eu te adoro
E isso não termina da noite para o dia
E acho até que nunca mais
Já vi tudo – Você é um daqueles amores de filme
Imagine uma varanda,
Uma cadeira, um velhinho
Vou falar de você para
Os meus netinhos
Já vi tudo – Você é um daqueles amores de livro,
Imagine um poeta, uma tristeza, uns versinhos
Ficaria uma velha contente
Ao seu ladinho
Mas você vira a página
E eu permaneço lá
Refrão
A saudade é tudo aquilo que eu esperei do amor
O amor que eu juntei pra te dar
E você não deixou
Você é a criatura
Que eu quis ver mais feliz
Te amei demais
Só não te amei mais
Porque você não quis
E esse amor ainda vibra
Como som nas caixas
Esse amor ainda toca
Como essa música no rádio
Agora pra você, amor
Eu te adoro
E isso não termina da noite para o dia
E acho até que nunca mais
Já vi tudo – Você é um daqueles amores de filme
Imagine uma varanda,
Uma cadeira, um velhinho
Vou falar de você para
Os meus netinhos
Já vi tudo – Você é um daqueles amores de livro,
Imagine um poeta, uma tristeza, uns versinhos
Ficaria uma velha contente
Ao seu ladinho
Mas você vira a página
E eu permaneço lá
Refrão
A saudade é tudo aquilo que eu esperei do amor
O amor que eu juntei pra te dar
E você não deixou
Você é a criatura
Que eu quis ver mais feliz
Te amei demais
Só não te amei mais
Porque você não quis
E esse amor ainda vibra
Como som nas caixas
Esse amor ainda toca
Como essa música no rádio
Agora pra você, amor
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